Em sete anos, o letrista-cantor limitou-se a pequenas aparições e a um mais mediático regresso de Rage Against The Machine (RATM), não se sabendo mais que não boatos sobre um trabalho por editar. Desde o fim dos RATM que se fala de um projecto a solo do activista americano.
E, finalmente, esse trabalho chegou e traz-nos a participação do antigo baterista de The Mars Volta, John Theodore - por muitos considerado o melhor baterista da actualidade e eu quase que subscrevo tal consideração, não fosse "o melhor" um campo subjectivo de escolha.
O álbum ainda não tem um título, mas o autor já pensa na melhor forma de distribuí-lo (o que representa mais um golpe para a indústria de ladrões discográficos que enchem as lojas com CDs estupidamente caros). Esta "melhor forma" deve ser ponderada em conformidade com tudo aquilo que Zack De La Rocha, enquanto activista, defendia e defende, pelo que a Internet deve ser um meio a ter em atenção, não só para notícias, mas também para ter acesso ao álbum.
O activista De La Rocha esteve directamente envolvido no fim de Rage Against The Machine, uma banda que marcou pelo seu percurso de intervenção, não só através de concertos, mas de debates e encontros (onde se juntaram o Dalai Lhama e Noam Chomsky, por exemplo) para discutir os verdadeiros problemas e os verdadeiros "maus da fita" da actualidade. Claro que a música sempre foi um grande meio de levar a mensagem que defendiam, uma mensagem de liberdade e revolta por um mundo melhor, e como prova disso ficaram os concertos benefit dos quais a banda não lucrou um cêntimo e doou tudo a instituições para libertar presos políticos que defendiam causas maiores (os dois grandes presos políticos que RATM lutava por libertar eram Leonard Peltier e Mumia Abu-Jammal).
Facto é que o crescimento de Rage Against The Machine enquanto banda levou a que os seus horizontes deixassem de ter um carácter minimamente revolucionário. Como o próprio Zack De La Rocha disse, "os interesses pessoais de cada um de nós estão a minar o trabalho e o legado que deixámos motivados pelos nossos ideais". A verdade é que a importância comercial da banda assumiu uma importância indevida e, realmente, "não faz sentido continuar com o projecto e desfazer todo esse importante trabalho de que muito me orgulho", afirmou o activista na conferência em que anunciou o fim de RATM e os dois (supostos) últimos concertos - que viriam a ser gravados e editados em álbum.
Do percurso de Zack De La Rocha não se pode esperar menos do que um álbum de grande conteúdo. Musicalmente pouco se espera e muito se especula. Sabe-se, no entanto, que o compositor-letrista não se limita a cantar, mas assume a posição de teclista; fontes próximas do autor afirmam que o trabalho ronda as sonoridades de Led Zeppelin misturadas com o Hip-Hop mais underground e de sons menos indústriais.
Há que ter em conta esta estreia imensamente aguardada do antigo vocalista de Rage Against The Machine, em que se diz estar o produto de muito e árduo trabalho.
E, finalmente, esse trabalho chegou e traz-nos a participação do antigo baterista de The Mars Volta, John Theodore - por muitos considerado o melhor baterista da actualidade e eu quase que subscrevo tal consideração, não fosse "o melhor" um campo subjectivo de escolha.
O álbum ainda não tem um título, mas o autor já pensa na melhor forma de distribuí-lo (o que representa mais um golpe para a indústria de ladrões discográficos que enchem as lojas com CDs estupidamente caros). Esta "melhor forma" deve ser ponderada em conformidade com tudo aquilo que Zack De La Rocha, enquanto activista, defendia e defende, pelo que a Internet deve ser um meio a ter em atenção, não só para notícias, mas também para ter acesso ao álbum.
O activista De La Rocha esteve directamente envolvido no fim de Rage Against The Machine, uma banda que marcou pelo seu percurso de intervenção, não só através de concertos, mas de debates e encontros (onde se juntaram o Dalai Lhama e Noam Chomsky, por exemplo) para discutir os verdadeiros problemas e os verdadeiros "maus da fita" da actualidade. Claro que a música sempre foi um grande meio de levar a mensagem que defendiam, uma mensagem de liberdade e revolta por um mundo melhor, e como prova disso ficaram os concertos benefit dos quais a banda não lucrou um cêntimo e doou tudo a instituições para libertar presos políticos que defendiam causas maiores (os dois grandes presos políticos que RATM lutava por libertar eram Leonard Peltier e Mumia Abu-Jammal).
Facto é que o crescimento de Rage Against The Machine enquanto banda levou a que os seus horizontes deixassem de ter um carácter minimamente revolucionário. Como o próprio Zack De La Rocha disse, "os interesses pessoais de cada um de nós estão a minar o trabalho e o legado que deixámos motivados pelos nossos ideais". A verdade é que a importância comercial da banda assumiu uma importância indevida e, realmente, "não faz sentido continuar com o projecto e desfazer todo esse importante trabalho de que muito me orgulho", afirmou o activista na conferência em que anunciou o fim de RATM e os dois (supostos) últimos concertos - que viriam a ser gravados e editados em álbum.
Do percurso de Zack De La Rocha não se pode esperar menos do que um álbum de grande conteúdo. Musicalmente pouco se espera e muito se especula. Sabe-se, no entanto, que o compositor-letrista não se limita a cantar, mas assume a posição de teclista; fontes próximas do autor afirmam que o trabalho ronda as sonoridades de Led Zeppelin misturadas com o Hip-Hop mais underground e de sons menos indústriais.
Há que ter em conta esta estreia imensamente aguardada do antigo vocalista de Rage Against The Machine, em que se diz estar o produto de muito e árduo trabalho.
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