O Cotonete já anunciou o novo álbum dos Isis. É caso para ficar assustado, porque a banda aparece ao lado da Amy Winehouse? Feliz, porque começa a ter cobertura mediática e até se torna mais fácil de nos presentearem com um concerto?
Bem, não sei, nem quero saber. Isis foi uma banda que me cativou lenta e suavemente. Nunca tive aquela necessidade de ouvir tudo deles - tanto que ainda não o fiz -, mas o que ouço fascina-me. São metódicos e eficazes nas músicas: exploram cada momento da música profundamente, têm peso, têm melodia, têm intensidade...
O Wavering Radiant não foge a isso. No entanto, também não é Isis puro e duro, há pormenores que se estranham (e no fim lá se entranham). O álbum ganha muito por estar muito mais comedido que o seu predecessor, sem no entanto desprezar essa característica exploratório-aventureira da banda, que disseca cada fase das suas composições com pormenores - desta vez, essa dissecação é ponderada, tem conta, peso e medida. Felizmente, também trouxeram o peso que têm vindo a perder ao longo do tempo de volta e introduziram variações muito mais esquizofrénicas e imprevisíveis para as composições; de início é fácil andar a passear por elas sem perceber bem o que se passa, mas assim que se entra no esquema do álbum... Santa Senhora da Assunção e Bairrada, que a coisa assobia e ganha uma dinâmica descomonal.
É por álbuns como o Wavering Radiant que os Isis me merecem muito respeito, sem me levarem a perder a cabeça (são uns intelectuais destas coisas, no fundo).
Bem, não sei, nem quero saber. Isis foi uma banda que me cativou lenta e suavemente. Nunca tive aquela necessidade de ouvir tudo deles - tanto que ainda não o fiz -, mas o que ouço fascina-me. São metódicos e eficazes nas músicas: exploram cada momento da música profundamente, têm peso, têm melodia, têm intensidade...
O Wavering Radiant não foge a isso. No entanto, também não é Isis puro e duro, há pormenores que se estranham (e no fim lá se entranham). O álbum ganha muito por estar muito mais comedido que o seu predecessor, sem no entanto desprezar essa característica exploratório-aventureira da banda, que disseca cada fase das suas composições com pormenores - desta vez, essa dissecação é ponderada, tem conta, peso e medida. Felizmente, também trouxeram o peso que têm vindo a perder ao longo do tempo de volta e introduziram variações muito mais esquizofrénicas e imprevisíveis para as composições; de início é fácil andar a passear por elas sem perceber bem o que se passa, mas assim que se entra no esquema do álbum... Santa Senhora da Assunção e Bairrada, que a coisa assobia e ganha uma dinâmica descomonal.
É por álbuns como o Wavering Radiant que os Isis me merecem muito respeito, sem me levarem a perder a cabeça (são uns intelectuais destas coisas, no fundo).
2 comentários:
\m/
Essa do Cotonete não sabia, mas também não é por isso que ainda não vieram cá...
claro que não. :P O cotonete não é assim tão influente. Neste caso é de desejar que seja, ainda assim ^^
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