Os suecos oriundos da cidade de Umëa, Cult Of Luna, apresentaram-se ontem em Coimbra e vão ainda tocar em Corroios, hoje. Para meu grande prazer, estive presente no grande concerto no Convento de S. Francisco, em Coimbra. Devo desde já dizer que para a banda em questão, o espaço foi mais que perfeito. Se o concerto já se avizinhava intenso, o ambiente envolveu ainda mais, graças ao local.
Men Eater foi a banda escolhida para abrir os concertos dos suecos em Portugal.
Estes, sempre com o objectivo de promover o recém editado álbum de estreia, Hellstone, apresentaram um concerto muito forte e sentido, excelente a todos os níveis. Confesso que o álbum, apesar de me parecer muito bom, não me tinha entrado muito bem; ao questão é que ao vivo a coisa muda de figura completamente. O quarteto tem um feeling fenomenal e uma presença incrivel, muito envolvente. A sua pequena apresentação durou o suficiente para se perceber que o álbum tem muito que se lhe diga e que merece ser ouvido; e acima de tudo, eles merecem ser ouvidos, com concertos assim... Estou ansioso para os voltar a ver, numa apresentação deles e com mais tempo.
Deu-se a pausa em que montam o palco para a banda da noite... Apagam-se as luzes e começa um piano, ainda o palco estava vazio. Eram as notas de "Marching to the Heartbeats", intro de Somewhere Along The Highway. A melodia manteve-se o tempo suficiente para tornar a impaciência incomportável; o público no burburinho à espera do momento da noite. Então, finalmente, entraram 4 membros de Cult Of Luna. Brevemente aplaudidos, começou a soar "Waiting For You", num estranho alinhamento da banda - 3 guitarras e um sintetizador. No crescendo da música, entram o baterista e Johannes, a «estrela» da banda, acrescentanto muito pouco, inicialmente. Não houve bateria nesta introdução, pois o baterista apenas tocou pandeireta; já Johannes entrou com o power que a música tem no cd. Ainda que não com o balanço que a música tem no cd, a introdução foi imensamente forte, a preparação perfeita para o que estava para vir: pesada, mas a poupar energia para o que esperava o reduzido público (cerca de 150-200 pessoas).
Pode-se então dizer que o concerto começou, propriamente, com "Finland". Cheio de melodia e de peso. Segui-se hora e meia de pura presença, verdadeiro peso e uma envolvência surreal. O espaço, propício a ecos, ajudou imenso em termos acústicos.
Os meninos de Umëa não se mostraram reservados, todos extremamente enérgicos e cheios de feeling (via-se que gostavam do que faziam), mostravam ao público como se toca post-doom e como se curte o post-doom.
Pesado é a palavra que melhor descreve o concerto, mas foi um peso tão tolerável e tão sui generis que é impossível dizer que foi realmente pesado... é uma contradição, bem sei. Mas é verdade. Aliás, a verdade é que o concerto foi indiscritível. Mais uma vez... a envolvência.
A banda apresentou-se sem vocalista (contrariamente ao que aconteceu na Casa da Música, no Porto), mas com os restantes 6 elementos. O alinhamento foi perfeito, cativante e bem explorado, sendo ele próprio um crescendo - em que o concerto começa menos pesado e acaba com uma intensidade brutal.
Setlist:
0.1 Marching to the Heartbeats (piano)
0.2 Waiting For You (s/ bateria)
1 Finland
2 Adrift
3 Dim
4 Echoes
5 Crossing Over
6 Dark City, Dead Man
Men Eater foi a banda escolhida para abrir os concertos dos suecos em Portugal.
Estes, sempre com o objectivo de promover o recém editado álbum de estreia, Hellstone, apresentaram um concerto muito forte e sentido, excelente a todos os níveis. Confesso que o álbum, apesar de me parecer muito bom, não me tinha entrado muito bem; ao questão é que ao vivo a coisa muda de figura completamente. O quarteto tem um feeling fenomenal e uma presença incrivel, muito envolvente. A sua pequena apresentação durou o suficiente para se perceber que o álbum tem muito que se lhe diga e que merece ser ouvido; e acima de tudo, eles merecem ser ouvidos, com concertos assim... Estou ansioso para os voltar a ver, numa apresentação deles e com mais tempo.
Deu-se a pausa em que montam o palco para a banda da noite... Apagam-se as luzes e começa um piano, ainda o palco estava vazio. Eram as notas de "Marching to the Heartbeats", intro de Somewhere Along The Highway. A melodia manteve-se o tempo suficiente para tornar a impaciência incomportável; o público no burburinho à espera do momento da noite. Então, finalmente, entraram 4 membros de Cult Of Luna. Brevemente aplaudidos, começou a soar "Waiting For You", num estranho alinhamento da banda - 3 guitarras e um sintetizador. No crescendo da música, entram o baterista e Johannes, a «estrela» da banda, acrescentanto muito pouco, inicialmente. Não houve bateria nesta introdução, pois o baterista apenas tocou pandeireta; já Johannes entrou com o power que a música tem no cd. Ainda que não com o balanço que a música tem no cd, a introdução foi imensamente forte, a preparação perfeita para o que estava para vir: pesada, mas a poupar energia para o que esperava o reduzido público (cerca de 150-200 pessoas).
Pode-se então dizer que o concerto começou, propriamente, com "Finland". Cheio de melodia e de peso. Segui-se hora e meia de pura presença, verdadeiro peso e uma envolvência surreal. O espaço, propício a ecos, ajudou imenso em termos acústicos.
Os meninos de Umëa não se mostraram reservados, todos extremamente enérgicos e cheios de feeling (via-se que gostavam do que faziam), mostravam ao público como se toca post-doom e como se curte o post-doom.
Pesado é a palavra que melhor descreve o concerto, mas foi um peso tão tolerável e tão sui generis que é impossível dizer que foi realmente pesado... é uma contradição, bem sei. Mas é verdade. Aliás, a verdade é que o concerto foi indiscritível. Mais uma vez... a envolvência.
A banda apresentou-se sem vocalista (contrariamente ao que aconteceu na Casa da Música, no Porto), mas com os restantes 6 elementos. O alinhamento foi perfeito, cativante e bem explorado, sendo ele próprio um crescendo - em que o concerto começa menos pesado e acaba com uma intensidade brutal.
Um dos concertos do ano, certamente, Cult of Luna, com a sua
presença muito enérgica e pouco comunicativa, criam ambientes
muito característicos e possibilitam ao público as experiências
mais singulares e únicas.
presença muito enérgica e pouco comunicativa, criam ambientes
muito característicos e possibilitam ao público as experiências
mais singulares e únicas.
Setlist:
0.1 Marching to the Heartbeats (piano)
0.2 Waiting For You (s/ bateria)
1 Finland
2 Adrift
3 Dim
4 Echoes
5 Crossing Over
6 Dark City, Dead Man
1 comentário:
e ainda tive tempo de comprar o bom salvation a um dos guitarristas ^^
Enviar um comentário