Depois do post inicial sobre esta temática ter sido escrito no dia 8 de Janeiro e o segundo no dia 23 de Fevereiro, cumpro aqui mais uma etapa da minha promessa.
A banda de Rock-Progressivo Genesis deu-nos, em 1974, um dos maiores exemplos de álbum conceptual surrealista, com o enorme The Lamb Lies Down on Broadway, que marcou também o final da ligação de Peter Gabriel com a banda. Na história escrita por Gabriel, o personagem principal é o jovem Rael, que se vê num mundo com criaturas bizarras para tentar salvar o seu irmão John. Em relatos do próprio Gabriel, muitas das situações, pormenores e locais derivam directamente dos seus sonhos, o que põe este trabalho num registo claramente surrealista, se tomarmos como certo o Sonho como uma das bases fundamentais da criação artística do Surrealismo.
Vamos então fazer uma viagem lírica através deste álbum, analisando algumas letras do álbum, começando pela faixa 1, The Lamb Lies Down on Broadway (O Cordeiro Deita-se na Broadway):
Night-time's flyers feel their pains
Drug store take down the chains
Metal motion comes in bursts
But the gas station can quench that thirst
(Os voadores da noite sentem as suas dores
As drogarias eliminam as correntes
Movimento metálico fica em chamas
Mas a bomba de gasolina pode arrefecer essa sede.)
Usando as já usuais referências à Pintura, posso referir as paisagens obscuras de James Gleeson. Voltando de novo à música, avançamos com a já aqui falada Carpet Crawlers (Rastejadores do Tapete):
Mild mannered supermen are held in kryptonite,
And the wise and foolish virgins giggle with their bodies glowing
Bright.
Through a door a harvest feast is lit by candlelight;
Its the bottom of a staircase that spirals out of sight.
The carpet crawlers heed their callers:
We've got to get in to get out (x3)
(Superhomens de modos suaves estão dominados na kryptonite,
E prudentes e tolas virgens gargalham com seus corpos ardendo de desejo.
Através de uma porta uma festa da colheita é iluminada por um candeeiro;
No inicio da escada que foge da visão em espiral.
Os rastejadores do tapete atendem quem os chama:
Nós temos que entrar para sair/escapar (x3) )
Mais uma vez uma autêntica visão apocalíptica é o que nos apodera quando dissecamos esta letra. Saltando agora para a última música do álbum, a agradável It:
It is the jigsaw. It is purple haze.
It never stays in one place, but it's not a passing phase,
It is in the singles bar, in the distance of the face
It is in between the cages, it is always in a space
It is here. It is now.
(É a serra. É a neblina púrpura.
Nunca fica num só sitio, mas não é uma fase de passagem,
Está nos bar de solteiros, na distância da cara
Está entre as jaulas, está sempre num espaço
Está aqui. Agora.)
Versos de uma cadência impressionante, encriptados com metáforas dignas do génio de Gabriel. Em toda a obra da banda, mas principalmente nesta obra-prima de Peter Gabriel, o Surrealismo encontra-se mais uma vez com a música. E de uma forma extremamente acessível.
Devido a erros com o Boomp3, não vos consigo dar música. No entanto deixo-vos o link para as duas primeiras músicas:
The Lamb Lies Down on Broadway
Carpet Crawlers
sábado, maio 31, 2008
The Holloys
Esta é uma banda americana, de um circuito claramente urderground, e que eu conheci devido à presença na banda de duas figuras mais mediáticas, que são Jon Theodore (ex-The Mars Volta, ex-Golden) e Tony Hajjar (ex-At the Drive-in e actual Sparta). Segundo a banda não há ex-membros, mas sim membros que tocam com a banda em determinado momentos e membros que não estão a tocar com a banda. Caso queiram saber, Theodore não está de momento a tocar ao vivo com os The Holloys, enquanto que Hajjar está.
Esta banda não é facilmente "categorizável". Autodefinem-se no MySpace como Trance, mas de longe ficam por aqui. É uma banda que eu afirmaria que produz um dub mais eléctrico, muito ambiental e com rasgos psicadélicos. Os efeitos aqui são muito apreciados, e o baixo tem muito poder no som desta banda que tem apenas dois concertos marcados, ambos para Junho.
A parte muito gira é que podem fazer o download de 2 temas no MySpace da banda, e 17 downloads (sendo que um deles inclui 5 faixas) no Site Oficial.
Esta banda não é facilmente "categorizável". Autodefinem-se no MySpace como Trance, mas de longe ficam por aqui. É uma banda que eu afirmaria que produz um dub mais eléctrico, muito ambiental e com rasgos psicadélicos. Os efeitos aqui são muito apreciados, e o baixo tem muito poder no som desta banda que tem apenas dois concertos marcados, ambos para Junho.
A parte muito gira é que podem fazer o download de 2 temas no MySpace da banda, e 17 downloads (sendo que um deles inclui 5 faixas) no Site Oficial.
sexta-feira, maio 30, 2008
Cool Jazz Fest
E mais um concerto de Kings of Convenience, por exemplo
Arranca já em Julho a próxima edição do Cool Jazz Fest, cujo cartaz - muito bem composto, sim senhor - já foi revelado pela entidade organizadora. A "festa" (que não chega a ser um festival, mas sim um conjunto de concertos bem catitas) decorrerá repartidamente, ainda que durante dias diferentes, em Oeiras, Mafra e Cascais.
Eis o dito cartaz - e já agora o preço dos bilhetes:
CASCAIS (CIDADELA)
18 Julho - Lizz Wright (22h00) - entre 25 e 30€
24 Julho - Kings of Convenience (22h00) - 30€
25 Julho - Pink Martini (22h00) - 30€
OEIRAS (JARDIM DO MARQUÊS DO POMBAL)
6 Julho - Herbie Hancock (22h00) - entre 25 e 40€
11 Julho - Mayra Andrade (22h00) - entre 25 e 35€
26 Julho - Caetano Veloso (22h00) - entre 20 e 50€
30 Julho - Diana Krall (22h00) - entre 25 e 60€
MAFRA (JARDIM DO CERCO)
12 Julho - Ana Moura e convidados (22h00) - entre 15 e 30€
16 Julho - Jorge Palma (22h00) - entre 15 e 30€
17 Julho - Madeleine Peyroux (22h00) - entre 15 e 35€
Arranca já em Julho a próxima edição do Cool Jazz Fest, cujo cartaz - muito bem composto, sim senhor - já foi revelado pela entidade organizadora. A "festa" (que não chega a ser um festival, mas sim um conjunto de concertos bem catitas) decorrerá repartidamente, ainda que durante dias diferentes, em Oeiras, Mafra e Cascais.
Eis o dito cartaz - e já agora o preço dos bilhetes:
CASCAIS (CIDADELA)
18 Julho - Lizz Wright (22h00) - entre 25 e 30€
24 Julho - Kings of Convenience (22h00) - 30€
25 Julho - Pink Martini (22h00) - 30€
OEIRAS (JARDIM DO MARQUÊS DO POMBAL)
6 Julho - Herbie Hancock (22h00) - entre 25 e 40€
11 Julho - Mayra Andrade (22h00) - entre 25 e 35€
26 Julho - Caetano Veloso (22h00) - entre 20 e 50€
30 Julho - Diana Krall (22h00) - entre 25 e 60€
MAFRA (JARDIM DO CERCO)
12 Julho - Ana Moura e convidados (22h00) - entre 15 e 30€
16 Julho - Jorge Palma (22h00) - entre 15 e 30€
17 Julho - Madeleine Peyroux (22h00) - entre 15 e 35€
quinta-feira, maio 29, 2008
CocoRosie - God Has A Voice, She Speaks Through Me
Depois do álbum de 2007, The Adventures of Ghosthorse and Stillborn, o duo americano marca o regresso aos registos discográficos com o single "God Has A Voice, She Speaks Through Me", vendido em formato digital pela editora Touch and Go (de qualquer forma, é passível de audição no Myspace das meninas). Há rumores a circular sobre um novo álbum, já a ser trabalhado pelas irmãs Casady, que, em semelhança ao novo registo, será uma "[exploração] de música espiritual de dança, conduzida por melodias oceânicas e apocalípticas."
Espera-se que o novo registo discográfico das CocoRosie esteja pronto e seja editado em meados de 2009.
«A Fraude do Myspace»
Já ouviram falar? Se não, acompanhem-me nesta leitura (que para mim é mais escrita, mas enfim...).
Quantas vezes não foram a um Myspace e pensaram "ena, tantas vezes que já se ouviu esta música... deixa cá ouvir também, que deve ser interessante"? Algumas, certamente. Então imaginem que há uma forma qualquer de aumentar o número de 'plays' que aparecem, a qual apenas exige um montante de dinheiro para ser accionada. Ora, uma banda qualquer não tem dinheiro... De qualquer forma, esses meios existem realmente:
«Pelos vistos, a trafulhice de aumentar artificialmente o número de plays no MySpace é uma prática generalizada da indústria discográfica, em particular das bandas e editoras de maior dimensão. Apesar do site da TuneBoom Pro, uma empresa especializada nesse tipo de serviços “escuros” ter desaparecido misteriosamente depois do esquema ter sido publicamente revelado, Eliot Van Busbirk do Listening Post recebeu uma mensagem de um leitor com uma lista de 46 alternativas para manipular o número de vezes que as músicas de um artista são reproduzidas via streming a partir do MySpace», diz-nos o site Remixtures (clicar para ver o artigo todo).
E tem-se falado por aí, nesse mundo que é a Internet, numa espécie de editora do Myspace, coisa sobre a qual, confesso, pouco sei. Mas é, definitivamente, uma agravante se tivermos em conta que perante esta situação, o Myspace nada faz.
Ao que parece, os hypes são predefinidos.
