Atingido o final do ano, está na altura de fazer as devidas menções honrosas e dizer o que, para mim, foi o melhor da música este ano.
Álbuns 2007
Quando esta lista ficou completa, apercebi-me que este ano não houve assim nenhum albumzão que eu ouvisse ávida e incessantemente. Houve álbuns que me prenderam completamente... mas são quase todos de 2006. Mas bom, já chega de conversa fiada, a lista é esta:
Battles - Mirrored
Apesar de saber que ainda podem ir muito mais além do que aquilo que conseguiram neste album, conquistaram-me. A ouvir: Atlas e Tonto.
Arcade Fire - Neon Bible
Ok, não vou dizer que este é melhor que Funeral... porque não é. Ainda assim, é um álbum incontornável deste ano. A ouvir: Antichrist Television Blues e No Cars Go.
LCD Soundsystem - Sound Of Silver
James Murphy conseguiu igualar, quiçá superar, o aclamado primeiro álbum homónimo.
A ouvir: Get Innocuous e Someone Great.
Blonde Redhead - 23
O trio italo-nipónico conquistou-me com um dos álbuns mais melódicos e bonitos deste ano.
A ouvir: 23 e Spring And By Summer Fall.
The PoPo - The PoPo
Eu devo ser dos poucos a dar alguma coisa por estes americanos (mas notem que Trent Reznor faz parte destes poucos). Nem sei bem se é um álbum ou EP homónimo, apenas sei que me divertiram bastante este ano e isso é suficiente para figurarem neste lista. A ouvir: Apocalypse Blaze e Funtimes On The Frontline.
Animal Collective - Strawberry Jam
Conheci-os este ano. Primeira vez que ouvi: atrofio total da minha cabeça. Agora: genialmente atrofiante. Experimentalismo no seu melhor. A ouvir: Peacebone e For Reverend Green.
Gogol Bordello - Super Taranta
Um pouco na onda da No Smoking Orchestra, mas mais punk . A melhor "ciganada" que ouvi este ano. Gypsy punk do mais dançável que pode haver. A ouvir: Ultimate e Supertheory of Supereverything.
!!! - Myth Takes
Não tem o mesmo feeling e brilhantismo que Louden Up Now, mas continuam com música apelativa e dançável. Relativamente ao seus trabalhos anteriores, é o álbum mais fraquinho, mas relativamente ao que se passou em 2007... conseguiram estar aqui nesta lista à mesma. A ouvir: A New Name e Must Be The Moon.
M.I.A - Kala
E por último, o meu guilty pleasure deste ano. Dos álbuns mais surpreedentes deste ano porque me pôs a ouvir um tipo de música que à partida não ouço. Mais um extremamente dançável. A ouvir: Jimmy e World Town.
"Decepções" 2007
Arctic Monkeys - Favourite Worst Nightmare
Tirem as aspas, este aqui é mesmo decepção, destacando-se claramente dos outros 2 nesta lista. Muito comercial, muito pop às vezes. O novo baixista trouxe melhor performance no baixo, embora me pareça muito fora da imagem da banda, mas isto não se reflecte no som claro. A segunda metade do álbum ainda safa muito bem apesar de tudo. A não ouvir: D Is For Dangerous e Fluorescent Adolescent.
Klaxons - Myths Of The Near Future
Ora, aqui a "decepção" é parcialmente culpa minha: quando o álbum saiu, 8 músicas nele incluídas já tinham sido lançadas em EPs e coisas do género, pelo que o álbum não me trouxe nada que eu já não conhecesse, o que me desiludiu, já que eu esperava mais do mesmo género e não o mesmo literalmente. Para além disso, a banda alterou consideravelmente alguns dos temas ao gravar o álbum, ou seja, saiu-me o mesmo, mas estragado.
Interpol - Our Love To Admire
Ainda vou ser fuzilado por pôr este álbum nesta categoria, mas pronto, estamos num país livre. Ah, e atenção às aspas! Este álbum não é mau, muito pelo contrário, é bem capaz de ser um dos álbuns de melhor qualidade deste ano, mas simplesmente... não "bateu". A minha imensa admiração de Turn On The Bright Lights contribui bastante para esta classificação. Digamos que este álbum não entra na 1ª categoria por uma questão de relatividade. Mesmo assim - A ouvir: Pioneer To The Falls e The Lighthouse.
