Gente que vem cá e não aquece nem arrefece mas as boas pessoas que vêm ao tasco merecem estar informadas

Bloc Party e James Morrison no Festival Rock On - de 5 a 8 de Agosto em Portimão

Au Revoir Simone no Sudoeste - de 5 a 9 de Agosto na Zambujeira do Mar

Kaiser Chiefs, Scorpions e Keane no Marés Vivas - de 16 a 18 de Julho em Vila Nova de Gaia

Há outras coisas mas já é uma boa informação base, à la Wikipedia.

Música Escrita #8

Xana in the House!!!!

Que é como quem diz "aqui ao pé de nós, pessoas." É verdade, não estou a gozar com a senhora que canta o Anzol. Ela saiu-se com uma bojarda na Vidas do Correio da Manhã (hey, anda cá por casa mas não sou eu que compro; no entanto, não resisto à magia do entulho e gosto de ler as crónicas na secção de cultura - escreve o Luxúria Canibal, a Xana e o jornalista José Manuel Simões, que me convenceu com boas e sucessivas coberturas a festivais), daquelas de trás da orelha. Ora leiam:

"A notícia de que a receita da indústria fonográfica caiu 66% só é uma má notícia para o Governo que assim vê também cair as receitas do IVA, e para uns tantos que sempre estiveram mais preocupados com 'negócio' e não tanto com música."

"quem beneficia com esta lei [que interdita o acesso à internet a quem descarregar "ficheiros ilegais" aprovada em França], os autores ou uma indústria gananciosa que durante décadas promoveu subprodutos culturais, censurou projectos ditos 'não comerciais', fez enriquecer pessoas que tanto podiam estar no 'negócio' da música como no negócio dos cimentos, foi cúmplice da morte da rádio?... Enfim, contribuiu com muitos pregos para o caixão onde se enterrou a dignidade de diferentes estéticas."

Bimbas! Toma lá disto (acho que a carapuça serve ao Tozé)!!! Isto tudo na sua crónica de opinião na revista acima referida. A desta semana fala dessa tal lei e tem o valoroso título de "Como acabar com a cultura?"

Confirmado: Portugal. The Man em PdC09

Pode-se ler no forum do site de Paredes de Coura que um qualquer utilizador lhes mandou uma mensagem no MySpace a chamar a atenção para a ironia de nunca terem actuado cá no nosso país, mesmo tendo o nome que têm.

Ora a resposta do outro lado foi a de que iriam mesmo tocar cá, mais precisamente no festival minhoto.

Não está confirmado no site oficial deles, nem no myspace, tão pouco no site de PdC. Era um bom nome.

UPDATE - Confirmadíssimo. Dia 31 de Julho.

3 dias de música interessante em Coimbra

Amanhã (dia 20)

Handsome Furs, 22H, Via Latina, 8 euros - Inserido no Festival Indie Songs Don't Lie

Quinta-Feira (dia 21)

Nils Frahm + Peter Broderick, 22H, Via Latina, 8 euros - Inserido no Festival Indie Songs Don't Lie

Sexta-Feira (dia 22)

Catacombe + Löbo + Men Eater, 22H, Via Latina, 5 euros - Promotora ArtRites

Nota - Nos primeiros dois há a hipótese de comprarem bilhete para os dois dias, que fica a 15 euros.

Que me dizem disto?

"NUEVA GIRA 2009 PARA ESPAÑA Y PORTUGAL A FINALES DE OCTUBRE!!!!!!!!!!"

Parece que os Zu vão andar em Espanha e Portugal lá para Outubro, segundo este site. Confirmar-se-á?

Löbo - Älma EP

Venho vangloriar-me de um privilégio que estes rapazes me deram. E, já agora, aproveito para falar do EP e ficamos quites.

Pois, eu tive o prazer de ouvir o bichinho todo, apesar dele ainda não estar remasterizado, nem tampouco editado - contudo, tem circulado pelas nets e já se têm feito reviews, pelo que eu decidi fazer-me à festa também.

Quem já viu Löbo ao vivo conhece bem a música de abertura: uma monstruosa "Aqui em baixo a alma mede-se com mãos cheias de pedras" é uma demonstração incrível e fiável do peso e do negrume destes rapazes ao vivo. Adjectivos para quê? Vão ao Myspace e ouçam-na. No entanto, a versão gravada e a versão com que eles nos varrem ao vivo são diferentes: no Alma, é lenta e ambiental, em concerto é um peso descomunal.

Todo o EP tem uma ténue linha a distingui-los de um Drone imensamente electrónico (atenção!!!! Excluam as batidas senis e pensem em teclados e efeitos como o cacete. Não se assustem.), denso e melódico, de um Doom épico e extremamente ambiental. E não é fácil escolher um exemplo bom para isso, tanto "Matei os meus mestres - Silenciei os meus ídolos" como "Por fim só. Livre", para dizer algumas, são músicas que estão com um pé no Doom e outro no Drone, se bem que a nível melódico esta última tem o que a outra tem em peso. O Alma tem um equilíbrio e uma coesão impressionantes e vale cada um dos 35 minutos que dura. Falta ver como é que estas músicas resultam ao vivo, que potencial não está em falta. É um EP negro e épico.

