...e dei por a mim a ouvir Zappa. Já tinha andado por estas andanças há algum tempo, mas a experiência de Frank Zappa ao vivo, aquele em que me aventurei primeiro, é completamente diferente de em álbum, tanto por ser um relativo segundo passo no processo de composição, como por não se poder separar a teatralidade ou mesmo o momento em que foi o concerto (mais ou menos fácil de localizar tendo em conta as pessoas com que ele decidia gozar) da própria música.
Eu, desta vez, concentrei-me no último álbum da fase Mothers of Invention, One Size Fits All. É practicamente inintelígivel, no entanto é arquitecturado ao mais infimo pormenor - e isso é Frank Zappa. Este álbum tem uma descrição que, na minha opinião, é a mais eficaz e estupidamente simples: One Size Fits All envergonha muitos dos considerados génios do Rock Progressivo. Tanto porque tem melodias complexas e imprevisíveis (ao máximo!!!), como ainda tem espaço para os solos todos e consegue ter músicas Rock, do puro. Isto sem esquecer a componente nada séria do maestro-compositor, que tem sempre de fazer alguém mandar uma gargalhada com as letras absurdas ou com vozes super esganiçadas. É música no seu expoente máximo: o gozo mais sincero!
Eu, desta vez, concentrei-me no último álbum da fase Mothers of Invention, One Size Fits All. É practicamente inintelígivel, no entanto é arquitecturado ao mais infimo pormenor - e isso é Frank Zappa. Este álbum tem uma descrição que, na minha opinião, é a mais eficaz e estupidamente simples: One Size Fits All envergonha muitos dos considerados génios do Rock Progressivo. Tanto porque tem melodias complexas e imprevisíveis (ao máximo!!!), como ainda tem espaço para os solos todos e consegue ter músicas Rock, do puro. Isto sem esquecer a componente nada séria do maestro-compositor, que tem sempre de fazer alguém mandar uma gargalhada com as letras absurdas ou com vozes super esganiçadas. É música no seu expoente máximo: o gozo mais sincero!
4 comentários:
Frank Zappa tinha as suas ideias bem ordenadas, essa é a maior das verdades, mas não o vejo como o intelectual. Não quero dizer que para se ser intelectual seja preciso um curso e mil livros, mas no caso do Zappa nunca pensei nele assim.
Mas quanto ao seu génio musical e à importância, incontornável, que teve para a música, ainda que isso não seja reconhecido tantas vezes quando devia (imensas bastava), cada vez me convenço que como ele houve muito poucos, só para não dizer nenhum nas últimas décadas.
A viúva dele vai agora editar uma versão "bailado à la Stravinsky" inédita do seu primeiro álbum, uma coisa que ele tinha preparado há algum tempo. Uma edição ultra-especial, aliás, com os passos todos desse processo de composição, pelo que percebi. Isto a propósito da sua paixão pela orquestração :)
Obrigado pelo link! ^^
ah, e se me permites vou eu 'linkar' o teu Elemento Musical.
Acho que a cena de intelectual do Zappa se pode perceber pelo humor que ele utiliza nas suas criações. As capas, os temas, tem tudo um toque refinado de humor. E o Humor com letra grande não é para leigos.
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