Nine Inch Nails - Year Zero
Trent Reznor criou grandes expectativas para este álbum com a Year Zero Experience - pens nas casas de banho com músicas como presentes, sites marados em barda, etc - e eu fui um dos muitos que ficou completamente agarrado a tudo o que se passava na internet e estava atento a todas as novidades diárias sobre este "enigma" que era a visão de Reznor do mundo. Faltou foi converter tudo isto em boa música, isto é, música ao nível que os NIN nos tinham habituado.
Concertos 2007
Aqui já não me posso queixar, de todo. Com os 3 primeiros da lista, e complementando com os outros todos, foi um grande ano de concertos. Tenho plena consciência que haveria outros concertos a incluir nesta lista se os tivesse visto, mas por força das circunstâncias, não pude.
Metallica @ SBSR
Genial. Sublime. Gigante. Utópico. "Hoo-rah!"
Nine Inch Nails @ Coliseu dos Recreios (10 Fevereiro)
Oportunidade única aproveitada. Se fosse hoje, tinha ido aos 3 concertos. Setlist dificilmente poderia ter sido melhor. Incrível o enaltecimento das músicas ao vivo.
Interpol @ SBSR
Devo ser dos poucos a achar este melhor que o concerto no Coliseu dos Recreiros o mês passado. Mais uma vez, o 1º álbum a pesar muito. A banda muito mais soturna, menos comunicativa, mais embrenhada na música, mais Interpol.
Cansei De Ser Sexy @ Lux
Acho que é a 1ª vez que se fala deste concerto neste blog, o que é uma falha das valentes, e eu sou o culpado, já que estive lá. Concerto num ambiente pequeno, familiar, exclusivo. Stage dives de Lovefoxxx, banda comunicativa e contagiante e muita energia libertada num concerto em que ninguém parou de dançar.
The Arcade Fire @ SBSR
Concerto mágico. Público repleto de fãs que só contribuíram para um espectáculo ainda melhor, puxando muito pela banda. O facto de haver muitos elementos em palco é um ponto positivo ao vivo, a linguagem gestual é muito mais expressiva, há sempre alguém a puxar pelo público ou a fazer palhaçadas como foi o caso.
LCD Soundsystem @ SBSR
Peter Murphy completamente alienado de tudo no palco: passeava, ia ver os ecrãs gigantes, falava com os técnicos de som no meio das músicas... Mas deu um concerto do caraças. Até houve mosh! Conjugaram muito bem os 2 álbuns e as músicas ao vivo tornam-se muito mais envolventes.
TV On The Radio @ SBSR
Completamente ignorados pelo público, injustamente. Deram um concerto memorável, embora a qualidade do som tenha sido um entrave. Uma escolha muito acertada das músicas, outra vez uma conjugação harmoniosa dos 2 álbuns editados.
Concertinhos 2007
Tilly & The Wall (abrindo para Cansei De Ser Sexy)
Guitarra acústica, órgão, muito boas vozes femininas e o que eu achei mais caricato, mas ao mesmo tempo eficaz e inovador: a percussão feita através de sapateado por uma das raparigas pertencente à banda. E olhem que estar 45 minutos a bater com os pés com força numa tábua de madeira não é pêra doce...
The PoPo (abrindo para NIN)
Não me prolongo muito porque já falei sobre eles aqui. Conheci a banda neste concerto e cativaram-me o suficiente para colocar o seu álbum na minha lista do ano.
Blonde Redhead (abrindo para Interpol)
Muitas músicas resultam bem melhor ao vivo. Envolvem-nos mais, entram mais. Excelente concerto.
The Vicious Five @ Ar d'Rato
Faltava um representante português na lista. Os TV5 são perfeitamente merecedores: todos os concertos que vi deles foram autênticas lições de "como pôr gente a mexer". No Ar d'Rato, foi a maior lição de todas. Viva o Joaquim & Cia.
Álbuns 2007
Quando esta lista ficou completa, apercebi-me que este ano não houve assim nenhum albumzão que eu ouvisse ávida e incessantemente. Houve álbuns que me prenderam completamente... mas são quase todos de 2006. Mas bom, já chega de conversa fiada, a lista é esta:
Battles - Mirrored
Apesar de saber que ainda podem ir muito mais além do que aquilo que conseguiram neste album, conquistaram-me. A ouvir: Atlas e Tonto.
Arcade Fire - Neon Bible
Ok, não vou dizer que este é melhor que Funeral... porque não é. Ainda assim, é um álbum incontornável deste ano. A ouvir: Antichrist Television Blues e No Cars Go.
