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quinta-feira, fevereiro 03, 2011

deus tem sido benevolente

Em dois dias, experimentei o God is Good dos Om e um concerto de God's Pee, também conhecidos como Godspeed You! Black Emperor.

Em patamares diferentes, foram ambos muito bons. Mas, recapitulando atentamente os últimos dias, Godspeed You! Black Emperor foi o melhor concerto da minha vida.

Por isso: Boa sorte, concertos que se seguem! Desejo mesmo (!!!!) que batam isto:

quarta-feira, outubro 20, 2010

Master Musicians of Bukkake foram ontem ao Porto e...

...Ontem aconteceu o concerto do ano. Coincidência? Só vendo (imaginando a versão tripeira da coisa, que não aconteceu na ZDB, como é lógico):



E isto é só uma amostra muito pequena do que aconteceu. Se o vídeo tivesse mais uns quinze minutos ainda se apanhava a grandiosa Schism Prism/Adamantios em que as duas baterias se impuseram às distorções mega-graves para fazer uma verdadeira música doom-progressiva-oriental (se é que esta nomenclatura ridícula é sequer possível).

Acima de tudo, foi uma noite em que nunca a vertente performativa minou a música (e é por esse pequeno pormenor, pela música, que se deve ir ver um concerto). Pelo contrário, faziam tanto sentido as duas juntas que... não seria Master Musicians of Bukkake se não fosse assim.

Na verdade, acho admirável que estes tipos tenham a humildade de se auto-proclamarem como Master Musicians. Parece pouco.

terça-feira, maio 18, 2010

Linda Martini na Queima de Coimbra foi bem simpático!

Tive o prazer de rever os Linda Martini a actuar na Queima de Coimbra. Prazer por uma razão sólida: a última memória que guardava de um concerto deles não era a melhor — quase desfazia óptimas memórias dos primeiros concertos que vi deles.

Este redimiu-os. Começaram com as clássicas instrumentais do EP homónimo, foram ao single do Olhos de Mongól e depois ainda atacaram algumas ondas novas, intercalando-as com muita coisinha do álbum de estreia que eu pensei que eles tivessem deixado esquecido (e aqui destaco a mais apunkalhada Amor é não haver polícia).

Aliás, amorosos estão eles, que falam de amor repetidamente das formas menos fofinhas possíveis. Deram-se ao luxo de acabar o concerto a quatro vozes (tantas quanto os actuais membros da banda) declamando "Foder é perto de te amar" até ao silêncio.

No fundo, o concerto mostrou que eles estão cheios de energia e que as músicas novas, por muitas dúvidas que despertem nas versões de estúdio, têm muito que se lhes diga: têm power e a dinâmica de vozes resulta mesmo bem. É bom ver que eles deixaram o Post, ou acrescentaram o prefixo deles ao Post que já lá estava, ou sufixaram o Post-Rock deles de alguma forma estranha. Pelo menos são mais Linda Martini. E pronto, quem gosta, gosta.

Fica aqui, já que estamos nisto, o último single destes meninos:

quinta-feira, abril 22, 2010

Ontem houve..., portanto, hoje há... e não é de perder! Mouth of The Architect!

Ontem actuaram no Musicbox com Riding Pânico. Para o Porto, a primeira parte ainda é uma surpresa. Esperemos uma grande surpresa e óptimo concerto destes senhores.

segunda-feira, abril 05, 2010

E os Kylesa que se estreiam por cá esta semana?

Verdadinha. Imperdível, no mínimo:



É mais uma banda que vem pelos senhores que mais me satisfazem as necessidades musicais. Agradecia que eles continuassem, por favor. (E parece mesmo que o vão fazer, tendo em conta o que aí vem na agenda Amplificasom.)

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

NBA All-Star Weekend: a surpresa musical de Erikah Badu

O título fala por si, mas isto merece uma contextualização. Eu gosto de Basket e aparentemente a Erykah também, visto ter feito uma participação no NBA All-Star Weekend - Saturday (que é quando acontecem os concursos divertidos, tais como o de afundanços e o de triplos). Pelos vistos, a dona "sou a rainha do soul de agora" também foi ver o "Kryptonite" Robinson tornar-se rei das alturas, apesar de ser um anão de 172 cm.

