quinta-feira, janeiro 08, 2009

Tomem lá, editoras e chouriços!!!!

Trent Reznor protagoniza outro destruidor golpe contra a velha e acabada indústria musical. Vejamos, todos souberam que ele queria editar um DVD da última tour que fez, onde figuravam músicas dos mais recentes Ghosts e The Slip. Mas uma editora torceu-lhe o nariz e o senhor não gostou.

Como contornar isto?

Disponibilizando, assim como quem não quer a coisa, torrents com cerca de 400 GB (!!!!!!!!!!!!) de filmagens em HD (!!!!) desses concertos para os fãs fazerem a edição como quiserem.

Parece mentira? Então, vejam por vocês mesmos no nin.com, que vos há-de reencaminhar para este LINK e para este OUTRO E FENOMENAL LINK, onde se podem encontrar os ditos torrents - façam favor e agradeçam ao Reznor.

A editora fez fita porque os Nine Inch Nails são independentes, mas algo me diz que isso não é um problema, porque, pelo ambiente que paira, assim vão continuar; independentes e a fazer o que lhes apetecer com a sua música.

E três vivas para a liberdade, raisparta! \oo/

16 comentários:

Eduardo Negrão disse...

400 GB é um abuso impressionante. Nem liguei muito ao numero, so quando me apareceu "liberte espaço no disco" logo no 1º torrent q abri lol

vai trent!

volta ca ja agora, sem pens no wc, chega-me o concerto

Ah e desta vez faço o hat trick :)

André Forte disse...

Se eu tivesse dinheiro, via os concertos todos na boa, mas não vou ter. Acho que agora ele podia trazer um disco externo, em vez de uma pen. Ou então pensar num jogo completamente diferente mas que seja também a gozar na cara.

Já agora: Viva! Viva! Viva! Mas para o Reznor ^^

Tiago disse...

sou o único por aqui a achar que o que veio depois do year zero ser uma boa borrada?
no entanto, bem haja por disponibilizar tal abuso, mas a nível de lançamentos, quanto a mim tem deixado a desejar. :/

Eduardo Negrão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Eduardo Negrão disse...

Tiago sou obrigado a concordar contigo no que diz respeito ao Year Zero. Aliás, escrevi sobre isso algures aqui: http://stage-diving.blogspot.com/2007/12/adeus-2007.html.
No entanto, o Ghosts é muito bom, embora seja um registo completamente diferente àquele que os NIN nos tinham habituado. Quanto ao The Slip, confesso que ainda não lhe peguei devidamente.
Mas acho que quem espera dos NIN coisas na mesma onda do The Fragile e The Downward Spiral irá ficar decepcionado com os lançamentos vindouros, porque algo me diz que não serão coisas minimamente semelhantes. O que é bom, representa evolução e desde que tenha qualidade tudo bem. O que não se quer é o desbaratar de álbuns descuidados à toa só porque já não se depende da editora, que é algo de que eu tenho um certo receio. We'll see!

André Forte disse...

eu acho que NIN estão fenomenais como estão. A verdade é que depois de álbuns como o Fragile e, para mim, o With Teeth, o industrial esgotou-se praticamente. O Reznor tem consigo reinventá-lo de formas incríveis, principalmente através do Ghosts.

Eu tenho de discordar contigo, Tiago. Acho que Nine Inch Nails está na melhor fase desde há muito, em que o Reznor produz música com muita qualidade, cria conceitos incríveis para concertos e ainda consegue interagir com os fãs de uma forma única até agora.

Se o Reznor continuar com o bom humor, só se pode esperar coisas boas! :D

Tiago disse...

Tudo bem!! Os conceitos podem ser muito bons, algo de muito interessante e pouco comum, mas não consigo ficar convencido com as últimas cenas.. por mais que ouça o The Slip, não consigo sentir essa reinvenção que referes, nem me consigo sentir preso a isso. Como dizes e muito bem, chega a um certo ponto, e o industrial esgota-se, e eu acho que já não há mesmo muito mais por onde pegar. Também não me agradou o facto de se ter desfeito do line, que era para mim o melhor ao vivo que os NIN já tiveram, mas isso também já é outra coisa.
E com isto, claro que não ia estar a pedir outro Pretty Hate Machine.

André Forte disse...

pronto, já não vale a pena debater, porque está no campo do gosto :)

percebo o que dizes. Da forma como ouço o Slip, acho que o industrial está com uma face mais arejada e tem perninhas para que se faça algo de bom - ou pelo menos há potencial para os NIN partirem porcelana da china.

Quanto ao line-up... acho que ele agora tem um porreiro, só que ficou com o melhor baterista que provavelmente passou pela banda (confesso que não os conheço a todos, por isso não posso agarrar-me a isto, mas arrisco). Josh Freeze é do cacete, mas pronto, o rapaz lá tem juízo. É pena...

Tiago disse...

Também está no meu campo de gosto!! Eu nem acho o The Slip mau, mas caramba, até o With Teeth me prendeu, e com este, isso não acontece. Também não deixo de pensar que isto soa a um "year zero" (do qual gostei bastante) mais acelerado, e assim individualmente também não há uma faixa que goste mesmo muito. E tenho pena, porque gosto mesmo muito da banda, mas se calhar o problema até é meu. Mas há desilusões bem piores, portanto.

Não é mau, não, mas o com o Noorth, Freeze, Twiggy e Cortini era demasiado do cacete e é pena não sobrar nem um. Mas é vendo..

Tiago disse...

é vendo... o futuro. :)

André Forte disse...

era por estar no nosso campo do gosto que eu acho que não vale a pena discutir, Tiago. Queria dizer com isso que essa já é a tua opinião e que ela é tão válida quanto a minha, por ambas serem a forma como cada um gosta de NIN ;)

Quanto ao alinhamento, eu confio no Reznor. E, de qualquer forma, quem manda ali é ele e ponto final! Se aquilo corre como ele manda, fica tudo bem ^^

Tiago disse...

True, embora ache que vale a pena discutir e trocar impressões, desde que seja saudável. :)

Sim, ele manda e é um facto. Já confiei mais nele, por acaso, mas aquele homem não é burro nenhum, bem pelo contrário. Aliás, quem faz este tipo de jogos tem de ter alto crânio. :)

António Pita disse...

Vou só aqui dar mandar mais uma acha para a fogueira. Dos posteriores ao Year Zero, considero o The Slip um belo album. Mas principalmente o Ghosts como sendo das coisas mais geniais dos NIN.

E é isto.

André Forte disse...

é verdade, é salutar discutir gostos ^^

e sim, António, é verdade que o Ghosts é uma obra-prima.

vanessa disse...

Será que devo dizer alguma coisa?
O caro André já disse o que tinha a dizer, e muito bem dito.

André Forte disse...

ó caríssima Vanessa! É sempre bom quando opinas sobre NIN. Até porque, diga-se, és mais sábia em relação a eles que muita gente (a começar por mim).