Andre Breton (autor do Primeiro Manifesto do Surrealismo, em 1924, e do Segundo Manifesto do Surrealismo, em 1930), considerado o "pai" do Surrealismo, nunca se manifestou a favor de haver uma vertente musical do surrealismo. Publicou, aliás, o ensaio Silence is Golden, onde colocava algumas reservas à inclusão da música na expressão surrealista. Nunca houve, portanto, na história do Surrealismo, aquilo a que se pudesse chamar de Música Surrealista. Embora alguns autores contemporâneos tivessem chamado a si essa responsabilidade, como Edgard Varèse, Germaine Tailleferre e o músico de Jazz, Honeyboy Edwards, nunca conseguiram convencer a generalidade da opinião, quanto ao facto de serem considerados músicos surrealistas.
Em futuros posts, vou abordar - incidindo apenas nos últimos 50 anos - a música como possível expressão artística do Surrealismo. Acredito que há na história da música contemporânea (moderna, se quisermos) alguns traços identicos àqueles que os artistas do movimento surrealista defendiam como seus. Mencionar algumas bandas, dar exemplos concretos, dissecar letras: tudo isso irá ser feito em posts posteriores.
Stay tuned...
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1 comentário:
Nao sou estudiosa de musica, faço gravuras em metal. Mas sempre achava alguma relação entre o que compôs Erik Satie (e aqueles que o influenciaram como Debusy e Ravel) com a produção visual surrealista.
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