quarta-feira, maio 14, 2008

Tragam-nos cá!

A noite já vai longa mas, e citando o poeta, É Hora. E de quê?, perguntam vocês. E eu respondo: é hora de mais Rodriguez-López. Mas dos irmãos mais novos e dos seus Zechs Marquise. Esta banda, que como já aqui foi referido vai buscar muito do que é ao Progressivo, largou uma bomba que é o seu novo álbum, chamado Our Delicate Stranded Nightmare.

Não me vou alargar muito mais acerca do álbum, até porque só o ouvi uma vez, mas garanto-vos que a primeira frase que disse a seguir a ouvir este menino foi "que merda inacreditável" (sendo o grito claramente positivo; chamo também a atenção de que foi o primeiro post em que a palavra merda está presente). Falando explicitamente da música, a banda consegue equilibrar muito bem o poder dos sintetizadores com as guitarradas mais claras, e é precisamente equilibrio a melhor palavra que encontro para resumir este álbum. Não no sentido de mediania, mas sim na forma como tudo é pensado. E bem. Um trabalho para seguir com muita atenção, candidato a melhor álbum de estreia do ano, daquilo que já tive oportunidade de ouvir (ah, os rótulos!).

Em jeito de remate, e recuperando o título do post, alguém ouça isto e os traga cá. Vá lá Everything is New...Vá lá Paredes...

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2 comentários:

André Forte disse...

vamos evitar a repetição de semelhantes pregões, fachabor ^^

e sim, é como que uma positiva merda inacreditável. mas tenho de ouvir novamente, que aquilo pareceu-me ter nuances de azeite.

vanessa disse...

Tu e os azeites.
Este album até nem tem muitos azeites, tem mais é o EP 34:26 ao vivo, aquilo sim é azeite extra virgem do bem bom.
Já estou mesmo a imaginar, eu a beber moscatel fresquinho e ouvir Zechs ao vivo no ZDB. Imagem perfeita.
Atravez de umas conversas no myspace parece-me que eles têm intenções de cá vir (Europa, atenção), pelo menos posso comfirmar o album em vinil. ehehhe
E sim, defenitivamente um dos albuns de estreia do ano.