Mas não é isso que me leva a falar do assunto - caso contrário, o nome deste blogue seria uma referência clara a um bombardeamento nazi durante a Segunda Grande Guerra. O extremamente curioso da sua actuação foi ter acontecido desprovido daquilo que é considerado um dos instrumentos base da música negra: a bateria. Para esta senhora, o que importa é o baixo e o seu groove - o ritmo está no estalar dos dedinhos.

A banda era a sua voz, linda como de costume, um contrabaixo, um teclado Fender Rhodes e um coro de três raparigas. E, claro, não faltou groove, nem tampouco uma grande dose de ritmo (grande grande grande baixista). Melhor: a sensação de vazio que deixa a falta de uma bateria numa música tipicamente soul/jazz durou pouco tempo, mas durou o suficiente para nos apercebermos do caso.

Ora, palavras para quê:


Claro que uma aparição destas não acontece sem razão nenhuma: o novo álbum da senhora está por aí à espreita. New Amerykah, Part II. Eu cá estou ansioso.

terça-feira, fevereiro 09, 2010

E uma digressão europeia dos Silver Mt. Zion?

Até agora não há nada para a zona da península, mas há datas por essa Europa fora. Ideal: tê-los por cá a passear os seus botões e os seus cartazes anacronicamente anacrónicos a colorir os ambientes e a incitar à violência simbólica e figurativa através de paradas contra dinossauros e/ou só porque gostamos uns dos outros. Eu gosto de tudo isso e, melhor ainda, gosto da música deles.

As preces estão lançadas. Não me parece que queiram vir para estes lados desta vez - se o Durruti sabe de uma destas... - mas eu gosto sempre de acreditar que não é uma possibilidade completamente excluída.

Há que relembrar que este 2010 já tem um álbum novo destes grandiosos senhores, com uma nova formação e uma nova fúria. Neste momento, a orquestra tem apenas cinco pessoas - violino, violino, contrabaixo, guitarra e bateria - mas muita energia. O novo Kollaps Tradixionales já circula há algumas semanas e vale bem a pena o tráfego.

sábado, janeiro 30, 2010

Löbo + Throes @ Via Club, Coimbra

Foi uma boa noite. Tardou por começar, o frio não ajudava, mas valeu a pena, isso é certo.

A dupla Throes (guitarra + bateria) arrancou com a coisa logo a abrir e foi em ritmo acelerado até ao fim da sua actuação. Valeram muito os momentos em que eles fugiram do clássico power-duo "estamos a fazer o máximo ruído possível e a tocar muito depressa para tapar todos os buracos que possam existir por sermos apenas dois" e acrescentaram um pouco de Post-Rock à coisa. É uma combinação que resulta bem como forma abstracção das limitações impostas pelo número de pessoas presente em palco.

Já os Löbo, uma palavra: incrível. Se quiserem mais e tiverem essa oportunidade, vão ver e pensem sobre o assunto. Depois podem agradecer-me.

Vale a pena verificar que a música boa tem cada vez mais lugar em Coimbra e, principalmente, que há cada vez mais interessada nela. Ontem, a Via estava bem composta - apesar de já a ter visto melhor (posso dizer que quem faltou e gosta do género deve sentir-se mal por isso) - e quem esteve presente cedeu umas boas cabeçadas no ar, algumas mesmo de curvar a espinha toda.

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Entrevista a Toby Driver (Kayo Dot)

Depois de alguma inactividade (damn you, exames!), acho que me posso dizer orgulhoso de re-arrancar com o arremesso de postas através de um bicho desta envergadura:



“Cada álbum que faço é como uma viagem” - Toby Driver em entrevista ao Ponto Alternativo

As verdades, agora comprováveis por muita gente: o Toby é um tipo de pés no chão, humilde, mas com tanta a coisa a passar-se naquela cabeça que nos reduz simpaticamente a um pontozinho - e sem consciência de o fazer. É uma boa pessoa que faz música brilhante.

