A Feira do Disco de Coimbra, que decorreu na Praça da República entre os dias 1 e 4 do corrente mês, contou com vendedores de todo o país que ali expuseram artigos vários relacionados com cinema (indo da comédia romântica melosa à pornografia mais atenta às mais diversas parafilias), música (de La Mosca a edições japonesas de cds de King Crimson) e outros acessórios que perfazem já o cliché do "alternativo".
Se à primeira vista, principalmente tendo em conta as bancas da entrada, o certame parecia ser apenas um amontoado de velharias sobreavaliadas e de qualidade duvidosa, a verdade é que ali foi possível fazer grandes negócios. Claro que também havia aquilo que pode ser comummente apelidado de "roubalheira". Por exemplo, vi vinis de Mão Morta a 45 euros. Vi o vinil dos Xutos no Rock Rendez-Vous a 75 euros. Em geral, eram extraordinariamente caros. Quanto aos cds, por exemplo, o Pita encontrou o Morning View a 10 euros, todo riscado, com uma caixa que mais parecia ter presenciado o massacre da Praça de Tianamen. Mas por outro lado vi quase toda a discografia de Nick Cave a 5 euros, o Picaresque dos Decemberists a 5 também, o Agaetis dos Sigur Rós a 5, o Funeral dos Arcade Fire a 7,5, o Boxer dos The National a 10 euros, entre muitos outros. Dou o meu exemplo: comprei o Given to The Rising dos Neurosis a 5 euros e o () dos Sigur Rós a 7,5.
Ouvi muita gente dizer que não havia nada de jeito e que era tudo caro. E, pelo acima exposto, tenho de discordar. Nestas coisas parece-me que há que saber ter a paciência necessária para encontrar os verdadeiros achados.
No cômputo geral não me parece que esta tenha sido uma feira excepcional. Mas, para quem tinha algum dinheiro e tempo consigo valeu concerteza a pena. Que venha mais para o ano.
Se à primeira vista, principalmente tendo em conta as bancas da entrada, o certame parecia ser apenas um amontoado de velharias sobreavaliadas e de qualidade duvidosa, a verdade é que ali foi possível fazer grandes negócios. Claro que também havia aquilo que pode ser comummente apelidado de "roubalheira". Por exemplo, vi vinis de Mão Morta a 45 euros. Vi o vinil dos Xutos no Rock Rendez-Vous a 75 euros. Em geral, eram extraordinariamente caros. Quanto aos cds, por exemplo, o Pita encontrou o Morning View a 10 euros, todo riscado, com uma caixa que mais parecia ter presenciado o massacre da Praça de Tianamen. Mas por outro lado vi quase toda a discografia de Nick Cave a 5 euros, o Picaresque dos Decemberists a 5 também, o Agaetis dos Sigur Rós a 5, o Funeral dos Arcade Fire a 7,5, o Boxer dos The National a 10 euros, entre muitos outros. Dou o meu exemplo: comprei o Given to The Rising dos Neurosis a 5 euros e o () dos Sigur Rós a 7,5.
Ouvi muita gente dizer que não havia nada de jeito e que era tudo caro. E, pelo acima exposto, tenho de discordar. Nestas coisas parece-me que há que saber ter a paciência necessária para encontrar os verdadeiros achados.
No cômputo geral não me parece que esta tenha sido uma feira excepcional. Mas, para quem tinha algum dinheiro e tempo consigo valeu concerteza a pena. Que venha mais para o ano.
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