LCD Soundsystem - Sound Of Silver
James Murphy conseguiu igualar, quiçá superar, o aclamado primeiro álbum homónimo.
A ouvir: Get Innocuous e Someone Great.
Blonde Redhead - 23
O trio italo-nipónico conquistou-me com um dos álbuns mais melódicos e bonitos deste ano.
A ouvir: 23 e Spring And By Summer Fall.
The PoPo - The PoPo
Eu devo ser dos poucos a dar alguma coisa por estes americanos (mas notem que Trent Reznor faz parte destes poucos). Nem sei bem se é um álbum ou EP homónimo, apenas sei que me divertiram bastante este ano e isso é suficiente para figurarem neste lista. A ouvir: Apocalypse Blaze e Funtimes On The Frontline.
Animal Collective - Strawberry Jam
Conheci-os este ano. Primeira vez que ouvi: atrofio total da minha cabeça. Agora: genialmente atrofiante. Experimentalismo no seu melhor. A ouvir: Peacebone e For Reverend Green.
Gogol Bordello - Super Taranta
Um pouco na onda da No Smoking Orchestra, mas mais punk . A melhor "ciganada" que ouvi este ano. Gypsy punk do mais dançável que pode haver. A ouvir: Ultimate e Supertheory of Supereverything.
!!! - Myth Takes
Não tem o mesmo feeling e brilhantismo que Louden Up Now, mas continuam com música apelativa e dançável. Relativamente ao seus trabalhos anteriores, é o álbum mais fraquinho, mas relativamente ao que se passou em 2007... conseguiram estar aqui nesta lista à mesma. A ouvir: A New Name e Must Be The Moon.
M.I.A - Kala
E por último, o meu guilty pleasure deste ano. Dos álbuns mais surpreedentes deste ano porque me pôs a ouvir um tipo de música que à partida não ouço. Mais um extremamente dançável. A ouvir: Jimmy e World Town.
"Decepções" 2007
Arctic Monkeys - Favourite Worst Nightmare
Tirem as aspas, este aqui é mesmo decepção, destacando-se claramente dos outros 2 nesta lista. Muito comercial, muito pop às vezes. O novo baixista trouxe melhor performance no baixo, embora me pareça muito fora da imagem da banda, mas isto não se reflecte no som claro. A segunda metade do álbum ainda safa muito bem apesar de tudo. A não ouvir: D Is For Dangerous e Fluorescent Adolescent.
Klaxons - Myths Of The Near Future
Ora, aqui a "decepção" é parcialmente culpa minha: quando o álbum saiu, 8 músicas nele incluídas já tinham sido lançadas em EPs e coisas do género, pelo que o álbum não me trouxe nada que eu já não conhecesse, o que me desiludiu, já que eu esperava mais do mesmo género e não o mesmo literalmente. Para além disso, a banda alterou consideravelmente alguns dos temas ao gravar o álbum, ou seja, saiu-me o mesmo, mas estragado.
Interpol - Our Love To Admire
Ainda vou ser fuzilado por pôr este álbum nesta categoria, mas pronto, estamos num país livre. Ah, e atenção às aspas! Este álbum não é mau, muito pelo contrário, é bem capaz de ser um dos álbuns de melhor qualidade deste ano, mas simplesmente... não "bateu". A minha imensa admiração de Turn On The Bright Lights contribui bastante para esta classificação. Digamos que este álbum não entra na 1ª categoria por uma questão de relatividade. Mesmo assim - A ouvir: Pioneer To The Falls e The Lighthouse.
Nine Inch Nails - Year Zero
Trent Reznor criou grandes expectativas para este álbum com a Year Zero Experience - pens nas casas de banho com músicas como presentes, sites marados em barda, etc - e eu fui um dos muitos que ficou completamente agarrado a tudo o que se passava na internet e estava atento a todas as novidades diárias sobre este "enigma" que era a visão de Reznor do mundo. Faltou foi converter tudo isto em boa música, isto é, música ao nível que os NIN nos tinham habituado.
Concertos 2007
Aqui já não me posso queixar, de todo. Com os 3 primeiros da lista, e complementando com os outros todos, foi um grande ano de concertos. Tenho plena consciência que haveria outros concertos a incluir nesta lista se os tivesse visto, mas por força das circunstâncias, não pude.
Metallica @ SBSR
Genial. Sublime. Gigante. Utópico. "Hoo-rah!"