Nesta entrevista, ele explica-nos sucintamente o seu trabalho, tanto a nível musical, com os Kayo Dot, com os Tartar Lamb e mesmo com os Maudlin, como a nível visual, com a produção do artwork de cada álbum. A experiência em Portugal está presente e, o mais importante, desvenda-nos alguns pormenores sobre o próximo álbum, COyote. Espero que gostem tanto de a ler como eu gostei de a fazer. Foi uma das horas mais ricas dos meus últimos meses.

quinta-feira, janeiro 07, 2010

De 2010, sobre 2009...

...vêm as minhas opiniões. Desisti das listas. Sobre isso, lembro-me de fazer uma comparação que, no fundo, nada tem a ver com o assunto: no álbum de estreia dos (International) Noise Conspiracy, eles, em vez de letras, tinham textos a explicá-las, precisamente por estas serem redutoras e estarem sujeitas a regras musicais e de métrica. Para transmitir uma ideia, não há melhor solução do que dizê-la e não sujeitá-las às formas compactas.

Neste texto vou fazer algo semelhante: não vou fazer listas mas vou falar do conteúdo que colocaria nelas, pelo menos para já.

O ano de 2009 já foi, mas eu ainda estou em fase de o encerrar. Ainda não ouvi tudo o que queria desses tempos e mal me sinto preparado para dar os primeiros passos no mundo da música de 2010. Ou seja, com muita pena minha, os Vampire Weekend vão ter de esperar umas semanas para que eu possa dizer mal deles novamente.

Mas já estou em condições para dizer que o ano teve algumas desilusões e óptimas surpresas.

Começando pelas desilusões, há uma que não se pode deixar de sublinhar: o novo surto do rock português. Para mim, foi como se os Strokes voltassem a estar na moda e decidissem escrever em português ideias muito más. Aliás, não preciso sequer de pensar muito para afirmar convictamente que essa onda foi a pior coisa que podia acontecer à nossa boa música. Na sua totalidade, as bandas da FlorCaveira e da AmorFuria, ou lá como se diz, são musicalmente pobres e liricamente vazios. Por mim, passaram-me de razia - senti o vento da sua passagem e fiquei indignado com isso, mas rapidamente os coloquei para trás das costas.

Houve outras desilusões, e essa afectam-me, principalmente a morte o Vic Chesnutt. Sinto-me imensamente triste, e é comigo. Sobre a sua decisão nada tenho a dizer, mas fico mesmo inconsolável por ter tido a oportunidade de o ver há relativamente pouco tempo e de a ter deixado passar. Definitivamente.

Surpresas, que são sempre agradáveis, tive imensas. Tive o prazer de ver Minsk, Kayo Dot e Isis duas vezes cada um. Foram repetições que valeram bem a pena - a par do concerto de Nine Inch Nails, foram os grandes concertos de 2009. Isis foi esmagador, Kayo Dot hipnotisante e Minsk foi uma verdadeira viagem, agressiva, pesada e psicadélica. Os Nine Inch Nails foram os Nine Inch Nails - e tão cedo não os devo voltar a ver. E em matéria de concertos, já estou a ser muito redutor e conciso.

Tive também o prazer de ouvir imensos álbuns bons de 2009, e não consigo fazer uma lista deles. Mas arrisco-me a enumerar alguns: Minsk, Isis, Mono, The Autumn Project, Hildur Gudnadottir, A Storm of Light, Vic Chesnutt, Shrinebuilder, Jesu, Dälek, Altar of Plagues, Evangelista, Wolves in the Throne Room, Junius, Do Make Say Think, Tim Hecker. E certamente que há mais, até porque não acabei de encerrar o ano. Vou agora dedicar-me aos portugueses e espero poder dizer boas coisas de alguns (Mão Morta, Lalala Ressonance, por exemplo).

Para fechar, tive o prazer de descobrir umas quantas bandas que me enchem as medidas. Não vou enumerar. Talvez noutro texto.

O vídeo do ano é este (que fica como prendinha para os corajosos que leram o meu testamento. Um bem-haja):

domingo, dezembro 13, 2009

Hoje sonhei que...

...os Isis tocavam cá outra vez. E fui tão feliz...








segunda-feira, dezembro 07, 2009

Sam Alone vem sozinho

Sim, é um nome profícuo para trocadilhos parvos.

