Parece lei: acaba um ano e há sempre que fazer listas.
Este ano faz-se a recapitulação dos highlights de 2007. O Radar arrancou com a febre e decidiu-se a começar com as votações (melhores álbuns, melhor música nacional, melhor música internacional e melhor concerto).
Da mesma forma, a Pitchfork não se decidiu a apresentar uma lista, nem duas, mas três.
E como não é só na Internet que se tem direito à listagem, de uma forma menos opinativa, o ípsilon (suplemento do Público) decidiu fazer um balanço do ano que acaba. Os artistas do ano foram:
1. M.I.A.
2. Tinariwen
3. LCD
4. Panda bear
5. Burial
6. The national
7. The go! team
8. Justice
9. Pedro Jóia
10. David Maranha
11. Joe Henry
12. Arcade Fire
13. Beirut
14. Robert Wyatt
15. JP Simões
16. Battles
17. Fiery Furnaces
18. Amélia Muge
19. Matthew Dear
20. Norberto Lobo
No que toca a figuras, o ípsilon escolheu a controversa Amy Winehouse, o jovem e aclamado Zach Condon - condutor do projecto Beirut -, os dançáveis Justice, os amados National, o desconhecido Burial e o senhor dos Animal Collective, Panda Bear.
Nas tendências de 2007 apontam, como seria natural, para o fim da indústria musical - num tom bastante resignado, de quem aceita (surpreendente, não?) -, a febre de regressos dos velhotes (Sex Pistols, Police, Led Zeppelin), e a facilidade que as bandas mais aclamadas sentiram em fazer valer o segundo registo (como foi o caso de Beirut e de LCD Soundsystem).
Em relação às listas, mandei apenas as minhas postas no Radar; mas não concordo com muitas das escolhas feitas - considero que faltam muitos nomes, grandes nomes (Neurosis e Jesu, por exemplo), nomes que se afirmaram e cresceram agora (Mazgani, cá por estes lados...), nomes que ainda só deixaram avisos (Battles, Men Eater, para exemplificar mais, ainda não bateu forte, mas eles ainda não nos mostraram tudo), nomes que nunca se fazem ouvir e estão sempre lá (Do Make Say Think, Envy, Mono, entre muitos outros - e muitos que devo desconhecer); parece que a música é fechada, mas não é. Acho que é cada vez mais complicado escolher o melhor, ou o pior, quando a música cai às toneladas à minha frente (e há sempre muita com qualidade!).
O que escolhi ontem pode não fazer sentido hoje, é o que sinto em relação a listas.
Este ano faz-se a recapitulação dos highlights de 2007. O Radar arrancou com a febre e decidiu-se a começar com as votações (melhores álbuns, melhor música nacional, melhor música internacional e melhor concerto).
Da mesma forma, a Pitchfork não se decidiu a apresentar uma lista, nem duas, mas três.
E como não é só na Internet que se tem direito à listagem, de uma forma menos opinativa, o ípsilon (suplemento do Público) decidiu fazer um balanço do ano que acaba. Os artistas do ano foram:
1. M.I.A.
2. Tinariwen
3. LCD
4. Panda bear
5. Burial
6. The national
7. The go! team
8. Justice
9. Pedro Jóia
10. David Maranha
11. Joe Henry
12. Arcade Fire
13. Beirut
14. Robert Wyatt
15. JP Simões
16. Battles
17. Fiery Furnaces
18. Amélia Muge
19. Matthew Dear
20. Norberto Lobo
No que toca a figuras, o ípsilon escolheu a controversa Amy Winehouse, o jovem e aclamado Zach Condon - condutor do projecto Beirut -, os dançáveis Justice, os amados National, o desconhecido Burial e o senhor dos Animal Collective, Panda Bear.
Nas tendências de 2007 apontam, como seria natural, para o fim da indústria musical - num tom bastante resignado, de quem aceita (surpreendente, não?) -, a febre de regressos dos velhotes (Sex Pistols, Police, Led Zeppelin), e a facilidade que as bandas mais aclamadas sentiram em fazer valer o segundo registo (como foi o caso de Beirut e de LCD Soundsystem).
Em relação às listas, mandei apenas as minhas postas no Radar; mas não concordo com muitas das escolhas feitas - considero que faltam muitos nomes, grandes nomes (Neurosis e Jesu, por exemplo), nomes que se afirmaram e cresceram agora (Mazgani, cá por estes lados...), nomes que ainda só deixaram avisos (Battles, Men Eater, para exemplificar mais, ainda não bateu forte, mas eles ainda não nos mostraram tudo), nomes que nunca se fazem ouvir e estão sempre lá (Do Make Say Think, Envy, Mono, entre muitos outros - e muitos que devo desconhecer); parece que a música é fechada, mas não é. Acho que é cada vez mais complicado escolher o melhor, ou o pior, quando a música cai às toneladas à minha frente (e há sempre muita com qualidade!).
O que escolhi ontem pode não fazer sentido hoje, é o que sinto em relação a listas.
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