É verdade: já vi o "Control". E sim, roam-se de inveja, o filme é bom. Claro que a crítica se faz ferozmente à película sob mil e um pretextos, mas acho que há umas quantas coisas que precisamos de ter em conta: primeiro, o "Control" é um filme, não um documentário, pelo que pode ser algo romanceado; depois, é baseado na biografia escrita pela Deborah Curtis (mesmo que ela não tenha gostado do produto final) - o que implica que algumas personagens não estejam muito exploradas, como é o caso de Annick Honoré (amante de Ian Curtis), como é óbvio; "Control" não é um filme sobre os Joy Division, mas sim sobre Ian Curtis, por isso é natural que muitos pormenores sobre a formação da banda sejam esquecidos.
Assim, vamos ao que interessa. Atrevo-me a contar o final do filme: Ian Curtis morre. Mas a sua morte não nos é imposta, é algo que está eminente e que persegue a própria história; Anton Corbijn conseguiu jogar muito bem com um acontecimento inevitável, lembrando a dita "ironia do destino".
Em termos de imagem, o preto e branco ajuda na intensidade do filme, que tem muito de fotográfico: os enquadramentos dão muito à melancolia da história, são intensos - ajudados pelo silêncio dos personagens, muitas vezes.
Quanto à banda sonora, acho que essa não podia ser mais adequada a uma história triste: Joy Division surge sempre nos momentos mais certos. É o que eu chamo uma autêntica chapada, daquelas que doem.
Não gostei muito dos actores nas perfomances ao vivo. É que Sam Rilley não consegue ser tão tragalhadanças quanto Ian Curtis (que era um mestre da não-dança epileptica) nem ter uma voz tão 'depressiva' quanto o vocalista de Joy Division - não são preciosismos.
Claro que há mais situações... Mas se quiserem saber, vejam o filme.
Para verem que não é um preciosismo:
Joy Division - Transmission & She's Lost Control
Assim, vamos ao que interessa. Atrevo-me a contar o final do filme: Ian Curtis morre. Mas a sua morte não nos é imposta, é algo que está eminente e que persegue a própria história; Anton Corbijn conseguiu jogar muito bem com um acontecimento inevitável, lembrando a dita "ironia do destino".
Em termos de imagem, o preto e branco ajuda na intensidade do filme, que tem muito de fotográfico: os enquadramentos dão muito à melancolia da história, são intensos - ajudados pelo silêncio dos personagens, muitas vezes.
Quanto à banda sonora, acho que essa não podia ser mais adequada a uma história triste: Joy Division surge sempre nos momentos mais certos. É o que eu chamo uma autêntica chapada, daquelas que doem.
Não gostei muito dos actores nas perfomances ao vivo. É que Sam Rilley não consegue ser tão tragalhadanças quanto Ian Curtis (que era um mestre da não-dança epileptica) nem ter uma voz tão 'depressiva' quanto o vocalista de Joy Division - não são preciosismos.
Claro que há mais situações... Mas se quiserem saber, vejam o filme.
Para verem que não é um preciosismo:
Joy Division - Transmission & She's Lost Control
2 comentários:
Vi tua lista de melhores no blogue da Radar..partilhamos algumas posições..Não vais publica-la aqui?
Parabens pelo blogue.
Abraços.
Quanto a essa lista, houve duas pessoas deste blog que votaram: o André e eu. Não sei a quem te diriges aqui, mas quanto à minha lista, lá mesmo mesmo para o fim do ano tenciono fazer 1 post com o que para mim foi o melhor de 2007, em vários aspectos.
Obrigado pelo comentário, mantém-te em contacto!
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