Peço desde já desculpa aos fãs mais aficionados dos Moonspell, caso fiquem ofendidos pelo que vou dizer. Aproveito também para esclarecer que gosto muito destes portugueses e da música que fazem. E garanto que ao vivo é um concerto do mais profissional que vi nos últimos tempos, com a ajuda da qualidade das músicas... é um espectáculo bem porreirinho.
Tem, claro, muitas coisas ridículas, principalmente o aparato todo - começo a achar que é destas bandas de metal mais conhecidas -: um bode feito de borracha que abana de forma ridícula, uma ventoinha para o cabelo do teclista esvoaçar (tendo em conta que este tem um suporte para toalhas a servir de apoio para as teclas), entre bastantes coisas mais...
Agora, a ajudar a esse ridículo todo, eles ainda escolhem o pior nome de sempre (possivelmente; senão pode sempre substituir-se esta expressão por "o pior nome do ano") para um álbum/DVD: Lusitanian Metal. Vou repetir. Lusitanian Metal. Caramba, "Vampiria", "Night Eternal," "Memorial"... tudo nomes perfeitamente enquadrados no aparto ridículo deles, pelo que faz sentido. Agora Lusitanian Metal não só transcende o ridículo deles, como tem uma boa porção de azeite.
Pronto, quero só salvaguardar, novamente, que gosto dos Moonspell e que, garanto, "In and Above Men" foi um daqueles inícios de concerto que me pôs logo aos saltos por dentro. Mas acho que vocês vão compreender este desabafo...
Fora isso, é ver o belo do DVD. Dá sempre gosto.
Tem, claro, muitas coisas ridículas, principalmente o aparato todo - começo a achar que é destas bandas de metal mais conhecidas -: um bode feito de borracha que abana de forma ridícula, uma ventoinha para o cabelo do teclista esvoaçar (tendo em conta que este tem um suporte para toalhas a servir de apoio para as teclas), entre bastantes coisas mais...
Agora, a ajudar a esse ridículo todo, eles ainda escolhem o pior nome de sempre (possivelmente; senão pode sempre substituir-se esta expressão por "o pior nome do ano") para um álbum/DVD: Lusitanian Metal. Vou repetir. Lusitanian Metal. Caramba, "Vampiria", "Night Eternal," "Memorial"... tudo nomes perfeitamente enquadrados no aparto ridículo deles, pelo que faz sentido. Agora Lusitanian Metal não só transcende o ridículo deles, como tem uma boa porção de azeite.
Pronto, quero só salvaguardar, novamente, que gosto dos Moonspell e que, garanto, "In and Above Men" foi um daqueles inícios de concerto que me pôs logo aos saltos por dentro. Mas acho que vocês vão compreender este desabafo...
Fora isso, é ver o belo do DVD. Dá sempre gosto.
14 comentários:
Isto é o que eu chamaria de um Post totalmente ridiculo e sem nexo..
Vê.se mm que n conheces Moonspell..
eu já ouço moonspell há alguns anos (10, ou 11...). mas talvez haja uma maneira especial de os conhecer que me escapa. Uma vez mais, ressalvo que a qualidade da música deles não tem nada que ver com o aparato com que eles se rodeiam. Para mim, são duas coisas dissociáveis, apesar de tudo. Adoro a música deles, são excelentes profissionais, só que realmente há coisas neles que não são as melhores do mundo.
Mantenho a minha opinião, de que este título para o DVD é ridículo, mesmo tendo em conta a forma como os Moonspell construíram a sua imagem.
Só que, claro, pode haver alguma coisa a escapar-me :)
A ver se peço a alguém emprestado...
Mas por acaso tenho saudades de ver um concerto deles...
estão numa boa fase. vi um concerto em novembro, no montijo, e foi brutal.
Fiquei realmente curioso para o DVD, que aquilo reúne imensas coisas porreiras. É quase um prémio carreira. ^^
Tinha saudades de um anónimo fanático. Como naquele post do Valete. O mitico: "dizes mal PORQUE não conheces bem".
Quando na verdade não se diz "mal". (O que é dizer mal?)
Quando na verdade não fazem a minima ideia se conheço ou não.
Directamente para o André: sabes que já recebi um par de mails deste género de comentários acerca dos Mars Volta xD
a sério?! :P e a dizerem-te que não os conheces?
sim, sim. precisamente isso. acho giro.
Concordo com o que dizes em partes. Também gosto muito do som deles, já vejo concertos deles desde 97 e por vezes caiem um pouco no exagero... mas é a cena deles, e pelo menos são coerentes dentro do género. O nome, apesar de também me soar um bocado mal, acho que faz sentido. Prende-se com o orgulho que eles têm na sua pátria, e acho que isso não é ser-se azeiteiro. Repito, eu nunca daria aquele nome, mas compreendo-o e respeito.
