domingo, agosto 19, 2007

Transgénicos, a cultura da morte

Os transgénicos, esses "seres" venenosos", invadiram Portugal há já bastante tempo... São aquilo a que chamo de reprodução de morte, o cultivo de substâncias mortíferamente lentas no seu efeito devastador para a saúde pública e para vida, quais drogas.

The (International) Noise Conspiracy - Reproduction Of Death


Finalmente um grupo de activistas com as prioridades definidas de forma coerente e sensata decidiu-se a agir e conseguiu o que nunca se havia conseguido por via da burocracia: expor os transgénicos, colocá-los à luz da discussão pública e alertar tudo e todos para os seus reais perigos. É louvável. Ou, pelos vistos, não... Eu e os media/opinião pública formada pela sociedade do espectáculo não concordamos neste ponto. Consideram extremista a única acção que conseguiu alguns frutos numa já longa luta contra estes produtos infectos, que são os transgénicos, contrariamente às acções burocráticas de muitas organizações que funcionam por dentro do sistema. Argumentam em defesa da propriedade privada. Há mesmo quem diga que este acto só resultou em propaganda positiva a favor dos transgénicos. Ora, que parvoíce: os únicos lesados pela acção foram os activistas, e não os seus ideais.
Quanto à propriedade privada, nem vou argumentar. Não por falta de argumentos, mas porque tenho as minhas prioridades bem definidas e considero que esse ponto carece em sensatez e não merece uma discussão tão mediática. A minha prioriade, a grande prioridade, é a Vida e o direito que se tem a ela. Questiono-me o que se faria com propriedade e sem vida...
Ainda assim, há quem critique o Movimento Eufémia Verde e quem tenha coragem de atacar a sua acção, a única que obteve resultados positivos, entre todas as demais. Uma acção inteligente e bem executada: à luz do dia, das câmaras e dos olhos de todo o país, um "apontar do dedo" dinâmico e convicto. Eu não tenho a coragem, ou a estupidez (pois há quem diga que trabalham de mãos dadas) para criticar negativamente uma acção pacifista e com consequências que não prejudicam o que realmente importa: a Vida.



Há bons esclarecimentos sobre esta situação:
Sismografo (1) e (2); e o blogue de Miguel Portas, Sem Muros (1) e (2).

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