Quantas vezes não foram a um Myspace e pensaram "ena, tantas vezes que já se ouviu esta música... deixa cá ouvir também, que deve ser interessante"? Algumas, certamente. Então imaginem que há uma forma qualquer de aumentar o número de 'plays' que aparecem, a qual apenas exige um montante de dinheiro para ser accionada. Ora, uma banda qualquer não tem dinheiro... De qualquer forma, esses meios existem realmente:
«Pelos vistos, a trafulhice de aumentar artificialmente o número de plays no MySpace é uma prática generalizada da indústria discográfica, em particular das bandas e editoras de maior dimensão. Apesar do site da TuneBoom Pro, uma empresa especializada nesse tipo de serviços “escuros” ter desaparecido misteriosamente depois do esquema ter sido publicamente revelado, Eliot Van Busbirk do Listening Post recebeu uma mensagem de um leitor com uma lista de 46 alternativas para manipular o número de vezes que as músicas de um artista são reproduzidas via streming a partir do MySpace», diz-nos o site Remixtures (clicar para ver o artigo todo).
E tem-se falado por aí, nesse mundo que é a Internet, numa espécie de editora do Myspace, coisa sobre a qual, confesso, pouco sei. Mas é, definitivamente, uma agravante se tivermos em conta que perante esta situação, o Myspace nada faz.
Ao que parece, os hypes são predefinidos.
Novo álbum dos Fratellis
O segundo álbum da banda de Glasgow, que foi em 2006 considerada pela NME como a melhor nova banda da Grã-Bretanha, está aí a sair. Depois de Costello Music, Here we Stand, já nas lojas a partir de 9 de Junho. Entretanto podem ir ouvindo um cheirinho do primeiro single Mistress Mabel no myspace.
quarta-feira, maio 28, 2008
Jesu & Envy - Split
Justin Broadrick, mentor do projecto Jesu, está de volta, desta vez com ajuda nipónica. Jesu e Envy vão editar um split via Hydrahead, editora do senhor Aaron Turner, dos Isis. Curiosamente, diz-nos o Amplificasom que o artwork deste novo trabalho é feito por esse senhor.
Ainda não foram adiantadas datas para o lançamento do Split, por isso é questão de ficarmos atentos.
Ainda não foram adiantadas datas para o lançamento do Split, por isso é questão de ficarmos atentos.
terça-feira, maio 27, 2008
Sigur Rós - novo álbum
O novo álbum dos Sigur Rós sai dia 23 de Junho e dá pelo nome de með suð í eyrum við spilum endalaust. Apesar de maioria do álbum ser cantado na língua mãe da banda, podemos esperar uma música cantada em inglês (olhando para o alinhamento não deve ser muito difícil perceber qual). O sucessor de Takk terá participações das Amiina, da London Sinfonietta e dos London Oratory Boy's Choir. Para os impacientes, porque não passar por aqui?
Entretanto aqui fica o alinhamento:
Með suð í eyrum við spilum endalaust:
01 Gobbledigook
02 Inní mér syngur vitleysingur
03 Góðan daginn
04 Við spilum endalaust
05 Festival
06 Með suð í eyrum
07 Ára bátur
08 Illgresi
09 Fljótavík
10 Straumnes
11 All Alright
segunda-feira, maio 26, 2008
Young Gods - Only Heaven
Foi através deste disco que me introduziram na música industrial. E devo dizer que não foi um álbum nada mau para me integrar num estilo que na altura (há uns largos anitos) desconhecia por completo. A partir daqui segui para o resto do trabalho destes suíços, passando mais tarde para os germânicos Einstürzende Neubauten e Nine Inch Nails.
Este é um disco muito fácil de ouvir, não muito longo e com um ritmo elevado. Aconselho a quem ouve, quem quer ouvir e nunca ouviu e a quem nunca ouviu falar de industrial, especialmente a estes últimos. Ouçam Only Heaven.
E pensar que já vieram à Queima...
Este é um disco muito fácil de ouvir, não muito longo e com um ritmo elevado. Aconselho a quem ouve, quem quer ouvir e nunca ouviu e a quem nunca ouviu falar de industrial, especialmente a estes últimos. Ouçam Only Heaven.
E pensar que já vieram à Queima...
Bonde do Rolê no Lux
Confesso que estes brasileiros são (ou eram) um dos meus guilty pleasures. Mas ainda não será desta que os vou ver, visto estarem com actuação marcada para o dia 24 de Julho no Lux.
A banda já cá vai estar com as novas vocalistas, de seu nome Laura Taylor e Ana Bernardino, mas sem a voz (e figura) que projectou a banda para o estrelato, Marina Vello.
Espera-se casa vazia?
MySpace
A banda já cá vai estar com as novas vocalistas, de seu nome Laura Taylor e Ana Bernardino, mas sem a voz (e figura) que projectou a banda para o estrelato, Marina Vello.
Espera-se casa vazia?
MySpace
domingo, maio 25, 2008
Atlas Sound
Este fim de semana debrucei-me sobre Let The Blind Lead Those Who Can See But Cannot Feel, o primeiro álbum de Atlas Sound, lançado este mês. Atlas Sound é o nome do projecto a solo que Bradford Cox, vocalista dos Deerhunter, decidiu criar derivado das suas "ideias e conceitos que eram impossíveis de integrar na música dos Deerhunter".
Devo confessar que este álbum é, à partida, um álbum difícil de entranhar. À primeira audição soa a um álbum que balanceia o experimental com o ambiente, mas onde se sente uma tendência significativa mais para o experimental. Contudo, após repetidas audições, descobre-se um álbum rico em experiências e sentimentos. A deriva experimental expressa perdição, melancolia, murmúrios, tristeza, euforia. A voz monótona de Bradford Cox ajuda. O álbum atinge mesmo uma profundidade, um estado zen, contagiante, que faz com que o ouçamos ininterruptamente. É música na qual mergulhamos para de lá sairmos completamente extasiados.
Lembro que Atlas Sound irá abrir para Animal Collective esta semana por duas vezes no nosso país e eu estarei lá para ver a qualidade deste projecto em palco. Em breve porei uma amostra na side bar, já que o boomp3 decidiu não funcionar.
Devo confessar que este álbum é, à partida, um álbum difícil de entranhar. À primeira audição soa a um álbum que balanceia o experimental com o ambiente, mas onde se sente uma tendência significativa mais para o experimental. Contudo, após repetidas audições, descobre-se um álbum rico em experiências e sentimentos. A deriva experimental expressa perdição, melancolia, murmúrios, tristeza, euforia. A voz monótona de Bradford Cox ajuda. O álbum atinge mesmo uma profundidade, um estado zen, contagiante, que faz com que o ouçamos ininterruptamente. É música na qual mergulhamos para de lá sairmos completamente extasiados.
Lembro que Atlas Sound irá abrir para Animal Collective esta semana por duas vezes no nosso país e eu estarei lá para ver a qualidade deste projecto em palco. Em breve porei uma amostra na side bar, já que o boomp3 decidiu não funcionar.
na Setlist
Álbum,
Concertos,
Divulgação,
Preview,
Review
Faust - Faust (1971)
Numa altura em que o Krautrock volta a estar na moda, parece-me de bom tom abordar aqui o disco que me introduziu no estilo. Falo do primeiro dos Faust, longa duração homónima de 1971, disco de temas compridos pautados por experimentalismos demenciais e pela obsessão doentia pela distorção. Um disco obscuro, retorcido, cheio de ideias, onde o caos surge como mote para uma experiência dificilmente esquecível. Ouçam e perceberão porquê.
O Eurofestival da Canção
Tenho vindo a acompanhá-lo, a ver o que é música e o que não chega a ser... E conclui: o problema desta gente é a globalização. Desde que conseguimos ouvir música do mundo inteiro e que podemos escolher o que ouvimos com a facilidade de um clique que tudo aquilo adquire contornos grotescos. Sugiro que eles também comecem a procurar música nova, e é um problema que fica resolvido para um continente inteiro.
sábado, maio 24, 2008
Pinhead Society
Na década de 90, mais precisamente entre 1996 e 1998 houve uns miúdos lisboetas que deram muito que falar - a banda Pinhead Society. Na altura os membros da banda tinham apenas 15 anos mas, não obstante a sua idade, conseguiram captar a atenção dos meios indie e underground lusos.
Quanto ao estilo musical, é praticamente inevitável fugir à comparação à banda que os inspirou, os Sonic Youth. Numa altura em que o grunge já estava morto e quem reinava eram os Smashing Pumpkins e os Sonic Youth com o seu Washing Machine, estes jovens imberbes (como uma menina pelo meio, que por sinal até era vocalista) da capital vieram mostrar que também eram capazes de fazer música igualmente boa dentro do mesmo género no nosso país.
Geraram mesmo um mini-hype, chegando a tocar em Vilar de Mouros, Sudoeste e Coliseu dos Recreios, palcos onde tocaram antes de Sonic Youth. Mas o hype foi fugaz e os Pinhead Society preferiram a vida fora da "ribalta". O repertório que deixaram é curto - Stress, Blah And All That Mess!!! (EP) e Kings Of Our Size, o único álbum que, se fosse hoje, com a ajuda do myspace e da partilha intensa que a Internet trouxe, tenho razões para acreditar que atingiria um estatuto semelhante a um Olhos de Mongol (Linda Martini), por exemplo.
Resta-nos ouvir o legado deixado pelos cabeças de alfinete.
Deixo-vos com um cheirinho daquilo que se fazia de bom em Lisboa na altura.
boomp3.com
Geraram mesmo um mini-hype, chegando a tocar em Vilar de Mouros, Sudoeste e Coliseu dos Recreios, palcos onde tocaram antes de Sonic Youth. Mas o hype foi fugaz e os Pinhead Society preferiram a vida fora da "ribalta". O repertório que deixaram é curto - Stress, Blah And All That Mess!!! (EP) e Kings Of Our Size, o único álbum que, se fosse hoje, com a ajuda do myspace e da partilha intensa que a Internet trouxe, tenho razões para acreditar que atingiria um estatuto semelhante a um Olhos de Mongol (Linda Martini), por exemplo.
Resta-nos ouvir o legado deixado pelos cabeças de alfinete.
Deixo-vos com um cheirinho daquilo que se fazia de bom em Lisboa na altura.
boomp3.com
na Setlist
Álbum,
Divulgação,
Memória,
Reflexão
Björk - Wanderlust
Björk é já conhecida pela qualidade que caracteriza todos os seus clips. Este não é excepção. E isto é só a versão em 2D...
