Sim, Sagres Surf Fest e não Super Bock Surf Fest. Seria a mesma coisa que passar a chamar ao festival de Paredes de Coura apenas Heineken, pelo que fico-me pela designação inicial e original, em ambos os casos.Mas bom, vamos ao festival. Realizado pela segunda vez sob o nome que já me recusei a usar, este ano o SSF apresentou um cartaz semelhante ao do ano passado, sempre com uma vertente muito virada para o pessoal das ondas (não fosse o nome do festival Surf Fest), isto é, muito reggae e punk rock, tendo o reggae um peso muito maior. No entanto, o que me fez ir ao festival foram as bandas que encabeçaram os 2 dias de festival: Massive Attack e Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra, que claramente destoavam no panorama musical apresentado na ponta algarvia, mas temo que se não fosse a sua inclusão no cartaz, o festival teria sido um flop autêntico.
Virando-me agora para o que realmente interessa, começo pelo primeiro dia do festival, que se resume a 2 palavras: Massive Attack.
A banda liderada por Robert Del Naja e Grantley Marshall apresentou-se mais uma vez em Portugal, numa altura em que prepara um novo álbum, que estará quase pronto, mas cuja data de lançamento não será apressada.
Quanto ao concerto, os MA começaram devagarinho, a um ritmo baixo e monótono, como se estivessem a aquecer. Rapidamente se fez ouvir Inertia Creeps, rapidamente saltando Del Naja na sua cadeira para presentear um dos microfones com a sua voz monocórdica sussurrada. Sendo o palco do festival pequeno, o aproveitamento não poderia ter sido melhor: Um painel de luzes por trás da banda completava o concerto de uma maneira perfeita. Risingson, Karmacoma e Teardrop foram os 3 grandes momentos, sendo Teardrop entoada pela bela voz de Stephanie Dosen, uma das novas convidadas vocais para o novo álbum. Houve ainda tempo para Harpsichord, tema do novo álbum, cantado desta vez por uma convidada que desconheço.
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