Nine Inch Nails @ Coliseu dos Recreios (10 Fevereiro)
Oportunidade única aproveitada. Se fosse hoje, tinha ido aos 3 concertos. Setlist dificilmente poderia ter sido melhor. Incrível o enaltecimento das músicas ao vivo.
Interpol @ SBSR
Devo ser dos poucos a achar este melhor que o concerto no Coliseu dos Recreiros o mês passado. Mais uma vez, o 1º álbum a pesar muito. A banda muito mais soturna, menos comunicativa, mais embrenhada na música, mais Interpol.
Cansei De Ser Sexy @ Lux
Acho que é a 1ª vez que se fala deste concerto neste blog, o que é uma falha das valentes, e eu sou o culpado, já que estive lá. Concerto num ambiente pequeno, familiar, exclusivo. Stage dives de Lovefoxxx, banda comunicativa e contagiante e muita energia libertada num concerto em que ninguém parou de dançar.
The Arcade Fire @ SBSR
Concerto mágico. Público repleto de fãs que só contribuíram para um espectáculo ainda melhor, puxando muito pela banda. O facto de haver muitos elementos em palco é um ponto positivo ao vivo, a linguagem gestual é muito mais expressiva, há sempre alguém a puxar pelo público ou a fazer palhaçadas como foi o caso.
LCD Soundsystem @ SBSR
Peter Murphy completamente alienado de tudo no palco: passeava, ia ver os ecrãs gigantes, falava com os técnicos de som no meio das músicas... Mas deu um concerto do caraças. Até houve mosh! Conjugaram muito bem os 2 álbuns e as músicas ao vivo tornam-se muito mais envolventes.
TV On The Radio @ SBSR
Completamente ignorados pelo público, injustamente. Deram um concerto memorável, embora a qualidade do som tenha sido um entrave. Uma escolha muito acertada das músicas, outra vez uma conjugação harmoniosa dos 2 álbuns editados.
Concertinhos 2007
Tilly & The Wall (abrindo para Cansei De Ser Sexy)
Guitarra acústica, órgão, muito boas vozes femininas e o que eu achei mais caricato, mas ao mesmo tempo eficaz e inovador: a percussão feita através de sapateado por uma das raparigas pertencente à banda. E olhem que estar 45 minutos a bater com os pés com força numa tábua de madeira não é pêra doce...
The PoPo (abrindo para NIN)
Não me prolongo muito porque já falei sobre eles aqui. Conheci a banda neste concerto e cativaram-me o suficiente para colocar o seu álbum na minha lista do ano.
Blonde Redhead (abrindo para Interpol)
Muitas músicas resultam bem melhor ao vivo. Envolvem-nos mais, entram mais. Excelente concerto.
The Vicious Five @ Ar d'Rato
Faltava um representante português na lista. Os TV5 são perfeitamente merecedores: todos os concertos que vi deles foram autênticas lições de "como pôr gente a mexer". No Ar d'Rato, foi a maior lição de todas. Viva o Joaquim & Cia.
8 comentários:
não consegui achar que um dos concertos de Interpol superasse o outro. Acho que foram ambos bons.
Um foi Turn On The Bright Lights com a banda à boa moda do "urbano-depressivo".
O outro foi Our Love To Admire, com muita força. E para mim isso notou-se na força das músicas novas no concerto do mês passado, força essa que quase não existiu no SBSR (achei a Heinrich Manouver muito fraca lá, por exemplo; algo que não se repetiu em Novembro).
E lembro que aquando do SBSR o Our Love To Admire só circulava na web, não tinha sido oficialmente editado.
Mas acho que tens razão, se é pelo Turn On que te dás com Interpol, o melhor concerto deles foi no SBST.
Senão, não tens razão ;)
ups: "SBSR" e não SBST. Vocês perceberam...
ah, outra coisa, para os albuns digo o mesmo que disse para os concertos: falo apenas daquilo que ouvi, sei que ha albuns q nao ouvi e q podiam mt bem estar naquela lista
Haha adorei comentário ao concerto dos «Tilly and the Wall» é bom saber que não foi só eu que fiquei apanhado..e depois teve o furacão CSS..
Bela lista,concordo com quase tudo, especialmente as «decepções».
Um gde abraço. Continua divulgando teus belos gostos :D
Interpol no Coliseu cegou qualquer um! ahahahahah
Mas no SBSR foi também muito bom. Estou com o André nesta.
sim, de cegar. é verdade. é quase coisa para se dizer "turn off de bright lights" (piada estupidamente óbvia).
eheh
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