Aqui ficam outros dois vídeos giros (especialmente o último):
Making Of
Interview during Wanderlust making
Dossier Thomas Pridgen
Porque hoje acordei cedo e não tinha nada que fazer:
Thomas Pridgen, Shed Session Pt.1
Thomas Pridgen, Shed Session Pt.2
11 Minutos com Pridgen
Pridgen e Tony Royster Jr.
Solo com os The Mars Volta
Thomas Pridgen, Shed Session Pt.1
Thomas Pridgen, Shed Session Pt.2
11 Minutos com Pridgen
Pridgen e Tony Royster Jr.
Solo com os The Mars Volta
Mudança no Marés Vivas
Há algumas alterações ao que já tinha sido noticiado acerca do festival de Vila Nova de Gaia. Desde há muito com o cartaz fechado, faltando apenas uma banda, foram há poucos dias anunciadas duas presenças e um cancelamento - por parte dos The Cult - bem como a calendarização efectiva, o que nos traz algumas alterações ao que aqui dissemos há uns tempos. A saber:
17 de Julho
Peter Murphy
Sister of Mercy
Shout Out Louds
18 de Julho
The Prodigy
Tricky
Da Weasel
19 de Julho
James
Macy Gray
The Doors Riders on the Storm
Penso que até o preço dos bilhetes sofreu uma alteração, custando agora 20€ o bilhete para um dia (15 com compra antecipada) e 35€ o passe para os 3 dias (30 antecipadamente). Como podem ver neste post, as alterações são algumas.
17 de Julho
Peter Murphy
Sister of Mercy
Shout Out Louds
18 de Julho
The Prodigy
Tricky
Da Weasel
19 de Julho
James
Macy Gray
The Doors Riders on the Storm
Penso que até o preço dos bilhetes sofreu uma alteração, custando agora 20€ o bilhete para um dia (15 com compra antecipada) e 35€ o passe para os 3 dias (30 antecipadamente). Como podem ver neste post, as alterações são algumas.
sexta-feira, maio 23, 2008
Mini-Post
Isto é apenas para matar a curiosidade ao André e a alguns leitores, que bem merecem. Falei aqui numa caixa de comentários que o Omar Rodriguez participava numa música do novo álbum da Erykah Badu. Pronto, a música é a Twinkle.
Red Hot marcam Pausa
Quem deu a cara foi o vocalista Anthony Kiedis, dizendo que a banda está "esgotada emocionalmente e mentalmente" e apontou como causa as muitas digressões da banda. A banda vai assim iniciar uma pausa enquanto conjunto durante pelo menos um ano.
Os vários membros da banda vão agora tomar rumos diferentes. Enquando que Kiedis vai dedicar mais tempo à família, Frusciante e Flea vão mergulhar em projectos paralelos, quiçá álbuns a solo ou mesmo colaborações, em que ambos já têm história.
Os vários membros da banda vão agora tomar rumos diferentes. Enquando que Kiedis vai dedicar mais tempo à família, Frusciante e Flea vão mergulhar em projectos paralelos, quiçá álbuns a solo ou mesmo colaborações, em que ambos já têm história.
quinta-feira, maio 22, 2008
Blitz Online - curiosidades
A Blitz Online tem-nos oferecido nos últimos tempos das melhores pérolas do "jornalismo" musical. A melhor terá mesmo sido a suposta confirmação dos Led Zeppelin num festival norte-americano. Mas, entretanto, outras coisitas engraçadas foram surgindo. Hoje dignei-me a ver simplesmente as notícias do último mês e, bem, aqui ficam umas coisitas em que reparei:
No último mês Amy Winehouse foi por 10 vezes notícia. Vejamos:
Dia 2: é avançado que Amy pode estar a trair o marido com o guitarrista dos Babyshambles.
Dia 5: Amy chateada com Mark Ronson.
Dia 7: Amy novamente detida.
Dia 12: Pete Doherty e Amy editam single de Verão.
Dia 16: Afinal não. Ela acha que a música dele é fraquinha.
Dia 17: Winehouse canta para dono do Chelsea por um milhão de libras.
Dia 19: Amy faz versão de tema de Alicia Keys.
Dia 19: A grande efeméride: Amy casou faz ontem (dia 18) um ano.
Dia 21: Amy tem novas cicatrizes nos braços.
Dia 22: Amy ganha prémio Ivor Novello
São boas peças jornalísticas, certamente. Mas, curiosamente, ainda conseguem ficar muito aquém destas:
Dia 2: Líder dos Nickelback não pode conduzir durante um ano
Dia 6: Scarlett Johansson está noiva!
Dia 9: Britney fotografada com In Rainbows na mão
Dia 13: Pete Doherty falsificou testes antes de ser preso
Dia 14: Ashlee Simpson e baixista dos Fall Out Boy casam
Dia 18: Fernando Ribeiro comenta Apito Final
Dia 19: Lista de vegetarianos mais sexy
Nem vale a pena fazer piadas. Isto já é suficiente.
Trocam-se todos os festivais por concerto de...
Neurosis
Os norte-americanos vêm à Europa e têm um concerto ainda por marcar... Quem não gostava do Given to the Rising ao vivo?
14 Ago Warsaw, Polónia
15 Ago Jaromer, Rép. Checa
16 Ago Hasselt-Kiewit (Festival Pukkelpop), Holanda
18 Ago Leipzig, Alemanha
19 Ago Leipzig, Alemanha
20 Ago Dortmund, Alemanha
21 Ago Munich, Alemanha
22 Ago TBC
23 Ago Senigallia, Itália
Ou então eles cancelam num dos concertos de dia 18 e 19 para virem até cá... Mas, citando a boa gente do Amplificasom, "vamos esperar que aquele TBC seja perto..."
14 Ago Warsaw, Polónia
15 Ago Jaromer, Rép. Checa
16 Ago Hasselt-Kiewit (Festival Pukkelpop), Holanda
18 Ago Leipzig, Alemanha
19 Ago Leipzig, Alemanha
20 Ago Dortmund, Alemanha
21 Ago Munich, Alemanha
22 Ago TBC
23 Ago Senigallia, Itália
Ou então eles cancelam num dos concertos de dia 18 e 19 para virem até cá... Mas, citando a boa gente do Amplificasom, "vamos esperar que aquele TBC seja perto..."
quarta-feira, maio 21, 2008
Já que estamos numa de efemérides...
...cá vai uma que não é da moda, é só mesmo para encher chouriços. Parece-me uma boa altura para comemorar o aniversário da última vinda dos Cult of Luna a Portugal, agora que já passou um ano - condição para festejar um aniversário está presente - e que eles estão prestes a editar o seu quinto álbum, Eternal Kingdom - condição para criar uma efeméride qualquer está presente.
Para isso deixo-vos um excerto do concerto, mais precisamente a última música, do dia 21 de Abril de 2007, em Coimbra:
Dark City, Dead Man (1ª Parte)Para isso deixo-vos um excerto do concerto, mais precisamente a última música, do dia 21 de Abril de 2007, em Coimbra:
(2ª Parte)
terça-feira, maio 20, 2008
E era verdade!
São uma data delas! Confirmadas oficialmente mais 5 bandas para o Festival Paredes de Coura 2008. Faço então a lista completa do que já temos confirmado até agora:
Dia 31 de Julho
Sex Pistols
Mando Diao
The Wombats
Dia 1 de Agosto
Primal Scream
Editors
The Rakes
Two Gallants
The Long Blondes
Dia 2 de Agosto
The Mars Volta
dEUS
The Pigeon Detectives
Wraygunn
Dia 3 de Agosto
Thievery Corporation
Au Revoir Simone
Caribou
A vermelho as bandas que foram agora oficialmente confirmadas. Fala-se ainda em The Mae Shi e Dorian, para os dias 31 e 2, respectivamente.
Começa-se assim a formar um dos melhores cartazes deste ano, a nível nacional.
Dia 31 de Julho
Sex Pistols
Mando Diao
The Wombats
Dia 1 de Agosto
Primal Scream
Editors
The Rakes
Two Gallants
The Long Blondes
Dia 2 de Agosto
The Mars Volta
dEUS
The Pigeon Detectives
Wraygunn
Dia 3 de Agosto
Thievery Corporation
Au Revoir Simone
Caribou
A vermelho as bandas que foram agora oficialmente confirmadas. Fala-se ainda em The Mae Shi e Dorian, para os dias 31 e 2, respectivamente.
Começa-se assim a formar um dos melhores cartazes deste ano, a nível nacional.
O Stage deixou passar...
...a efeméride da "moda". Fez no passado dia 18, domingo, 28 anos da morte de Ian Curtis, vocalista e grande mentor dos Joy Division. Os Joy Division são das bandas que mais influenciaram o actual panorama musical mundial. E muito se deve a Curtis.
Fiquem então com a música que é também o epitáfio presente na lápide desta lenda.
Fiquem então com a música que é também o epitáfio presente na lápide desta lenda.
segunda-feira, maio 19, 2008
O Enorme Rumor
Ora bem, e de qual deles se trata?, perguntam vocês. Dos muitos que por aí andam, desde percentagens de certezas, passando pelo mítico "o meu amigo disse", nunca se sabe qual deles se vai revelar verdade.
No meu entender este merece o seu lugar aqui, quanto mais não seja pelo insólito. No já enorme Fórum de Paredes de Coura, um grupo de compinchas espanhóis (mais precisamente bascos) trouxe-nos uma notícia que me deixa de nariz torcido, mas com um secreto quentinho por dentro. O que se passa é o seguinte: num festival no norte de Espanha foram, alegadamente, distribuídos uns panfletos a publicitar o Festival Paredes de Coura de 2008. Até aqui nada de novo. Mas o que diziam esses panfletos? As bandas que vão estar no festival. E que bandas estavam lá, entre as já confirmadas? Editors e Au Revoir Simone. E temos não uma mas sim duas pessoas a confirmar a veracidade deste panfleto. E já todas as perguntas possíveis e imaginárias foram feitas. A única coisa que não há são fotos.
Será isto apenas uma enorme partida dos nossos amigos bascos?
UPDATE - Para aumentar o hype, vejam isto.