Assim de repente, essa imagem que tens aí em cima é do concerto de NIN de lx n é? É magnífica, e que grande concertaço :D
percebo o que dizes e acho que faz sentido, só que também acho que às vezes eles exageram nesse seu orgulho, quando, por exemplo, citam salazares nas suas músicas.
Mas sim, faz sentido que assim seja, pois é a forma como fizeram muita coisa.
Eu é que não gosto dela, prefiro apenas música.
E sim, Raquel, é uma imagem do concerto de NIN em Lisboa. :D
Só fará todo o sentido quando eles voltarem cá este ano.
(A nossa Vanessa diz que sim, e eu acredito)
NIN de volta cá... não sei se ainda tenho coração para isso! É que andava a pensar que me ia dar uma coisinha má, e a verdade verdadinha é que foi uma espécie de transe, mas do bom!
Um dia em que tive a oportunidade de trocar umas palavras com o Fernando Ribeiro, dp de um concerto deles no coliseu do Porto, perguntei-lhe se era fascista, à conta do "orgulhosamente sós". Ele riu-se e disse que simplesmente gostava do poder das palavras e, que não, que não era fascista! Agrada-me acreditar que sim!
A mim não me chateia muito que ele seja fascista ou comunista, porque essa é uma daquelas banda que, definitivamente, não hei-de ouvir tendo em conta o conteúdo político que tem.
No entanto, essa é uma forma boa de se safar à possível hipocrisia de apregoar algo em que não acredita. Essa situação, para mim, é algo problemática e complexa. Quase que merece um fórum :P
E, se foi um transe bom, acho que não há nada de mau numa repetição. Eu cá não podia estar mais ansioso por tal acontecimento, pois sou capaz de admitir que este The Slip é possivelmente o meu preferido dos NIN (como já "ressaquei" dele, acho que estou sóbrio o suficiente para o fazer).
Que afirmação polémica! O the slip para album preferido é no mínimo polémico. Eu acho que por acaso entre esse e o year zero, ficava-me pelo the slip, mas no geral gosto mais de qualquer um dos anteriores... mas não há nada que eu não goste dele(s)! Tirando talvez a música do tomb rider... deep deep deep deep... fuck! Ainda assim, o jogo do year zero foi uma trip fantástica. A loucura depois do concerto deu-me de tal forma que me tornei uma fã oficial, de cartão e tudo, e perdi muito tempo nos fóruns! Só n gostava de ter acabado naquele armazém para onde os fãs foram levados em autocarros sem saberem para onde iam e onde levaram com uma swat team em cima a meio do concerto surpresa... aí sim, dava-me uma coisinha má!!
É um génio e um louco. E sabe rodear-se das pessoas certas. Mas espero bem que voltem, e se possível que venham ao norte!! E já agora que tragam o mesmo espectáculo fabuloso que apresentam nos estados unidos!!
Ainda fico com um frio no fundo da barriga quando vejo os momentos iniciais do concerto e que "consegui" captar aqui: http://www.youtube.com/watch?v=0pc0jUsDsCY.
Já agora que tragam ESTE espectáculo: http://www.youtube.com/watch?v=53S5wTWBz_c
Há coisas que não se explicam, e a viagem que estes senhores nos proporcionam entra nessa categoria!!
é uma afirmação abominavelmente polémica, bem sei. O suficiente para a colocar na categoria de "gosto pessoalíssimo" e evitar discussões :P E até porque normalmente a bíblia dos NIN é, e com alguma razão, o The Fragile.
Eu, para começar, sou um fã tardio de NIN, por isso não apanhei esses trabalhos (comecei apenas no With Teeth e depois fui para trás); depois gosto muito da fase Ghosts do Reznor, em que ele tenta dar texturas à músicas e lhes dá ambiências mesmo negras - mais do que o natural depressivo de NIN, que por si só manda uma ponte Vasco da Gama abaixo. Este The Slip tem músicas dessas, das texturas, e ainda das industrias duras e puras, daí essa minha preferência polémica.
E sim, esse início foi sufocante. Tenho pena de ser "pobre" e não ter ido aos três dias, que aí é que ficava a ganhar. No primeiro foi um Best-Of brutal, tendo em conta que era a estreia por estes lados. Só que nos outros dias era mais a meu gosto ^^
E, mais uma vez, sim(!!!!), o jogo do Year Zero foi alucinante. Eu acompanhei avidamente a coisa, andei em fóruns e até tenho a sorte de ter a t-shirt do "I am trying to believe" (que categoria :P). O jogo transcendeu o álbum; eu pelo menos quase me esqueci que o importante eram as músicas que ele ia deixando e não a distopia de brincar do Reznor.
Quanto a isso dos loucos, havia uns tipos, que eu aprecio bastante, que diziam que "a loucura é a única saída" e que quem se queria juntar a eles tinha de ser "simplesmente genial" - o que mostra que não dissociavam os dois adjectivos e que são perfeitamente conciliáveis. Não ponho o Reznor no mesmo patamar que estes senhores, mas digo, sem qualquer problema, que ele é genial e bastante levado da breca.
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