Mas, fora de brincadeiras, ele traz menos um Gravedigger na tour: vêm apenas o Guru, o Pedro Matos e o Ricardo Cabrita. De fora fica o irmão de Poli, Mike Ghost. Azar. A essência mantém-se, que é o que importa.

sexta-feira, dezembro 04, 2009

Public Enemy HOJE em Portugal?

Pois, também estou estupefacto. Aparentemente tocam hoje no Coliseu de Lisboa. Foi José Mariño que avançou a notícia na Antena 3 e parece que foi o único. O pessoal no Coliseu sabe que eles lá tocam hoje? Ainda são uns quantos em palco. Palco esse que tem de ser montado. Um concerto de Public Enemy já não é merecedor de notícia?

Sam Alone em Coimbra?!


Não, não é o Sam Malone do Cheers, é o Sam Alone! Poli, dos Devil in Me, de guitarra na mão e com o Country nas veias. Contextualizados?

Bem, o rapaz vem a Coimbra, diria que finalmente (acho que é a primeira vez). Traz os seus Gravediggers para fazerem companhia e o seu irmão (um grande irmão, diga-se), Miguel Correia, ou Mike Ghost dos Men Eater, para ajudar à festa. Promete, esta coisa. A ver se engano a malta com quem me comprometi na quinta de manhã...

sábado, novembro 28, 2009

Até o Ípsilon parece querer ir

Contas feitas, tostões contados, sandocha na mochila... está tudo preparado para os concertos do fim-de-semana, do mês e, quem sabe, do ano (pessoalmente, continuo devastado pelos Minsk, mas os Isis são rapazes para fazer frente a esse concerto épico).



A verdade é que, no que toca a organizar concertos, este é o primeiro de tão grande envergadura que a Amplificasom apresenta e esperemos que não seja o último - esperemos, também, que os pequeninos pequeninos se mantenham, que dão sempre tanto prazer. E é, sem dúvida, um nome grandioso para se trazer a este jardinzinho. Até ao Ípsilon chamou a atenção. Como é que não havia de chamar?

Julgo que não serei o único a dizer: Qual Rock in Rio, qual quê! Eu vou é ver Isis e por mim os outros que vão dar uma curva! (sim, não faz sentido, bem sei. Mas é que aquele slogan do "eu vou" é dos tipos e, pronto, é a única ligação que tenho. Gosto destas coisas, apenas isso. Mas se o Rock in Rio fosse agora tinha uma 'punchline' de topo.)

quinta-feira, novembro 26, 2009

Casa comigo, Dulcinea!



E não, não estou a falar do tipo que passa à frente da câmera aos 5:34.

quarta-feira, novembro 25, 2009

Massive Attack @ Campo Pequeno

No passado fim de semana os britânicos Massive Attack apresentaram-se no Campo Pequeno para finalizar a tournée com 2 concertos consecutivos em Portugal. Eu estive lá no primeiro desses dias e posso afirmar que foi qualquer coisa de espantoso, superando de longe o concerto dado no Festival Super Bock Surf Fest 08.

Para abrir, os Massive Attack escolheram Martina Topley-Bird. A artista participou no novo álbum dos ingleses e estava em tour com eles, pelo que aproveitou para fazer as primeiras partes de todos os concertos, tendo a possibilidade de mostrar o seu trabalho próprio. Acompanhada por um ninja na bateria, a britânica, que emprestara a voz a Tricky no seu primeiro álbum, deu um concerto curto, expondo algum do seu reportório triphop/dub/soul. Transmitindo sempre uma aura de tranquilidade e satisfação, Martina mostrou os seus dotes vocais a par de um xilofone, uma bateria, a ocasional guitarra e outros mil instrumentos - a complementaridade instrumental ajudou a tapar os silêncios e tudo junto criou uma sonoridade própria. Ainda assim, Martina Topley-Bird resultará muito melhor em nome próprio, num ambiente mais familiar e como a música pede, mais íntimo.

Com um Campo Pequeno esgotado, esperava-se uma ligeira apresentação do álbum que está para vir - Heligoland - até porque o Splitting The Atom EP, já lançado, também o é. O último álbum lançado tinha sido 100th Window, lançado em 2003. No entanto, a banda manteve-se activa no que diz respeito a concertos, pelo que a máquina se manteve sempre muito bem oleada.