No meu entender este merece o seu lugar aqui, quanto mais não seja pelo insólito. No já enorme Fórum de Paredes de Coura, um grupo de compinchas espanhóis (mais precisamente bascos) trouxe-nos uma notícia que me deixa de nariz torcido, mas com um secreto quentinho por dentro. O que se passa é o seguinte: num festival no norte de Espanha foram, alegadamente, distribuídos uns panfletos a publicitar o Festival Paredes de Coura de 2008. Até aqui nada de novo. Mas o que diziam esses panfletos? As bandas que vão estar no festival. E que bandas estavam lá, entre as já confirmadas? Editors e Au Revoir Simone. E temos não uma mas sim duas pessoas a confirmar a veracidade deste panfleto. E já todas as perguntas possíveis e imaginárias foram feitas. A única coisa que não há são fotos.
Será isto apenas uma enorme partida dos nossos amigos bascos?
UPDATE - Para aumentar o hype, vejam isto.
Moonspell na Antena 3
Aqui a entrevista dos Moonspell nas Manhãs da 3 e o seu pequeno acústico. Sim, parece brincadeira, mas não é. Ver para crer:
Novo vídeo dos Pelican
"Dead Between the Walls", do City of Echoes, já roda no HeadBangers Ball. O vídeo pouco acrescenta à música, mas aqui fica para os interessados:
informação tirada de amargurado post do nAnha
Men Eater em estúdio?
Está já disponível no Myspace dos Men Eater um "New Song Sample", avançado pelo Amplificasom como possível esboço de um novo álbum. Ficamos à espera de mais novidades.
sábado, maio 17, 2008
Justice - Stress
Aqui fica o vídeo que anda nas bocas do mundo. Dirigido por Romain Gavras, este Stress tem gerado grande polémica pela sua violência explícita, tendo, aliás, sido banido de alguns canais televisivos. Nada como dar uma olhada para perceber o porquê da polémica:
Alice quebra as correntes?
Alice in Chains trabalham no regresso discográfico
Os americanos estão a trabalhar num novo álbum, que marca o regresso a uma prática abandonada em 1995 com a edição do homónimo Alice in Chains. Jerry Cantrell, o guitarrista, afirma que a banda tem estado a trabalhar em material novo há alguns meses, mas sem pressa alguma para começar a gravar. Nas palavras do próprio guitarrista, "estamos a demorar o nosso tempo, a tentar perceber onde é que o William [DuVall, novo vocalista,] se insere e onde é que temos de avançar."
Cantrell esclareceu que, apesar de ainda não terem começado a gravar, os Alice in Chains planeiam editar o novo registo ainda no final de 2008. Consequentemente, da banda de Seattle não se devem esperar concertos durante o presente ano.
Fala o roto para o mal remendado?
A mediática Amy Winehouse, que tem estado empenhada em gravar um dueto com Doherty, considera que as canções do vocalista dos Babyshambles são uma, e passo a citar, «porcaria».
Agora a minha opinião: diz isto uma compositora que nada trouxe de novo ao mundo da música (nem no seu mediatismo exacerbado)? Pelo menos o Pete é agradável de se ver...
Agora a minha opinião: diz isto uma compositora que nada trouxe de novo ao mundo da música (nem no seu mediatismo exacerbado)? Pelo menos o Pete é agradável de se ver...
Musicard CP
Mais uma vez, e pelo 4º ano, 1500 sortudos vão poder ir a 4 festivais com as viagens de comboio pagas. O bilhete este ano custa 104€ e pode ser comprado no dia 26 de Maio nas estações aderentes. Este bilhete dá acesso ao Super Bock Super Rock Lisboa e Porto, Delta Tejo, Sudoeste e Super Bock Surf Fest. Como bónus ainda recebem uma Sweat CP. Mais informações.
sexta-feira, maio 16, 2008
The National em formato audiovisual
Os meninos de Brooklyn - que por mero acaso têm passado por cá e vão voltar no famosíssimo dia 10 - vão editar no próximo dia 20 um documentário, de seu título A Skin, A Night, sobre o processo de gravação e produção do mais recente Boxer. Juntamente com esta obra dirigida por Vincent Moon vem um álbum de doze faixas que se dá pelo nome de Virginia EP. Este novo registo dos National contém demos, lados-b e algumas relíquias ao vivo.
quinta-feira, maio 15, 2008
Bunnyranch com Novo Album
E em duas partes. Passo a explicar: a primeira parte, intitulada de Teach Us Lord..., tendo como single Top Top To the Top, vai estar nas lojas já em Junho. A segunda parte - ou Lado B, se quiserem - vai estar nas lojas só lá para Outubro e vai-se chamar ...How To Wait.
A primeira parte deste álbum dois-em-um foi gravada em Nova Iorque, com a co-produção de Ivan Julian. A segunda parte foi produzida por Boz Boorer, guitarrista e director musical de Morrissey.
Toda a informação foi retirada da Blitz online, o que lhe faz com que seja provável que haja qualquer erro aqui. Quando o detectar, corrijo. Não me caiam em cima.
A primeira parte deste álbum dois-em-um foi gravada em Nova Iorque, com a co-produção de Ivan Julian. A segunda parte foi produzida por Boz Boorer, guitarrista e director musical de Morrissey.
Toda a informação foi retirada da Blitz online, o que lhe faz com que seja provável que haja qualquer erro aqui. Quando o detectar, corrijo. Não me caiam em cima.
The Vicious Five - Coffee Helps
Coloridos. Divertidos. Nova imagem já anunciada na tour e na capa do álbum novo. Esta música, primeiro single, bastante dançável, poderá mesmo tornar-se um hino pop a passar nas muitas televisões ligadas na MTV. Não que isto me faça particularmente feliz, mas tenho pena dos putos que adoram Tokio Hotel e 30 Seconds To Mars. Vicious Five!
The Vicious Five "Coffee Helps"
na Setlist
Álbum,
Clips,
Divulgação,
Música
X-Wife de volta
É verdade, a banda portuense acabou de anunciar o seu novo lançamento. Chama-se On The Radio, é um EP, e será lançado já no próximo mês apenas no formato vinil (7"), limitado a 525 cópias. O trabalho inclui também uma faixa com a participação de uma das meninas dos Wraygunn - Raquel Ralha - que dá pelo nome de Turn Around. Este trabalho é uma espécie de preparação para o terceiro álbum de originais a ser lançado pela banda em Setembro - Are You Ready For The Blackout?
Quem quiser fazer a pré-encomenda do EP e saber mais informações, digira-se à Rastilho.
Lembro que os X-Wife já uma vez tiveram uma iniciativa do género com o seu primeiro álbum - Feeding The Machine -, que lançaram também em vinil, limitado a 500 cópias.
Para ouvir as 2 faixas:
Myspace dos X-Wife
Myspace da Rastilho
Quem quiser fazer a pré-encomenda do EP e saber mais informações, digira-se à Rastilho.
Lembro que os X-Wife já uma vez tiveram uma iniciativa do género com o seu primeiro álbum - Feeding The Machine -, que lançaram também em vinil, limitado a 500 cópias.
Para ouvir as 2 faixas:
Myspace dos X-Wife
Myspace da Rastilho
na Setlist
Álbum,
Divulgação,
Preview
quarta-feira, maio 14, 2008
Tragam-nos cá!
A noite já vai longa mas, e citando o poeta, É Hora. E de quê?, perguntam vocês. E eu respondo: é hora de mais Rodriguez-López. Mas dos irmãos mais novos e dos seus Zechs Marquise. Esta banda, que como já aqui foi referido vai buscar muito do que é ao Progressivo, largou uma bomba que é o seu novo álbum, chamado Our Delicate Stranded Nightmare.
Não me vou alargar muito mais acerca do álbum, até porque só o ouvi uma vez, mas garanto-vos que a primeira frase que disse a seguir a ouvir este menino foi "que merda inacreditável" (sendo o grito claramente positivo; chamo também a atenção de que foi o primeiro post em que a palavra merda está presente). Falando explicitamente da música, a banda consegue equilibrar muito bem o poder dos sintetizadores com as guitarradas mais claras, e é precisamente equilibrio a melhor palavra que encontro para resumir este álbum. Não no sentido de mediania, mas sim na forma como tudo é pensado. E bem. Um trabalho para seguir com muita atenção, candidato a melhor álbum de estreia do ano, daquilo que já tive oportunidade de ouvir (ah, os rótulos!).
Em jeito de remate, e recuperando o título do post, alguém ouça isto e os traga cá. Vá lá Everything is New...Vá lá Paredes...
MySpace
Não me vou alargar muito mais acerca do álbum, até porque só o ouvi uma vez, mas garanto-vos que a primeira frase que disse a seguir a ouvir este menino foi "que merda inacreditável" (sendo o grito claramente positivo; chamo também a atenção de que foi o primeiro post em que a palavra merda está presente). Falando explicitamente da música, a banda consegue equilibrar muito bem o poder dos sintetizadores com as guitarradas mais claras, e é precisamente equilibrio a melhor palavra que encontro para resumir este álbum. Não no sentido de mediania, mas sim na forma como tudo é pensado. E bem. Um trabalho para seguir com muita atenção, candidato a melhor álbum de estreia do ano, daquilo que já tive oportunidade de ouvir (ah, os rótulos!).
Em jeito de remate, e recuperando o título do post, alguém ouça isto e os traga cá. Vá lá Everything is New...Vá lá Paredes...
MySpace
terça-feira, maio 13, 2008
Porcupine Tree oficialmente por cá
No site dos britânicos está a notícia aguardada: dois concertos para Portugal no mês de Outubro. Agora é só esperar.
7th Oct : Lisbon, Incrivel Almadense
8th Oct : Porto, Teatro Sa Da Bandeira
7th Oct : Lisbon, Incrivel Almadense
8th Oct : Porto, Teatro Sa Da Bandeira
segunda-feira, maio 12, 2008
Fitacola @ Centro Cultural Artes Jah Nasce
The Alphabets
Uma tarde do Dia do Trabalhador que saiu do marasmo com um concerto integrado no Festival Santos da Casa, que se realizou no CC Artes Jah Nasce, e onde se apresentaram os The Alphabets e os cabeça-de-cartaz, a apresentar o seu primeiro álbum, Fitacola.As duas bandas apresentam um punk-rock à imagem de uns NOFX ou de uns portugueses Tara Perdida, recuperando um estilo que parece nunca morrer, pelo menos nos meios mais underground. O concerto dos The Alphabets foi bastante mais curto, desfilando pouco mais de meia-dúzia de músicas. Esta banda, que nasceu das cinzas dos White Lie, tem um espectáculo seguro, muito centrado no seu vocalista/guitarrista (ai nomes, nomes) e que pede um pouco mais de ensaios para que a energia do palco salte cá para fora. Falta rodagem.
