"Na arte a mão nunca pode executar algo superior ao que o coração pode inspirar."
Ralph Waldo Emerson
Em análise a música "Mãe", interpretada pela mais progressiva e inovadora banda portuguesa das últimas décadas, em contraponto com a versão original dos Xutos e Pontapés.
A versão original dos Xutos e Pontapés, com todos os tiques de uma banda que nunca se soube reiventar e que, na minha opinião, sempre foi claramente sobrevalorizada (não pondo no entanto em causa os caminhos que abriram à música portuguesa), de fraca intensidade, onde uma letra com potencial se esvai em mediania e vulgaridade:
E a versão realmente "psicanalítica e freudiana" dos Mão Morta, executada com a mestria performativa do costume. Um verdadeiro toque de Midas que modifica por absoluto uma música de qualidade tão medíocre e que lhe confere todo um outro carácter e intensidade na sua interpretação. Mas palavras para quê? Acho que os vídeos dizem tudo...
(Sim, verdade, fui procurar uma epígrafe a um site tipo Citador. Não volta a acontecer. Só quando for Mão Morta e as palavras se esgotarem novamente)
4 comentários:
aprende margarida rebelo pinto... não basta citar, mas também é preciso ter estilo.
mas é realmente interessante como os mão morta pegam numa música horrível e fazem dela uma coisa boa de se ouvir. aliás, é mão morta, é bom.
pobres xutos... têm a capacidade de ser humilhados por quase toda a gente. sempre que vejo um concerto deles, eles ficam mal porque a banda que tocou antes é melhor.
Epá a verdade é que Xutos não passa daquilo. Basta ter o Tim à frente para ser risível...
tim, o grande baixista.
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