Só espero que não demore muito até que seja editado...

Mastodon + Josh Graham

"Oblivion" com vídeos do mentor de A Storm of Light.



Acrescento tardio: esta foi claramente roubada da Amplificasom.

Faith No More em Portugal!

É verdade, este verão vai ser mesmo a minha desgraça financeira: os Faith No More foram confirmados para o festival Sudoeste TMN, tocando no dia 8 de Agosto.


Porquê sudoeste? Este ano, mais que em qualquer um dos anteriores, os FNM definitivamente não encaixam. Para além de que é, para todos os efeitos, o Sudoeste.

Paul Banks a solo

O vocalista dos Interpol vai-se estrear a solo com o album Skyscraper, que sai já no próximo Verão, dizem.

Sob o pseudónimo Julian Plenti, o inglês também entrou na moda do single para download, que pode ser feito no seu site oficial.

Para que conste, a música é esta:

Sunn O))) - Monoliths & Dimensions

Já circula

Novo Album de TMV é Pop

"We always threatened we'd make a pop record. We wanted to make the opposite of all the other records we'd done. Sometimes it's good to get rid of an old audience...because they know what to expect. And I'm sure whatever audience we get from this album, we'll disappoint them with the next."

Quem o diz é Cedric Bixler-Zavala, numa entrevista à Drowned in Sound.

De assinalar também a saída para este album de dois elementos da banda, Adrián Terrazas-González (instrumentos de sopro) e Paul Hinojos (guitarra e manipulação de som).

O tema do album, se assim quiserem, é o Desaparecimento.

O lançamento deste novo album dos The Mars Volta, intitulado Octahedron, está marcado para o dia 23 de Junho.

EDIT - Já agora, fiquem a saber que já circulam duas músicas deste novo album: Cotopaxi e Since We've Been Wrong.

Amanhã há:

The Rising Sun Experience no Cabaret Maxime.

E o que me dizem destas duas?

Estou mesmo a perguntar, não faço ideia quem sejam:

The Pains of Being Pure at Heart e The Temper Trap em PdC'09.

We've been Rick Rolled!!!

Rick Astley no Atlântico no dia 29 deste mês. Eheh.



Rick & Roll! \oo/

Já há muito tempo que não malhamos na Blitz

O descrédito é total e completo, a qualidade da música que por ali se ouve é ridicula, mas um gajo tem de se rir de vez em quando. E esta semana merecem!

Primeiro ponto: Futebol Clube do Porto tetra campeão nacional: escolha músicas para o Dragão

Segundo Ponto: Fotos de Rihanna nua chegam à internet: Chris Brown diz que não foi ele

Terceiro Ponto: Lenny Kravitz perde a vergonha e mostra-se nu, no duche

Reparem que, quando todos os pontos não merecem sequer comentários, é porque a gargalhada é soberba em todos eles. Obrigado Blitz!

Men Eater + Löbo + Dollar Llama

Aproveitei a minha passagem por Setúbal para ir ver estes rapazes a tocar na Capricho. E tenho a dizer que vou ter de ver os Men Eater outra vez (e Löbo também, mas já os vi vezes suficientes para conhecer o alinhamento do concerto, portanto não fico tão triste), porque o som estava tão mal feito que não percebi bem o que é que se passou naquele palco. Percebi que ouve riffs, distorções lixadas e umas coisas bem feitas, mas não conseguiria distingui-las de uma corrida de fórmula 1, por isso não me serve de muito.

Rendi-me, uma vez mais, à actuação dos Men Eater pela atitude deles em palco. Se há alguém que gosto do que se passa ali, são eles. Fiquei com a sensação que eles podiam estar a tocar para o maior grupo de velhos com problemas auditivos do mundo e tinham-nos posto a abanar a cabeça (dentro do possível) apesar de todas as adversidades.

Os Löbo estão com um início de concerto possante, essa é a verdade. Mas, uma vez mais, aquele som deu cabo do ambiente todo.

Bem, Coimbra, cá vou eu ver Men Eater com os Löbo e aproveitar a presença dos Catacombe...

Marsupial

Pondo de parte um choque que senti quando ouvi a música que os Linda Martini fizeram para o 3 Pistas da Antena 3 - que me deixou triste por não notar progresso nenhum no trabalho deles - decidi pegar no Marsupial, que andava triste aqui em casa.

Confesso que instrumentalmente este trabalho, mais próximo das músicas instrumentais do primeiro EP, mostra uma maturidade interessante, nem que seja por quebrar com a fórmula chata que eles seguiram no Olhos de Mongol (apesar de terem feito um óptimo trabalho com ela). As vozes das primeiras duas músicas estão muito bem conseguidas e o ruído mais adiante no Marsupial consegue ter a força do Punk para mexer as pessoas, apesar de ser um tanto ou quanto exagerado e dispensável. Esse nunca foi, realmente, o problema dos Linda Martini.