Fitacola
Depois entrou a banda da tarde, os Fitacola. E mostraram-nos hinos efémeros com pulsões adolescentes. E é muito disso que podemos encontrar no seu álbum, Mundo Ideal. A aposta na língua portuguesa é sempre arriscada, e os Fitacola têm alguma dificuldade na construção de uma estrutura que não soe como quem atira barro à parede. E muitas das vezes sem pegar. O que não lhes tira nenhum mérito numa ambição que pode passar por serem heróis adolescentes ou a banda sonora de cartas de amor de cadência semanal. E não lhes retira a capacidade de aquecer uma sala e de ter uma espectacular interacção com o público. E aí as letras em português funcionam a seu favor, levando o público a cantar em coro os orelhudos refrões. O maior exemplo disso será a Só uma Vez.Nunca esquecendo o público da sua cidade natal, a banda foi muito comunicativa, agradecendo em massa, muitas das vezes por intermédio do baixista Libelinha. Não houve encore, mas também não era necessário num concerto des ta dimensão. Quando o concerto acabou todo o público presente estava satisfeito, até porque o preço do bilhete (8 euros) incluía o novo álbum.
Em suma, os Fitacola podem esperar o sucesso possível num país como Portugal, mas nunca com a ilusão de um dia figurarem nos livros. E confesso que tenho um medo secreto que aproveitem a sua visibilidade e a sua voz para venderem roupas ou perfumes. Mas isso só o tempo o dirá. Para já podem descontrair com música para o fim de semana, comprando o seu álbum de estreia, Mundo Ideal.
Peço também desculpa pelo imenso atraso desta crítica, mas a Queima das Fitas tudo traz.
Fotos Santos da Casa
"Quem precisa de uma grande gravadora?"
A edição 20 da Rolling Stone Brasil afirma que "artistas internacionais lucram mais lançando música directamente aos seus fãs". A novidade não é muitas, apenas achei foi curioso o facto de este artigo de Evan Serpick surgir nesta publicação, tão arregimentada. Leiam aqui um excerto. Mais uma prova da necessidade de actualização e reorientação de uma indústria discográfica, que insiste em continuar a apostar nas Sega Saturn quando já tudo joga Playstation 3.
Mesa - Para Todo O Mal
A banda de Mónica Ferraz, que actuou no passado sábado em Coimbra, editou hoje o seu terceiro álbum, Para Todo O Mal. Depois de um grande álbum homónimo (2003), destacado pela Billboard como um dos 10 melhores álbuns europeus desse ano, e de um Vitamina (2005) mais à moda portuguesa, espera-se que este álbum complete uma interessante evolução dos Mesa: do Trip-Hop ao Rock - mais ou menos Pop.
Para provar tal tese, algumas músicas já estão no Myspace, embora nenhuma delas seja single; esse será "Boca do Mundo (Chama)". Fiquemos atentos...
Para provar tal tese, algumas músicas já estão no Myspace, embora nenhuma delas seja single; esse será "Boca do Mundo (Chama)". Fiquemos atentos...
O problema de ser um álbum português é que não encontrei a capa a tamanhos decentes... e isto se for, realmente, a capa! O pessoal da EMI trabalha mesmo mal.
domingo, maio 11, 2008
Omar Rodriguez-Lopez & Jeremy Michael Ward
Esta é uma notícia que me apanhou de surpresa, mais pelo timing do que pelas vontades inerentes a esta produção. Este é um álbum que data de 2001, após a separação dos At The Drive-In e antes da elaboração do Tremulant EP, primeiro registo dos The Mars Volta. Originalmente foi uma produção limitada a 200 exemplares, em minidisc e apenas distribuida aos amigos. Este é um registo que nunca esteve disponível para o público em geral.
Segundo Omar Rodriguez-Lopez este álbum uma representação do seu conceito de liberdade artística.
O álbum vai ser editado pela Infrasonic Records e estará disponível em Junho.
A tracklist é a seguinte:
1 - Sounder of Tame Swine
2 - A Tightrope Supports Our Festering
3 - Salvo
4 - Impoverished Beliefs
5 - Heathrow Waltz
6 - Swill the Ranks
7 - Gidi Prime
8 - Swiss Armor Tank
9 - Improvised Beliefs
10 - Host to Fairweather Friends
2 - A Tightrope Supports Our Festering
3 - Salvo
4 - Impoverished Beliefs
5 - Heathrow Waltz
6 - Swill the Ranks
7 - Gidi Prime
8 - Swiss Armor Tank
9 - Improvised Beliefs
10 - Host to Fairweather Friends
Post a meias com o The Mars Volta Portugal.
Review da Queima das Fitas de Coimbra
As Noites do Parque não são o melhor local para se ver concertos. As prioridades são outras, a festa é muita, e a confusão também. No entanto, há sempre oportunidades para ver o que se passa nos palcos. E é desses concertos que vos vou falar, com a (grande) ressalva de que, em alguns casos, não vi o concerto na sua totalidade. Ainda assim não apenas duas ou três músicas. Aqui ficam então algumas linhas:
Bom:
Gabriel, O Pensador
Os senhores do rap e hip-hop português que ponham os olhos neste senhor. A mensagem social que tanto apregoam está bem patente na música deste artista, sem nunca dispensar uma linha musical que se nota ser pensada e elaborada. Com um bom baixista e guitarrista (nomes, ajuda!) e com um semi-deus no scratch, a banda deu um grande espectáculo, que foi imensamente reconhecido e culminou com um "Coimbra é uma lição..." a meias entre Gabriel e o público.
James
Tinha bastante receio da nova vaga desta banda britânica. Até porque em álbum não sou grande fã, tinha como expectativa um concerto em que um grande nome agradava aos fãs e decepcionava tudo o resto. Mas não. Os James soaram muito bem, frescos, com uma sonoridade bastante psicadélica (guitarra, teclas) e cumpriram a sua função num bom registo, mesmo com Tim Booth lesionado.
Groove Armada DJ Set
Embora muita gente tenha criticado este concerto logo à partida, a verdade é que o achei bastante apropriado para a festa em que estava. Um DJ, com uma mesa à sua frente, transformou o palco principal numa enorme rave, triplicando aquelas que, noite após noite, se situavam em frente ao Palco 2.
The Guys From The Caravan
Desengane-se quem pensa que este concerto já estava nesta secção à partida por estar ali no cantinho. Os portugueses que são donos da caravana deram um bom espectáculo, sólido e que até chamou mais pessoas para o Palco 2. E tocando à mesma hora que os Groove Armada mostraram-se uma alternativa de luxo ao electro do Palco 1 e aos Bob Sinclairs das inumeras tendas. É impossível não dançar!
Menos Bom:
Hi-Fi
Vão-me desculpar, mas esta banda não merece duas actuações na Queima das Fitas. É verdade que têm um palco que dá jeito, mas a sua exposição de medleys de bandas mediáticas não justifica a contratação. Sem falar das suas vozes que são cópias de Quimbé, ou seja, uma constante irritação.
Tales For The Unspoken
Metal puro e duro. E fraco. É daquelas coisas que, se for muito bem tocada dá prazer em ouvir e dá espectáculos enormes, mas se for menos bem tocada começa a pender para o azeitola.
Diesel-Humm
Uma banda que soa a Within Temptation, com a diferença de ter um homem na voz. Nada ficam a dever à banda holandesa, excepto talvez um maior trabalho cénico. A música é que não me consegue satisfazer a quase nenhum nível. Fica no entanto uma palavra de apreço para a teclista/violinista.
No geral, as minhas maiores desilusões são comigo mesmo, e prenderam-se no facto de não ter visto David Fonseca (vi apenas meia-dúzia de músicas), Anthony B (idem aspas), Primitive Reason (nada de nada), Clã (ainda menos), Mesa (esqueci-me no original!), Dapunksportif (demasiado cedo) e Josué, O Salvador Em Busca da Perdição (uma miserável troca de horários). De notar também que os concertos menos positivos para mim vieram todos do Palco 2. Isto prende-se com o facto de lá passar muito tempo, preferindo ouvir coisas que não conhecia, preterindo nomes que claramente iriam pontificar com enorme destaque na zona menos positiva. A verdade é que, olhando para trás, nada me surpreendeu no Palco 2. Pelo menos de forma não descartável.
Bom:
Gabriel, O Pensador
Os senhores do rap e hip-hop português que ponham os olhos neste senhor. A mensagem social que tanto apregoam está bem patente na música deste artista, sem nunca dispensar uma linha musical que se nota ser pensada e elaborada. Com um bom baixista e guitarrista (nomes, ajuda!) e com um semi-deus no scratch, a banda deu um grande espectáculo, que foi imensamente reconhecido e culminou com um "Coimbra é uma lição..." a meias entre Gabriel e o público.
James
Tinha bastante receio da nova vaga desta banda britânica. Até porque em álbum não sou grande fã, tinha como expectativa um concerto em que um grande nome agradava aos fãs e decepcionava tudo o resto. Mas não. Os James soaram muito bem, frescos, com uma sonoridade bastante psicadélica (guitarra, teclas) e cumpriram a sua função num bom registo, mesmo com Tim Booth lesionado.
Groove Armada DJ Set
Embora muita gente tenha criticado este concerto logo à partida, a verdade é que o achei bastante apropriado para a festa em que estava. Um DJ, com uma mesa à sua frente, transformou o palco principal numa enorme rave, triplicando aquelas que, noite após noite, se situavam em frente ao Palco 2.
