sábado, março 31, 2007

(Re)Surgimento

Surgiram os Klaxons... tão bem me disseram deles, que era algo muito bom. Definitivamente, não me parece nada de novo, nem me surpreendeu. Aliás, com tanta crítica positiva acabei por ficar desiludido com o que ouvi. Como banda não me dizem nada, com uma onda já explorada... Talvez isso mude com um concerto.

Ressurgiram os Black Rebel Motorcycle Club. E um grande regresso que é. Trazem o seu rock com a força toda. Baby 81 está quase perfeito, muito equilibrado e cheio de recordações e feelings antigos - há mesmo uma música que me recorda Doors, parcialmente. Não fogem ao seu estilo característico, mas atacam com uma qualidade impressionante. Confesso que os álbuns anteriores, ainda que muito bons, não me entraram tão bem quanto este. Talvez isto signifique alguma coisa, alguma melhoria da sua parte, algum investimento, ou é simplesmente reflexo de uma estupidez momentânea (mas prefiro acreditar na primeira).

quinta-feira, março 29, 2007

Weekend In The City

Sinceramente, admito que me deixei ir na conversa de muita coisa que li àcerca de Weekend In The City dos Bloc Party. Cheguei mesmo a ler que o álbum era a "grande desilusão" e quase que acreditei nisso. Com tanta negatividade em torno do último trabalho dos britânicos, admito que realmente me custou a entrar no novo registo da banda.

Felizmente, após muita formatação e alguma espera - para poder estar no "mood" para a coisa - consegui ouvir o álbum decentemente e com ouvidos de quem realmente ouve e não de quem já pensa ter ouvido.
Sinceramente, parece-me que a ideia de "desilusão" é bastante parva. Obviamente que quem conheceu Bloc Party pelo grande grande Silent Alarm estranhou imensamente esta nova produção, que mudou em muita coisa. Não é tão agressivo, nem tão rock. Pode-se mesmo dizer que caiu na onda de "Two More Years", mas sinceramente, que outra coisa se podia esperar? "Two More Years" foi lançado como single ainda o Silent Alarm não tinha sido bem interiorizado; era de prever uma mudança. Mas a verdade é que a mudança não altera a identidade de Bloc Party. O álbum está simplesmente diferente. Podemos compará-lo ao seu predecessor apenas na medida em que são trabalhos de Bloc Party, mas também temos de os perceber e de os colocar no seu respectivo lugar, em termos de enquadramento musical.

Não me vou expressar muito mais, por enquanto, pois tenho sinceras dúvidas quando ao resultado de Weekend In The City ao vivo, assim como tinha em relação a Silent Alarm. Sei que Bloc Party tem dos melhores concertos que já vi e, por isso, merecem a dúvida nesta questão - se bem que tenho bastantes espectativas quanto a isso.

terça-feira, março 27, 2007

Arcade Fire com Neon Bible no SBSR

Parece-me imperativo ver Arcade Fire no SBSR deste ano. Foi um falha minha, não os ter visto há dois anos em Paredes de Coura, pois sabe-se que é dos melhores concertos que a América do Norte já nos trouxe. Em adição a este facto, os canadianos apresentam um novo grande álbum, Neon Bible, fiel aos próprios Arcade Fire, negro e extremamente alegre, fazendo o contraste de estados de espírito presente em Funeral. Mas desta vez, traz uma lufada de ar fresco, uma ambiência nova: as gravações decorreram numa igreja canadiana. Parecendo que não, a ambiência apresenta-se com um renovada face, talvez em virtude de se saber desta situação, mas é uma verdade; Agora, o lado negro dos meninos de Montreal não parece ser a morte de 6 parentes, mas a própria religião que assombra a sociedade Ocidental.

A nova ambiência pode parecer estranha aos que se familiarizaram com o álbum de 2004, mas cedo percebem que os Arcade Fire ainda lá estão, e que foi uma mudança ponderada e analisada, uma boa mudança, para algo de novo sem que seja lhes mude o nome ou lhes retire as razões porque merecem respeito. Aliás, merecem ainda mais respeito com tal mudança, que só demonstra alguma ambição da parte deles.

Para melhorar a figura de Neon Bible, aquela que desde sempre eu considerei ser a melhor música da banda está presente: No Cars Go. A música não só é Arcade Fire, como não podia estar melhor enquadrada. Fico feliz por terem esperado tanto tempo para a enquandrarem num trabalho do género - visto que a música já data do Arcade Fire EP. Fora isso, nenhuma música merece destaque, ao contrário do que aconteceu com Funeral, pois é um trabalho extremamente equilibrado e de qualidade alta e constante. Acho que grande parte delas davam, mesmo, bons singles.

Eu dar-lhes-ia os parabéns por Neon Bible e por todo o trabalho apresentado até agora, se imaginasse que eles iriam ler isto ou se soubesse que eles percebem português...

domingo, março 11, 2007

Parece que não...

Esteve confirmada, durante a alguns dias, a presença de Rammstein em Paredes de Coura... Por momentos ponderei a procura de outro festival de verão. Parece que se arrependeram.

Infelizmente, com eles, arrependeram-se os The Hives também. Talvez este seja um mal reversivel, visto que os suecos são bastante afamados pelos concertos divertidos e enérgicos. Seria interessante.

sábado, março 10, 2007

Bolas... (bom demais)

Terei de morrer de fome? Cult Of Luna, Robert Fripp, Joanna Newsom, Pelican, Arcade Fire, Interpol... e hão-de continuar a vir sem que eu tenha a possibilidade de não ir. Raios...

sexta-feira, março 09, 2007

facto...

Lembrei-me agora... a ver se é geral. As colectaneas são para pessoas com menos de 12 e mais de 30 anos, já que são os seus maiores consumidores. Frustante para um músico, não?