terça-feira, dezembro 09, 2008

The Dodos

Os Dodos são um duo americano de São Francisco, cujos membros são Meric Long (voz e guitarra) e Logan Kroeber (bateria). Tocam um folk-indie muito à base de melodias simples, ajudadas pela voz melancólica de Meric Long, intercaladas com ritmos rápidos impostos pela bateria de Logan Kroeber e pela percussão secundária de um terceiro membro nas tours. Se à partida o género não carrega uma premissa prometedora, ao vivo os Dodos são uma banda viciante. E foi isto que se comprovou na passada sexta-feira, aquando do seu concerto no Salão Brazil, em Coimbra.

Os Dodos apresentam-se como uma banda humilde, que pouco mais pode oferecer para além do singer/songwriter Meric Long e o simples baterista Logan Kroeber. No entanto, a partir do momento em que impõem o seu ritmo ao público, dificilmente alguém deixa de bater o pé: as músicas dos álbuns ganham toda uma nova força ao vivo, contagiando a plateia de forma uniforme. O terceiro membro, Joe Haener, é responsável na tour pelo vibrafone e pelo caixote (sim, um simples caixote de metal). Por muito insignificante que este último pareça, o estalo estridente provocado quando a baqueta nele embate é das partes rítmicas mais cativantes ao vivo, ao passo que no álbum passa despercebida.

Com 3 álbuns na bagagem - Beware Of The Maniacs (2006) e Visiter (2008) - os Dodos apenas este ano se fizeram notar pelo mundo fora, tendo o último álbum recebido muito boas críticas. Conseguem destacar-se de toda a fornada indie que está a ser lançada, e ao vivo conseguem enaltecer toda a sua criatividade e destreza musical. Escusado será dizer que foram várias as ovações e as palmas contínuas em Coimbra.
Deixo-vos com um vídeo do grande concerto no Salão Brazil.


The Dodos from Lugar Comum on Vimeo.

4 comentários:

André Forte disse...

não consigo confiar numa banda com tal nome. é preconceito, eu sei... mas é mais forte que eu, também. e eu sou forte.

André Forte disse...

nem fiquei convencido pelo que ouvi.

António Pita disse...

Já tinha dito ao Negrão, desiludiu-me um bocado em album.

Ao vivo, porreiro, boa onda, contagiante.

Eduardo Negrão disse...

sim, em album eu também não conseguia ouvir muito, ficava naquela de "muito do mesmo". Mas depois do concerto as coisas mudaram muito, só os favoreceu