quarta-feira, março 25, 2009

Omar Rodriguez e Zechs Marquise no Point Ephémère em Paris

Num sítio muito bem localizado, á beira de um afluente do Sena, o Point Ephémère é o local ideal para receber bons concertos: tem boa acústica e a lotação deles, ao contrário do afamado Razzmatazz, não é até não se poder fechar a porta, por isso, houve gente suficiente para não deixar o Omar triste e houve espaço suficiente para se respirar. Com este cenário eu ouvi um dos melhores concertos do ano de 2009, até agora.

No meio de uma fumarada dramática os Zechs Marquise entram em cena para me despojar de tudo o que estava á espera, que era muito azeite extra virgem. Pois deram-me azeite virgem extra quanto baste, foram directos no que queriam fazer, e ainda ouve tempo para um encore. Com Marcel Rodriguez-Lopez na bateria, e o seu irmão mais novo Marfred Rodriguez-Lopez no baixo, escondido nas sombras dos holofotes, ouve uma intimidade de irmãos onde os outros dois membros da banda, Marcos Smith e Matthew Wilkson nas respectivas guitarras, foram autorizados a entrar, dando ao concerto aquele ambiente familiar. O publico ficou á vontade para ouvir e dançar ao som das músicas sem estar focado nos membros da banda, sendo trazido de volta ao Point Ephémère por um muito conversador Matthew Wilkson, que após o concerto ficou em palco com o resto dos membros a arrumar o material (eles não têm roadies). Mais uma vez, foi um bom concerto, o melhor até agora. Não foi maçador como estava a contar, mas também não me deixaram com aquela vontade não de ouvir o esperado Omar e companhia.









Omar foi para o palco com Thomas Pridgen na bateria, o grande Juan Alderete no baixo, o Marcel, que entra outra vez em palco mas no orgão e sintetizador, um ilustre desconhecido no órgão, a Ximena a cantar em algumas músicas, mais um camera-man e o irmão Marfred também como camera-man. O Sr. Alfredo Rodriguez-Lopez começou muito bem, mas antes que déssemos por ela uma menina muito sorridente entra em palco e começa a cantar. Pouco a pouco fui percebendo que era Ximena, pois a diferença das fotos que tem no seu myspace para a presença que estava á minha frente é muito grande. E não fui a única a notar, porque depois de uma presença em palco exemplar, Marcel Rodriguez pareceu esmorecer ao tocar as musicas onde Ximena entra. Quanto aos outros membros, Thomas não nota nada nem ninguém quando toca, Juan escondido nas sombras ignorou e o outro teclista, tanto se lhe deu. Mas Ximena ganhou o público, não com a grande química que tem com o seu parceiro, Omar, que teve de a guiar pelo concerto, não pela sua forte presença em palco (na verdade é infantil, enrolando o cabelo com os dedos e fingindo que tocava bateria em conjunto com o Thomas), e não com a sua voz, pois foi abafada pelos outros instrumentos, mas com o seu sorriso infantil que derreteu os corações dos franceses (homens…). Nem eu nem a rapariga espanhola ao meu lado fomos contagiadas por ela. Aparte disso, o Sr. Alfredo deu-nos um belíssimo concerto, seguindo o exemplo dos Zechs Marquise, não exagerando nos jams e nos solos, sendo estes quanto baste. Os momentos altos foram precisamente quando este deixou de tocar para ouvir os companheiros tocar, principalmente o Thomas.






Omar deixa Paris contente,e com razão pois foi muito bom. Eu deixo Paris e o Omar com algum desgosto, pois queria apenas ouvir Omar e azeite extra virgem e não Omar com uma virgem.

16 comentários:

André Forte disse...

Não sei se me devo sentir insultado pelo comentário feminista feito neste post :P

Damn you, Vanessa! Se não fosse pela t-shirt que não te serviu, eu ficava chateado por não ter visto Zechs Marquise!

(nós temos o exclusivo e o Pita não! Toma lá desta, cacete! ^^)

vanessa disse...

Não é um comentário feminista caro André, mas lá porque ela é querida e é namorada do Alfredo não quer dizer que ela seja boa artista ou pelo menos boa o suficiente para estar a tocar com eles e logo Omar a solo.
Gostava de saber o que o Cedric diz disto tudo, mas como ele deve tar em casa a fumar ganzas na California, aposto que não quer saber muito.

E eu sabia que a t-shirt não me servia e que ia ser para ti, mas queria ter a certeza, pois se me servisse não te a dava e fui sincera. eheheh

André Forte disse...

não importa, agora está na minha gaveta.

vanessa disse...

Tens de a usar, não te a ofereci para estar na gaveta, para a próxima vez que sairmos quero-te com ela vestida.
Intendeu menino? eheheh

Anónimo disse...

Querida Vanessa:
Obrigada pela carteira. Espero que vás a muitos sítios ver muitos concerto. Beijinhos,
Sissi



:D

André Forte disse...

já a usei. a gaveta é só para simbolizar que é meu.

Anónimo disse...

P.S.: o post é fixe.

vanessa disse...

Querida Sissi:
De nada, mas para a próxima deixa também um comentáro para o André, pois a tua vinda aqui sem um comentário mau para ele não é a mesma coisa. ahahahha

Anónimo disse...

André:
vai vestir a t shirt q a vanessa te trouxe c tanto carinho seu comedor de salada ambulante.

vanessa disse...

Domo Arigato Sissi-san!

Anónimo disse...

(andré: acho q a vanessa nos está a usar para os posts dela terem mtos comentarios e parecer q as pessoas estao mto interessadas nela.)

vanessa disse...

XIU!
Vê-lá se queres que vá ao teu pseuso blog dizer mal de ti.
E aqui só podes dizer mal do André, pois ele já está habituado.
ehehhehe

André Forte disse...

abstenho-me. :P

mas se quiserem falar do concerto, eu não me chateio.

Anónimo disse...

desvendei o teu plano nao foi? hm. devia ter desconfiado q eras malefica qnd te vi com a pala sentada na cadeira a fazer festas ao gato persa. sao sempre os q n se espera.

vanessa disse...

Com a pala?
Ok, Silvia, como queiras.

Eu concordo com o André, vamos falar do concerto, por isso:
Sissi bug off!

Anónimo disse...

som de grilos no horizonte


ves? sem mim nao es ninguem.



e sim, uma pala no olho.