The Guys From The Caravan
Desengane-se quem pensa que este concerto já estava nesta secção à partida por estar ali no cantinho. Os portugueses que são donos da caravana deram um bom espectáculo, sólido e que até chamou mais pessoas para o Palco 2. E tocando à mesma hora que os Groove Armada mostraram-se uma alternativa de luxo ao electro do Palco 1 e aos Bob Sinclairs das inumeras tendas. É impossível não dançar!
Menos Bom:
Hi-Fi
Vão-me desculpar, mas esta banda não merece duas actuações na Queima das Fitas. É verdade que têm um palco que dá jeito, mas a sua exposição de medleys de bandas mediáticas não justifica a contratação. Sem falar das suas vozes que são cópias de Quimbé, ou seja, uma constante irritação.
Tales For The Unspoken
Metal puro e duro. E fraco. É daquelas coisas que, se for muito bem tocada dá prazer em ouvir e dá espectáculos enormes, mas se for menos bem tocada começa a pender para o azeitola.
Diesel-Humm
Uma banda que soa a Within Temptation, com a diferença de ter um homem na voz. Nada ficam a dever à banda holandesa, excepto talvez um maior trabalho cénico. A música é que não me consegue satisfazer a quase nenhum nível. Fica no entanto uma palavra de apreço para a teclista/violinista.
No geral, as minhas maiores desilusões são comigo mesmo, e prenderam-se no facto de não ter visto David Fonseca (vi apenas meia-dúzia de músicas), Anthony B (idem aspas), Primitive Reason (nada de nada), Clã (ainda menos), Mesa (esqueci-me no original!), Dapunksportif (demasiado cedo) e Josué, O Salvador Em Busca da Perdição (uma miserável troca de horários). De notar também que os concertos menos positivos para mim vieram todos do Palco 2. Isto prende-se com o facto de lá passar muito tempo, preferindo ouvir coisas que não conhecia, preterindo nomes que claramente iriam pontificar com enorme destaque na zona menos positiva. A verdade é que, olhando para trás, nada me surpreendeu no Palco 2. Pelo menos de forma não descartável.
sábado, maio 10, 2008
Porcupine Tree em Portugal
A banda britânica de Progressivo escreveu no Myspace que vai anunciar, em breve, datas para concertos no nosso jardim.
É uma questão de todos ficarmos atentos.
É uma questão de todos ficarmos atentos.
Liars vezes 2
na Setlist
Concertos,
Divulgação,
Festivais
sexta-feira, maio 09, 2008
Brutal
Nova Música de Cult of Luna no Myspace
Os suecos colocaram online no Myspace a música "Eternal Kingdom" do álbum homónimo. Como é uma música de curta duração (em relação àquilo a que o grupo de Johannes Persson nos habituou), este deve ser o single do novo trabalho da banda, que não tarda a sair - e, quem sabe, a circular pela net.
A música não desilude ninguém: são Cult of Luna, mas não são os Cult of Luna de sempre. Reinventaram-se, estão mais pesados/densos e, no entanto, audíveis até para os mais meninos. "Eternal Kingdom" está brutal, como sugeri no título, cheia de força, melodia, feeling e pormenores agradavelmente inesperados (quase progressivos, como os próprios prometeram) - subiu de forma incrível as expectativas, já altas por si, a ter para Eternal Kingdom.
E nós aguardamos impacientemente...
Os suecos colocaram online no Myspace a música "Eternal Kingdom" do álbum homónimo. Como é uma música de curta duração (em relação àquilo a que o grupo de Johannes Persson nos habituou), este deve ser o single do novo trabalho da banda, que não tarda a sair - e, quem sabe, a circular pela net.
A música não desilude ninguém: são Cult of Luna, mas não são os Cult of Luna de sempre. Reinventaram-se, estão mais pesados/densos e, no entanto, audíveis até para os mais meninos. "Eternal Kingdom" está brutal, como sugeri no título, cheia de força, melodia, feeling e pormenores agradavelmente inesperados (quase progressivos, como os próprios prometeram) - subiu de forma incrível as expectativas, já altas por si, a ter para Eternal Kingdom.
E nós aguardamos impacientemente...
quinta-feira, maio 08, 2008
O banal exagero mediático
O verdadeiro cartaz da Expofacic
Eu, tal principiante destas andanças blogueiras, fui cair no erro de parafrasear o conteúdo da notícia que estava no site da Blitz. Qual não foi o meu espanto (na verdade não foi mesmo nenhum) quando, depois de um acesso de iluminação divina, fui verificar a informação e me apercebi que estava parcialmente errada, fruto do dito banal exagero mediático - que neste caso se exprime pela vontade de chutar nomes grandes para uma feira agrícola que nem doidos.
Bem, nem tudo é passível de ser pintado nestes termos: a verdade é que todos os nomes anunciados pela Blitz estavam, realmente, na lista de "alvos" da organização da feira de Cantanhede; é igualmente verdade que não estavam todos na lista de "must have", pois a feira não tem capacidade monetária para tantos nomes sonantes (foi assim que surgiu a minha brilhante dúvida).
Mas passemos ao sumo e à desmistificação do fenómeno: ficam os Tokyo Hotel, os Def Leppard e o senhor (no sentido em que é, deveras, alguém do sexo masculino) Rod Stewart em casa, mas continuam a vir os seguintes:
Da Weasel
Squeeze Theeze Pleeze
Bob Sinclair
Tony Carreira
David Fonseca
Mariza
Quim Barreiros
Mikael Carreira
Pedro Abrunhosa
White Snake
Sean Kingston
Xutos & Pontapés
Continua uma feira agrícola, felizmente.
Eu, tal principiante destas andanças blogueiras, fui cair no erro de parafrasear o conteúdo da notícia que estava no site da Blitz. Qual não foi o meu espanto (na verdade não foi mesmo nenhum) quando, depois de um acesso de iluminação divina, fui verificar a informação e me apercebi que estava parcialmente errada, fruto do dito banal exagero mediático - que neste caso se exprime pela vontade de chutar nomes grandes para uma feira agrícola que nem doidos.
Bem, nem tudo é passível de ser pintado nestes termos: a verdade é que todos os nomes anunciados pela Blitz estavam, realmente, na lista de "alvos" da organização da feira de Cantanhede; é igualmente verdade que não estavam todos na lista de "must have", pois a feira não tem capacidade monetária para tantos nomes sonantes (foi assim que surgiu a minha brilhante dúvida).
Mas passemos ao sumo e à desmistificação do fenómeno: ficam os Tokyo Hotel, os Def Leppard e o senhor (no sentido em que é, deveras, alguém do sexo masculino) Rod Stewart em casa, mas continuam a vir os seguintes:
Da Weasel
Squeeze Theeze Pleeze
Bob Sinclair
Tony Carreira
David Fonseca
Mariza
Quim Barreiros
Mikael Carreira
Pedro Abrunhosa
White Snake
Sean Kingston
Xutos & Pontapés
Continua uma feira agrícola, felizmente.
quarta-feira, maio 07, 2008
Hrsta - Ghosts Will Come And Kiss Our Eyes
Hrsta, pronuncia-se 'Hursh-tah'. Surgiu pelas mãos do canadiano Mike Moya, fundador dos míticos Godspeed You! Black Emperor (projecto que abandonou depois do primeiro álbum, F# A# - facto que justifica o nome da música "Moya" no Slow Riot For New Zero Kanada EP, no qual ainda participou, e o início da música "Antennas To Heanven" do trabalho discográfico que seguiu, Lift Your Skinny Fists Like Antennas To Heaven, que é Moya a cantar um excerto de uma música sua intitulada "Baby-O") e um dos nomes comummente associados a Set Fire To Flames e Molasses. Aquilo que caracteriza as composições de Moya é o psicadelismo, que em Hrsta ganha adquire um protagonismo intenso. Hrsta é, por isso, música psicadélica com influências de muita coisa que não interessa; se tivermos de colocar este projecto numa caixinha de sapatos com uma etiqueta, que seja numa que diga "Psicadélico", perto dos Pink Floyd - mas sem os misturar, que falamos em décadas de distância, algo que torna ambas as bandas muito diferentes.
Numa primeira tentativa de deixar a sua marca, Hrsta - falemos assim - legaram um álbum muito calmo, muito lento, com alguns efeitos e muita ambiência: L'éclat du ciel était insouten (2001). Foi nestes termos que o seu caminho ficou logo marcado: com guitarras oscilantes e cheias de delay a delinearem melodias simples em acordes e com a voz de Mike Moya, algo feminina, a arrastar-se de vez em quando, num acompanhamento perfeitamente melancólico, ou com puras derivas e explorações de efeitos excessivos. O psicadélico, claro e evidente, notava-se mais pela tristeza com que as paisagens dos canadianos eram pintadas, ou no exagero dos efeitos, que nunca chegavam a ser realmente ruidosos.
A actividade da banda seria retomada somente quatro anos depois devido à actividade dos projectos paralelos de Moya. É a vez de Stem Stem in Electro (2005), um trabalho que marca a evolução da banda de uma forma vincada: abandona-se a apatia característica do primeiro trabalho, sem nunca deixar para trás o psicadélico. A fórmula é, então, juntar o que estava presente no álbum anterior, mas que se encontrava fragmentado e distribuído pelas músicas - os efeitos, a voz, o delay e a oscilação da guitarra... - e adicionar a uma presença mais notória de teclas. As músicas adquirem uma força e uma intensidade muito maior, principalmente por não estarem tão dispersas. É um marco.
Mas o grande marco do trabalho dos Hrsta foi o trabalho do ano passado, Ghosts Will Come And Kiss Our Eyes. O projecto ganhou um novo alento com ajuda de Brooke Crouser (teclista) às composições de Moya - duo que agora é a alma da banda.
Ghosts Will Come Kiss Our Eyes é tudo menos um álbum sóbrio. É alucinado, uma viagem intensa por muita coisa - é psicadélico, fortemente. A primeira música tem tudo pare ser uma ode ao funcionamento da mente humana: começam teclados longos, com uma guitarra a fazer o som de fundo, de forma aguda e continuada, numa espécie de pensamento demorado; som que é quebrado por um repentino silêncio e a invasão de um contrabaixo tocado com arco - aquele som muito grave, que causa arrepios -, surge como uma revelação, que desencadeia mais pensamentos. E a música podia continuar... mas cede para uma música característica de Hrsta, à boa maneira dos registos anteriores, mas trabalhada. E é assim todo o álbum: é Hrsta no seu melhor, sempre com os seus pormenores inconfundíveis - desde a voz à guitarra -, adornados pelas características que evidenciam os projectos mais importantes de Montreal, a relação com a música clássica - o contrabaixo tocado com arco ajudado por um piano começam a fazer parte da construção das músicas.