Longe de ser uma novidade na música, acho que o trabalho tem pormenores engraçados. Se ignorar as letras, sinto-me capaz de o ouvir de vez em quando, apesar de já me sentir cansado...

Mas não deixo de me senteir curioso para o que aí vem mais. Reza a lenda que eles estão de volto. E eu à espera para os ver.

Yakuza

Venho-vos falar de uma banda de Chicago chamada Yakuza. Com já 4 albuns cá fora, esta banda tem já 10 anos de existência. Contando com colaborações de luxo - no seu último album, Transmutations, a presença dos gigantes do jazz Hamid Drake e Michael Zerang; no seu terceiro album, Samsara, também contribuiram nomes como Troy Sanders (Mastodon) e o produtor Matt Bayles (Mastodon e Isis) - este colectivo dança entre o metal, registos jazzísticos e pesados momentos doom.



Confesso que apenas ouvi ainda os dois últimos albuns desta banda, mas considero o seu mais recente trabalho, Transmutations, uma grande, grande album. Vale a pena ouvir. Para abrir o apetite posso-vos dizer que um dos fundadores da banda se chama Bruce Lamont, saxofonista convidado no The Ritual Fires of Abandonment, dos Minsk (aaah Chicago...).

EDIT - Agora que vejo o André falou bem deste senhor uns posts atrás. Bem haja!

Confirmações da última semana

Massive Attack em dose dupla no Campo Pequeno, dias 21 e 22 de Novembro.
Rammstein dia 8 de Novembro no Pavilhão Atlântico.
Peaches e Blood Red Shoes em Paredes de Coura, dia 30 de Julho, assim como Patrick Wolf no mesmo sítio, dia 29 de Julho.

E é só, para já.

Entrevista a O Ludo

Pronto, é sempre no mesmo sítio... Talvez um dia mude (esperemos que não).

Minsk & Bruce Lamont + Process of Guilt

Sobre os alentejanos Process of Guilt, não há muito a acrescentar em relação ao concerto anterior, com A Storm of Light. Têm um bom som, abusam das distorções e são culpados de eu estar a ouvir imensamente mal hoje, mas são das bandas do nosso quintal que me levam à rua.

Já sobre Minsk e sobre o senhor Bruce Lamont... Bem... E palavras para descrever o que se passou ali? Pois é! Não há. Eu tento a minha sorte: o Bruce é um deus! Os seus vinte minutos antes de Minsk foram incríveis. E os seus minutos durante Minsk não foram só incríveis como foram brutais!

Os Minsk deram um concerto pesado, psicadélico, denso, com balanço, sem balanço, marado, frito, ruidoso, silencioso, melodioso, harmonioso, tiveram uma atitude intensa em palco... foi tão completo que me sinto incrédulo por o ter presenciado. Há mais de dois anos que não via um concerto tão incrível.

Pondo as coisas como elas realmente são: as bestas que não foram ontem, não interessa se são do Algarve ou mesmo da Madeira, desenrasquem-se e vão até ao Porto; será uma oportunidade única para verem algo tão memorável. (Se por acaso vos ficar mais barato ir ao Porto, porque são de perto ou algo semelhante, ou simplesmente planearam desde o início irem até lá, retiro o insulto "bestas" e desejo que o concerto seja tão bom quanto foi em Lisboa).

Não resisto a um grande pedaço de groove

E é por isso que gosto desta senhora:


Ela tem groove para dar e vender e uma cabeleira que faz murchar palmeiras. Grande Erykah Badu...

Altar of Plagues

Achei a definição "Black Metalgaze" tão absurda mas, ao mesmo tempo, possível que não resisti a ver o que é que se passa na cabeça destes irlandeses. Foi A descoberta de Abril, confesso.

Enxurrada de clichés: ambiente apocalíptico, momentos rápidos e carregados de melodia... Aquilo que realmente me chamou a atenção é que eles nem recorrem às distorções "mata crianças" para dar peso à música - é tudo uma questão de melodia, digamos.

Esta é daquelas bandas de Black Metal que se percebe aquilo que tocam e, por isso, nos proporcionam momentos do outro mundo. Claro que tão cedo não me arriscaria a ouvir isto se o acaso não me levasse a ouvir Wolves in the Throne Room, pelo que tenho de estar bastante agradecido pela abertura proporcionada.

Grandes momentos no White Tomb, grandes momentos... Um equílibrio fenomenal entre as músicas, bem alinhadas e completas: desde de momentos à abrir, com a bateria cascalho (como quem diz "tupátupátupá") e momentos em que quebram o andamento da música e entram num ritmo mais Doom, mas com um sentido melódico que faz toda a diferença; o trabalho de guitarra não é nada de impressionante, mas ganha imenso, precisamente, pelo feeling de cada frase.

Altar of Plagues são daquelas bandas que nos deviam lembrar a Irlanda, ao invés dos outros chouriços mais famosos. Têm direito a um sentido e entusiástico "Selo de Confiança André Forte".

O Myspace fica AQUI.