terça-feira, julho 21, 2009

Uma relação curiosa

Recebi na mailing list do grande Le Monde Diplomatique um curioso teaser de um dos textos da edição deste mês, salvo o erro.

Ei-lo:
«Um jornalista de melena e impermeável de plástico aproxima‑se de Jimi Hendrix. «Sou do The New York Times», diz‑lhe ele. Hendrix sorri com ar cansado e responde‑lhe: «Prazer. Eu sou de Marte»1. O gracejo, à sua maneira, enuncia uma certa verdade. Durante os quinze anos das primeiras grandes expedições espaciais, o rock (e aparentados) sonhou com «contactos » e mergulhos inter‑siderais, vibrou por entre misticismo e galhofa, convulsionadas visões interiores e fantasias galácticas. Nada de muito surpreendente, visto se concentrar nisso a relação, dupla e dual, que os humanos das nossas regiões ocidentais têm geralmente com os mistérios dos céus. Mas o rock exagera.»

Onde é que o Rock exagera? Não ficaram tão curiosos quanto eu? Parece-me uma relação plausível, ainda que estabelecida de forma curiosa.

Tudo isto pela mesma razão: fez ontem 40 anos que a Apollo 11 aterrou na lua. Os senhores da Amplificasom já chutaram uma boa pergunta, também. Digamos que eu não resisti, principalmente depois de me ter cruzado com o e-mail de que falei em cima.

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