O álbum decorre calmamente, sempre com melodias simples e bonitas, construídas e embelezadas com a capacidade de nos fazer levitar e de libertar a nossa imaginação - sempre psicadélico. "Hechicero del Bosque" começa por se fazer ouvir dentro destes moldes, mas, depois de quase se reduzir ao silêncio, parece despertar num espasmo, com uma bateria fortemente marcada num compasso mais acelerado, uma voz gritada ao fundo, os efeitos sempre a marcar o seu território e uma linha de baixo sôfrega, tornando-se quase pesada. Uma psicose que, se tivesse distorção, atrevo-me a dizer que poderia obra dos Neurosis; é, no entanto, Hrsta, e quanto a isso é impossível ter dúvidas ou criar confusões. E a partir deste ponto (até "Holiday", que retoma a fórmula de sempre), as músicas formam ambiências perfeitamente esquizofrénicas e - perdoem-me os Neurosis - neuróticas, de provocar calafrios.
Ghosts Will Come Kiss Our Eyes representa o auge de uma fórmula prometedora e muito bem explorada por Mike Moya e Brooke Crouse. Hrsta, pela seu rico background, é uma das bandas mais suis generis da música actual, e o seu último álbum é uma obra-prima da música Psicadélica pura - como já não se ouvia desde um Dark Side Of The Moon, dos Pink Floyd, arrisco-me a dizer.
Callisto entram em estúdio brevemente
Os islandeses anunciaram no seu site e no Myspace que vão entrar em estúdio brevemente, estando agora em fase de pré-produção. Há seis meses que estão a trabalhar nas novas músicas, daí terem mantido "low profile" nos últimos tempos.
Juntamente com a mensagem em que anunciam esta boa novidade veio a promessa, por parte dos Callisto, de notícias e actualizações para breve. E nós cá esperamos...
Por enquanto, fiquem com um feliz clip destes meninos cristãos:
Wormwood (live)
Juntamente com a mensagem em que anunciam esta boa novidade veio a promessa, por parte dos Callisto, de notícias e actualizações para breve. E nós cá esperamos...
Por enquanto, fiquem com um feliz clip destes meninos cristãos:
Wormwood (live)
O Festival de Verão
Acham Coachella grande? E o nosso Alive!, é dos melhores que alguma vez aqui tivemos? Então preparem-se para uma das maiores viagens da vossa vida.
Um Festival com cerca de 14 palcos, mais recintos fechados, onde se pode, em 3 dias, estar em contacto com uma boa parte daquilo que se faz no Mundo da Música (sim, com letra grande). O senhor de que falo chama-se North Sea Jazz Festival e é, na essência e como o próprio nome indica, um festival de jazz. Mas hoje em dia já não o é. Somente.
No primeiro dia, temos já confirmadas 64 actividades, a maior parte delas concertos. Isto dá uma pequena imagem daquilo que se pode esperar. Agora ponham mais dois dias dessa correria infernal e têm a imagem possível de quem está de fora. Com os dias de concertos a começarem às 16 e a terminarem por volta da 1:30, com excepção para o último dia, onde se pode começar a ouvir música por volta das 14:30, só terminando à meia-noite.
Para terem todas as informações vejam o magnifico site, que até nos dá a escolher qual a categoria musical que pretendemos, para termos uma melhor noção do que se vai passando pelo recinto. Temos 10 categorias diferentes à escolha, variando entre o Soul - Funk - Hip Hop e o Folk - Singer-songwriter - Experimental Rock, passando entre o Latin Jazz - World Fusion e o Modern Creative. Para todos os gostos que possam remotamente derivar do Grande Senhor Jazz.
Resta dizer que o festival se realiza este ano entre os dias 11 e 13 de Julho em Roterdão. O pior mesmo são os preços: o bilhete para os 3 dias custa 179 euros, o bilhete all-in fica por 365 euros (!!!), o bilhete diário são uns meros 75 euros e os bilhetes suplementares, dependendo da situação, ficam por 15, 18 ou 30 euros.
Um Festival com cerca de 14 palcos, mais recintos fechados, onde se pode, em 3 dias, estar em contacto com uma boa parte daquilo que se faz no Mundo da Música (sim, com letra grande). O senhor de que falo chama-se North Sea Jazz Festival e é, na essência e como o próprio nome indica, um festival de jazz. Mas hoje em dia já não o é. Somente.
No primeiro dia, temos já confirmadas 64 actividades, a maior parte delas concertos. Isto dá uma pequena imagem daquilo que se pode esperar. Agora ponham mais dois dias dessa correria infernal e têm a imagem possível de quem está de fora. Com os dias de concertos a começarem às 16 e a terminarem por volta da 1:30, com excepção para o último dia, onde se pode começar a ouvir música por volta das 14:30, só terminando à meia-noite.
Para terem todas as informações vejam o magnifico site, que até nos dá a escolher qual a categoria musical que pretendemos, para termos uma melhor noção do que se vai passando pelo recinto. Temos 10 categorias diferentes à escolha, variando entre o Soul - Funk - Hip Hop e o Folk - Singer-songwriter - Experimental Rock, passando entre o Latin Jazz - World Fusion e o Modern Creative. Para todos os gostos que possam remotamente derivar do Grande Senhor Jazz.
Resta dizer que o festival se realiza este ano entre os dias 11 e 13 de Julho em Roterdão. O pior mesmo são os preços: o bilhete para os 3 dias custa 179 euros, o bilhete all-in fica por 365 euros (!!!), o bilhete diário são uns meros 75 euros e os bilhetes suplementares, dependendo da situação, ficam por 15, 18 ou 30 euros.
Hercules and Love Affair no Alive!
Mais uma banda naquele que já é claramente o melhor Festival de Verão em Portugal, pelo menos neste ano. Os Hercules and Love Affair são uma banda nova-iorquina, composta por 4 elementos, e com uma sonoridade electrónica de bastantes experimentalismos.
Será preciso dizer o dia da actuação? Adivinharam, é mesmo o dia 10 de Julho.
Site Oficial dos H&TLA -Podem fazer o download de uma música.
MySpace dos H&TLA
Será preciso dizer o dia da actuação? Adivinharam, é mesmo o dia 10 de Julho.
Site Oficial dos H&TLA -Podem fazer o download de uma música.
MySpace dos H&TLA
Bob Geldof polémico até em Portugal?
O irlandês afirmou que Angola é gerida por criminosos
Bob Geldof discursou numa conferência promovida pelo BES, realizada em Lisboa, e afirmou que o Angola é controlada por um governo de criminosos.
«Num discurso de 20 minutos subordinado ao tema «Fazer a Diferença», o músico irlandês aproveitou a ligação histórica de Portugal a África para tecer fortes críticas aos dirigentes angolanos», diz-nos a Blitz, perita neste tipo de produto mediático. No site da revista ainda se pode ler que «o BES emitiu, entretanto, um comunicado para declarar "formal e inequivocamente" que é "totalmente alheio" ao conteúdo do discurso de Bob Geldof e que não se identifica com as afirmações "injuriosas" do ex-Boomtown Rats.
Parece-me claro que, em semelhança a outros que tais (como o bom Bono Vox), este tipo de escândalo com fins humanitários é uma auto-promoção bastante criticável. Mas não deixa de ser curioso o impacto que, ainda assim, estas coisas podem ter; prova disso é o facto de o BES se ter demarcado de imediato do ocorrido - e ao senhor Geldof é completamente indiferente, pois a diferença não é feita pelas suas acções que têm um impacto meramente mediático. No fundo, tenho pena que realmente se fale demais - e falar, infelizmente, nem à consciencialização conduz - em vez de se tomarem acções que nutram resultados (mais) visíveis. Porque é que estas não são tomadas? Terão algum impacto negativo na imagem do músico?
A verdade é que não se pode se pode fazer a diferença sendo-se imediatamente consensual, riscos que não se corre quando se é politicamente correcto e se diz o óbvio - e esses riscos parecem ser mais ponderados do que as próprias problemáticas de que tão abertamente se fala.
Imagino se músicos destes procurassem fazer, realmente, a diferença...
Bob Geldof discursou numa conferência promovida pelo BES, realizada em Lisboa, e afirmou que o Angola é controlada por um governo de criminosos.
«Num discurso de 20 minutos subordinado ao tema «Fazer a Diferença», o músico irlandês aproveitou a ligação histórica de Portugal a África para tecer fortes críticas aos dirigentes angolanos», diz-nos a Blitz, perita neste tipo de produto mediático. No site da revista ainda se pode ler que «o BES emitiu, entretanto, um comunicado para declarar "formal e inequivocamente" que é "totalmente alheio" ao conteúdo do discurso de Bob Geldof e que não se identifica com as afirmações "injuriosas" do ex-Boomtown Rats.
Parece-me claro que, em semelhança a outros que tais (como o bom Bono Vox), este tipo de escândalo com fins humanitários é uma auto-promoção bastante criticável. Mas não deixa de ser curioso o impacto que, ainda assim, estas coisas podem ter; prova disso é o facto de o BES se ter demarcado de imediato do ocorrido - e ao senhor Geldof é completamente indiferente, pois a diferença não é feita pelas suas acções que têm um impacto meramente mediático. No fundo, tenho pena que realmente se fale demais - e falar, infelizmente, nem à consciencialização conduz - em vez de se tomarem acções que nutram resultados (mais) visíveis. Porque é que estas não são tomadas? Terão algum impacto negativo na imagem do músico?
A verdade é que não se pode se pode fazer a diferença sendo-se imediatamente consensual, riscos que não se corre quando se é politicamente correcto e se diz o óbvio - e esses riscos parecem ser mais ponderados do que as próprias problemáticas de que tão abertamente se fala.
