O segundo e último dia foi estranhamente interessante. Felizmente, ao que parece, perdi o concerto dos Pontos Negros. Não sei mesmo se foi bom, mas garanto que amigos meus rezaram para que o concerto terminasse o mais depressa possível. Eu faria o mesmo, provavelmente.
Com o dito atraso, cheguei ao recinto - que é como quem diz "sítio em que nos revistavam antes de entrar para nos poderem impingir cerveja a 2€ e coisas semelhantes," porque os jardins do Palácio de Cristal ficaram a isso reduzidos - quando os Blind Zero estavam a começar a tocar. Bem... os Blind Zero... Como é que hei-de de dizer isto? Hmmm... Foi... mau? Teve momento abomináveis e foi medíocre no geral? É complicado dizer, mas um solo de guitarra terrível que se tenta disfarçar atrás da música d"O Padrinho", precedido de um triste cover da "Where's My Mind" dos Pixies e de um solo de percussão completamente desenquadrado de tudo não abonam muito a favor deles. Nem as músicas novas, que são fraquinhas.
Adiante, apanhei um concerto bom: Andrew Thorn, que tocaram o novo EP na íntegra e encerraram o concerto com uma música inédita (tendo em conta que o projecto é recente, não há nada de fantástico nisso). O frontman da banda, João Pedro Coimbra, esteve bem, mexeu-se, fez o que pôde, mas a verdade é que o seu lugar não me pareceu ser esse; pareceu-me que se sentiria mais confortável atrás dos holofotes, a fazer música, mais do que espectáculo. De qualquer forma, é a primeira vez que o mentor dos Mesa assume um projecto desta forma. Apesar de muito tempo de música, há sempre alguma coisa a aprender. O que importa realmente é observar que as músicas resultam bem ao vivo.
Os Mão Morta encerraram a festa e, claro, portaram-se como de costume. Não há muito a dizer: deram um óptimo concerto, tocaram um alinhamento que cobre toda a sua carreira e que satisfez desde os mais novos aos mais velhos (até tocaram uma do Maldoror, senão me engano) e ainda se deram ao luxo de, sem grandes problemas, serem os senhores do festival portuense.
Foi isto. Uma experiência única para mim, parece-me, porque para o ano não devo repetir a experiência. Desculpem-me a mancha textual, mas é difícil falar de tanta coisa em pouco espaço.
Com o dito atraso, cheguei ao recinto - que é como quem diz "sítio em que nos revistavam antes de entrar para nos poderem impingir cerveja a 2€ e coisas semelhantes," porque os jardins do Palácio de Cristal ficaram a isso reduzidos - quando os Blind Zero estavam a começar a tocar. Bem... os Blind Zero... Como é que hei-de de dizer isto? Hmmm... Foi... mau? Teve momento abomináveis e foi medíocre no geral? É complicado dizer, mas um solo de guitarra terrível que se tenta disfarçar atrás da música d"O Padrinho", precedido de um triste cover da "Where's My Mind" dos Pixies e de um solo de percussão completamente desenquadrado de tudo não abonam muito a favor deles. Nem as músicas novas, que são fraquinhas.
Adiante, apanhei um concerto bom: Andrew Thorn, que tocaram o novo EP na íntegra e encerraram o concerto com uma música inédita (tendo em conta que o projecto é recente, não há nada de fantástico nisso). O frontman da banda, João Pedro Coimbra, esteve bem, mexeu-se, fez o que pôde, mas a verdade é que o seu lugar não me pareceu ser esse; pareceu-me que se sentiria mais confortável atrás dos holofotes, a fazer música, mais do que espectáculo. De qualquer forma, é a primeira vez que o mentor dos Mesa assume um projecto desta forma. Apesar de muito tempo de música, há sempre alguma coisa a aprender. O que importa realmente é observar que as músicas resultam bem ao vivo.
Os Mão Morta encerraram a festa e, claro, portaram-se como de costume. Não há muito a dizer: deram um óptimo concerto, tocaram um alinhamento que cobre toda a sua carreira e que satisfez desde os mais novos aos mais velhos (até tocaram uma do Maldoror, senão me engano) e ainda se deram ao luxo de, sem grandes problemas, serem os senhores do festival portuense.
Foi isto. Uma experiência única para mim, parece-me, porque para o ano não devo repetir a experiência. Desculpem-me a mancha textual, mas é difícil falar de tanta coisa em pouco espaço.
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