A parte inicial confirmou as expectativas: material novo através de Hartcliff Star, Babel, 16 Seeter e Bulletproof Love. Robert Del Naja deu logo a conhecer duas das estrelas da noite: Martina Topley-Bird, substituindo Stephanie Dousen, singer/songwriter que actuou com a banda em 2008, e Horace Andy, o eterno clássico colaborador da banda.
A partir daqui o concerto tomou um ritmo frenético, acompanhado sempre pelo placar de LEDs por trás da banda exibindo factos, frases e mensagens polémicas. Um concerto de Massive Attack vem sempre carregado de intervenção política e humanitária, ainda que silenciosa mas complementada pela música envolvente. Desta vez as mensagens de luz estavam na nossa língua, algo que eles alteraram ao longo da tour consoante o país onde tocavam. Risingson marcou o celebrado regresso a Mezzanine pela mão dos mestres Robert Del Naja e Grant Marshall.

Teardrop pela voz de Martina Topley-Bird foi acompanhada por arranjos mínimos e suaves, ficando a voz no primeiro plano (ainda mais!) e o silêncio que se fez sentir no Campo Pequeno tornou o momento mágico. Future Proof ganhou uma nova dimensão ao vivo, nunca tinha ouvido a música de uma forma tão enérgica e intensa. Quando Horace Andy entrou em palco e se ouviram os primeiros acordes de Angel iniciou-se mais um dos momentos da noite. Inertia Creeps voltou a juntar Del Naja e Marshall em mais um momento "mezzaninesco" mas desta vez houve, na minha opinião uma abordagem visual por parte da banda que não foi muito bem conseguida. Sou totalmente a favor da complementação do concerto com adereços visuais, e neste caso acho que é muito importante. No entanto frases como "Grande golo coloca selecção nacional no Mundial" e "Simão Sabrosa deseja acabar a carreira no Benfica" levaram a aplausos do público a meio de uma música que estava a ser tão, mas tão boa. Mal aqui os britânicos, embora eu ache que não era mal intencionado.

O primeiro encore serviu para voltar de novo a Blue Lines com o clássico Unfinished Sympathy, protagonizado pela enorme capacidade vocal de Deborah Miller. Seguiu-se a incendiária Marakesh, faixa nova que muita tinta está a fazer correr no no tubo (ver aqui) e que deixou o Campo Pequeno perfeitamente perplexo: Del Naja cantou o pouco que tinha de cantar e depois deixou que a fluidez e progressão da música tomassem conta da enorme sala e dele também. Acho que o britânico deve ter sido das pessoas que mais vibrou e dançou (sempre de costas para o público) ao som daquela autêntica bomba.

Houve ainda tempo para um terceiro encore (foi só mesmo um brinde, porque depois de Marakesh eu estava mais que satisfeito) limitado a Karmacoma, que finalizou de uma maneira muito groovy e dançável uma excelente noite.
Foi, sem dúvida, dos melhores concertos deste ano, e vem mostrar que não é o facto de os Massive Attack não fazerem um álbum há 7 anos que os torna ferrugentos: pelo contrário - compensam ao vivo e de que maneira!

Setlist:

Bulletproof Love
Hartcliffe Star
Babel
16 Seeter
Risingson
Red Light
Future Proof
Teardrop
Psyche
Mezzanine
Angel
Safe From Harm
Inertia Creeps

Splitting The Atom
Unfinished Sympathy
Marakesh

Karmacoma

terça-feira, novembro 24, 2009

*tic tac tic tac*

Sim, o relógio está a contar - e parece que é cada vez mais devagar - cada segundo para aquele que se espera ser um dos concertos do ano. Desta feita, não se fala apenas de uma qualidade impressionante, mas também de uma envergadura decente: os Isis já não são nenhuns meninos! Haja respeitinho!

E, confessem-se, todos vocês, já estávamos desejosos de ter estes marmanjos por cá, caramba! Já não era sem tempo!

Um aperitivo:


Um valente agradecimento aos senhores do costume - eu continuo a apoiar o cantar os parabéns no concerto de Isis - e à Prime Artists.