Imagino se músicos destes procurassem fazer, realmente, a diferença...
segunda-feira, maio 05, 2008
Mais um álbum NIN e não deve acabar por aqui.
A resolução para o ano de 2008 do Sr. Reznor é definitivamente agradar aos fãs: primeiro foi um álbum instrumental distribuído por meios próprios e com uma qualidade excelente, depois a volta de Robin Finck à banda, e agora mais um trabalho discográfico, desta vez com voz. The Slip, já à disposição no site oficial da banda para download grátis, sim, totalmente grátis.
Esta é a forma do Sr. Reznor agradecer aos fãs o apoio e a dedicação a tudo o que ele faz. Mas para quem só faz boas decisões é impossível não o apoiar. E sabe tão bem ser agradecido desta maneira.
O álbum encontra-se disponível em vários formatos, desde mp3 normal a flac e wave de excelente qualidade, é só preciso irem a www.nin.com, fazerem o que lá diz e já está: mais fácil que estrelar um ovo.
O Sr. Reznor diz também que, em Julho, o álbum terá a sua versão física em cd e vinil (vinil!, eu adoro este homem). Teremos mais informação sobre isso muito em breve, sendo breve a palavra de ordem da banda este ano e a favorita dos fãs.
Com isto digo, mais uma vez, que o mundo da música está a mudar, e de forma abrupta, finalmente. Os Radiohead deviam repensar a decisão de não lançar mais álbuns, como o In Rainbows, e fazerem-no como deve ser: pensar em tudo tal como as editoras fazem, ou tal como o Sr. Reznor fez com Ghosts e o The Slip, pois foi esse o erro dos Radiohead - não pensaram, simplesmente fizeram. Claro, ainda não está perfeito; para nós fãs sim, está quase a chegar à perfeição, mas não para as bandas. Aposto que não deve ter saído barato ao Reznor dar este álbum aos fãs. No entanto penso que há-de lá chegar, há-de chegar ao ponto em que, finalmente, a musica é grátis para todos e uma fonte de sustento para as bandas poderem fazer os álbuns com boa qualidade, em bons estúdios, e também de poderem dar bons espectáculos ao vivo e poderem pagar um bom quarto de hotel para dormirem. O caminho está traçado e é o Sr. Reznor a liderar. Claro está, também temos que ajudar e apoiar este tipo de decisões, de quem quer que seja. Mas se for da nossa banda ou artista favorito ainda melhor, pois a recompensa é boa e é para todos.
Neste momento ainda o estou a ouvir, mas mais tarde vai para aqui uma review sobre The Slip.
Esta é a forma do Sr. Reznor agradecer aos fãs o apoio e a dedicação a tudo o que ele faz. Mas para quem só faz boas decisões é impossível não o apoiar. E sabe tão bem ser agradecido desta maneira.
O álbum encontra-se disponível em vários formatos, desde mp3 normal a flac e wave de excelente qualidade, é só preciso irem a www.nin.com, fazerem o que lá diz e já está: mais fácil que estrelar um ovo.
O Sr. Reznor diz também que, em Julho, o álbum terá a sua versão física em cd e vinil (vinil!, eu adoro este homem). Teremos mais informação sobre isso muito em breve, sendo breve a palavra de ordem da banda este ano e a favorita dos fãs.
Com isto digo, mais uma vez, que o mundo da música está a mudar, e de forma abrupta, finalmente. Os Radiohead deviam repensar a decisão de não lançar mais álbuns, como o In Rainbows, e fazerem-no como deve ser: pensar em tudo tal como as editoras fazem, ou tal como o Sr. Reznor fez com Ghosts e o The Slip, pois foi esse o erro dos Radiohead - não pensaram, simplesmente fizeram. Claro, ainda não está perfeito; para nós fãs sim, está quase a chegar à perfeição, mas não para as bandas. Aposto que não deve ter saído barato ao Reznor dar este álbum aos fãs. No entanto penso que há-de lá chegar, há-de chegar ao ponto em que, finalmente, a musica é grátis para todos e uma fonte de sustento para as bandas poderem fazer os álbuns com boa qualidade, em bons estúdios, e também de poderem dar bons espectáculos ao vivo e poderem pagar um bom quarto de hotel para dormirem. O caminho está traçado e é o Sr. Reznor a liderar. Claro está, também temos que ajudar e apoiar este tipo de decisões, de quem quer que seja. Mas se for da nossa banda ou artista favorito ainda melhor, pois a recompensa é boa e é para todos.
Neste momento ainda o estou a ouvir, mas mais tarde vai para aqui uma review sobre The Slip.
domingo, maio 04, 2008
Lobster na terra de sua majestade.
Os portugueses Lobster, mais uma banda da Merzbau, vão começar a sua tourné inglesa no dia 6 de Maio, com acompanhamento dos Poltergroom e os Mucky Sailor, acabando por voltar a Portugal para um concerto no Cabaret Maxime no dia 11 de Junho.
O duo, Ricardo Martins na bateria e Guilherme Canhão na guitarra, começou após um ensaio falhado de uma banda anterior e daí deram à luz uma das mais ruidosas bandas em Portugal, em que o improviso é regra. Esta é mais uma grande representação do rock português lá fora. Para quem não conhece estes, e passo a citar, "power rangers que se cansaram de lutar"; passem pelo myspace dos senhores e ouçam.
We Are Lobsters
na Setlist
Concertos,
Divulgação,
Note-se,
Preview
sábado, maio 03, 2008
Cure aproveitam ideia de Muse?
The Cure vão editar um single por mês
No próximo dia 13 de Maio, diz-nos a Blitz que será a vez de "The Only One", single que inclui o lado-B "NY Trip".
Até Setembro, mês em que será editado o 13º álbum da banda de Robert Smith, os Cure vão lançar um single no dia 13 de todos os meses, à semelhança da proposta de Mathew Bellamy, que sugeriu uma dinâmica parecida para a sua banda, Muse. Com a respectiva música, no dito single dos Cure, virá um lado-B que não será oficialmente disponibilizado de outra forma.
No próximo dia 13 de Maio, diz-nos a Blitz que será a vez de "The Only One", single que inclui o lado-B "NY Trip".
Ironia do Destino
O 50 Cent foi assaltado em palco, durante um concerto em Luanda, Angola. Citando a Blitz, "Curtis Jackson, verdadeiro nome de 50 Cent, ainda tentou agarrar o larápio, perseguindo-o pelo meio do público. Não conseguindo os seus propósitos, o homem que em tempos sobreviveu a nove tiros de pistola acabaria por abandonar o palco com os restantes membros da G-Unit, deixando o concerto a meio."
Sublinho o facto de o homem que levou nove tiros ser roubado por um larápio.
Sublinho o facto de o homem que levou nove tiros ser roubado por um larápio.
quinta-feira, maio 01, 2008
O distrito de Coimbra vai cair!!!!
A EXPOFACIC, feira de Cantanhede, nunca esteve tão em fogo! Se o ano passado foi a Nelly Furtado que fez ruído com a sua não ida a Coimbra para se desviar em direcção à província, este ano podemos contar com Def Leppard, Bob Sinclair e White Snake! Aqui fica o cartaz, ainda que incompleto, do mediático evento agrícola e industrial de Cantanhede, que decorrerá entre 25 de Julho e 3 de Agosto:
Dia 25 (sexta)
Da Weasel
Dia 26 (sábado)
Bob Sinclar
Dia 27 (domingo)
Tony Carreira
Dia 28 (segunda)
David Fonseca
Dia 1 (sexta)
Pedro Abrunhosa
Dia 2(sábado)
WHITESNAKE
DEF LEPPARD
Dia 3 (domingo)
Xutos e Pontapés
Reza a lenda que ainda poderão vir a ser anunciados os Tokyo Hotel e Rod Stewart para os dias em falta!!! Com um escamartilhão empalhado!
Felizmente, vou estar em retiro espiritual para os lados de Paredes...
Dia 25 (sexta)
Da Weasel
Dia 26 (sábado)
Bob Sinclar
Dia 27 (domingo)
Tony Carreira
Dia 28 (segunda)
David Fonseca
Dia 1 (sexta)
Pedro Abrunhosa
Dia 2(sábado)
WHITESNAKE
DEF LEPPARD
Dia 3 (domingo)
Xutos e Pontapés
Reza a lenda que ainda poderão vir a ser anunciados os Tokyo Hotel e Rod Stewart para os dias em falta!!! Com um escamartilhão empalhado!
Felizmente, vou estar em retiro espiritual para os lados de Paredes...
Foi só marketing
Radiohead não repetem proeza de In Rainbows
Segundo aquilo que vem no site da Blitz, o Thom Yorke referiu numa entrevista que o modelo adoptado pelo Radiohead para distribuir o álbum In Rainbows foi «uma resposta a uma situação específica» e não se repetirá novamente.
Nas palavras do vocalista da banda, «foi um caso excepcional. Era uma situação em que estávamos numa posição em que toda a gente nos perguntava o que íamos fazer. Penso que não teria o mesmo impacto se repetíssemos a ideia ou se escolhêssemos oferecer outra coisa novamente. Foi uma solução própria daquele momento».
Tradução: foi marketing do mais puro e não havia qualquer segunda intenção. Lamentamos, mas a partir de agora passam a pagar, e bem (que em Portugal o IVA para os produtos discográficos não é o mesmo que para os produtos culturais, sabe-se lá porquê...).
Segundo aquilo que vem no site da Blitz, o Thom Yorke referiu numa entrevista que o modelo adoptado pelo Radiohead para distribuir o álbum In Rainbows foi «uma resposta a uma situação específica» e não se repetirá novamente.
Nas palavras do vocalista da banda, «foi um caso excepcional. Era uma situação em que estávamos numa posição em que toda a gente nos perguntava o que íamos fazer. Penso que não teria o mesmo impacto se repetíssemos a ideia ou se escolhêssemos oferecer outra coisa novamente. Foi uma solução própria daquele momento».
Tradução: foi marketing do mais puro e não havia qualquer segunda intenção. Lamentamos, mas a partir de agora passam a pagar, e bem (que em Portugal o IVA para os produtos discográficos não é o mesmo que para os produtos culturais, sabe-se lá porquê...).
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