Falo-vos de novo de um homem só, de uma banda que fez furor e boas músicas nos deu. Falo de Einar Örn, ex-Sugarcubes (isso, isso, a banda onde a Björk cantava, dizem muitos). Confesso que deste homem conheço pouco. Aliás, fora do trabalho com a sua banda só conheço mesmo um álbum chamado In Cod We Trust (não fosse ele islandês). Julgo que vos estrago um bocadinho da surpresa se vos disser que foi editado pela Ipecac Records, a editora de Mike Patton. Todos sabemos o que se passa por aqueles lados.
O álbum de Örn é estranho. Mas absurdamente apelativo. Não pode ser caracterizado de outra forma que não pop. Com muitos sintetizadores. E muitos efeitos vocais. E muitos dos recursos que andam hoje na berra em qualquer artista que use electrónicas. Mas uma das maiores estranhezas disto são os vocalizos à la hip-hop. Mesmo rap. Tudo isto sempre povoado por um ambiente com muito ruído e sons psicadélicos/freaks/simplesmente noia.
É seguramente diferente de muitas das coisas que possam ouvir por aí, e nem que seja só por isso já vale a experiência académica da sua audição. E o que pensam dos Sugarcubes não é minimamente relevante.
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
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