Ainda sou destas coisas, é verdade. Mas pronto, já fui mais e mais ingénuo. Ouvi coisas más e outras terríveis, mas no meio de tanta porcaria há sempre coisas que recordo com algum carinho - e confesso, sinceramente, que de alguma forma isso me pode toldar o espírito crítico. Há alguns exemplos imediatos: os incontornáveis Korn, os Limp Bizkit (estes dois já me ultrapassam) e os Refused. No caso dos dois primeiros, não sei sinceramente se gosto ou não do que ouço, e da mesma forma que não sinto vontade de pôr a tocar alguma coisa deles, também não sinto nenhuma força visceral que me leve a parar uma música deles a meio (e essa é uma vontade recorrente em mim, em relação a muita coisa). Refused é e será sempre diferente; mesmo os momentos mais Hardcore deles ainda me põem o coração aos pulos.
Um daqueles projectos que eu ainda sinto necessidade de pôr a rodar na aparelhagem é o do senhor Marilyn Manson, em especial o Mechanical Animals. Um álbum que, estranhamente, surgiu lá em casa, original, e que ninguém ouvia: a curiosidade lá me levou a pô-lo a tocar (quem é que não quis ouvir o homem que andava crucificado em televisões e que se blasfemava como quem vai à casa de banho?). Ainda hoje o ouço e ainda hoje gosto dele.
À procura na tuba, encontrei esta versão de uma daquelas músicas porreiras:
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