quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Nine Inch Nails - 10/02/2007

O primeiro dos primeiros concertos de NIN em território português deu-se no passado sábado. Tanto eu como o Eduardo estivemos presentes, mas falerei só por mim (como deve ser, eheh).


Bem, como começa a ser hábito, eu perdi, novamente, a banda de suporte. Desta vez, diga-se, não foi por causa da estupidez da equipa de segurança, mas não interessa.


O início do concerto foi simplesmente bombástico. Para quem, como eu, não criou expectativas para o evento, realizou-se ali o trabalho imaginário de uma semana (no mínimo) de estabelecer quão bom seria o concerto. Mr. Selfdestruct ditou como ia ser a próxima hora e meia: frenética. Músicas como Hand That Feeds, Only, Do You Know What You Are?, Head Like A Hole, Terrible Lie, entre uma pequena imensidade de outras, só comprovaram tal facto.


Muito cedo, houve alguns problemas com as luzes de palco. Os meus parabéns para quem conseguiu avariar o engenho, porque só deu o enfâse certo à música que se seguiu a esta vicissitude, March Of The Pigs - que Trent dedicou, como sempre, ao público. Mal Trent Reznor disse "We don’t feel like fuckin’ around, let’s turn the house lights on and just keep playin’, fuck it!" que as luzes do Coliseu se acenderam (cortando a pouca visibilidade que se tinha para o palco), dando um feeling perfeito aquele curto momento. Devo admitir que me questionei sobre o quão propositada pode ter sido esta situação.


Aquando do momento em que o senhor Trent se aproxima do piano e começa a tocar a famosíssima Hurt, qual não foi o meu espanto quando me apercebi que toda a gente sabia a letra. Um dos momentos do concerto, sem qualquer sombra de dúvida. Acho que nem o Johny Cash sabia que tinha uma cover de NIN.


Nine Inch Nails trouxeram a este pequeno país uma setlist a que eu me dou o luxo de chamar best of (e que o Eduardo deve especificar). Os seus maiores êxitos todos num concerto é motivo para grande honra, principalmente quando se espera uma incidência especial nas músicas de With Teeth, o último trabalho da banda. Aliás, é como disse acima, nem sabia bem o que esperar.


A realçar, como não podia deixar de ser, o Coliseu dos Recreios, a melhor sala de espéctaculos em que já estive, que ajudou imenso ao concerto. Não só a sala, como as luzes (mesmo quando avariadas)... tudo foi perfeito e dotado de uma excelente produção. O som da banda estava fenomenal, apesar da imensidade de pormenores que um álbum dos americanos pode conter, ao vivo não se sente a diferença, muito pelo contrário, torna-se muito mais envolvente (para minha grande surpresa).

NIN proporcionaram um dos que serão, com toda a certeza, os melhores concertos do ano. Mas não deixei de sentir que faltou algo de importante para tal concerto, não só por ser o primeiro, mas por todo o feeling e toda a energia que teve: um Encore. Trent Reznor e companhia deixaram o palco sem qualquer tipo de intenção de voltar, apesar de nenhum membro do público ter arrastado o pé durante 5 minutos, no mínimo. Ficou-nos a todos um vazio e a vontade de ir no dia seguinte outra vez.

1 comentário:

vanessa disse...

Bom cá estou eu para lhes falar da banda que é minha por excelencia, já que todas as outras bandas que admiro são influencias dos meu pais e irmãos, os Nine Inch Nails são uma banda que descobri por conta propria á pouco tempo, há 14anos, desde o dia em que vi o video da musica "wish" em 1993.

Pra quem só esteve no coliseo no 1º dia é normal sentirem que faltou algo, eu tambem senti o mesmo, mas para quem foi ao ultimo dia, abençoada decisão menos gente e mais luzes, mais musica e mais Trent Reznor.
Não irei dizer muito mais, só que o sr. Reznor nesse dia tocou uma musica que não tocava á mais de 10 anos, essa musica é uma cover( não me lembro de quem) ela é "get down".
Só por isso valeu a noite, pois foram poucos os que a conheciam, mas todos a sentiram, a entrar na espinha e arrepiar todos os pelos.
E mais não digo, pois isto é um comentario e nao uma posta.