E, claro, não deixou de me saltar à vista que as Warpaint estão lá, como sendo uma dessas bandas que vai atingir o expoente máximo no ano que vem. Apesar de tudo, as californianas já têm um álbum editado pela Rough Trade, já andam a dar concertos por esse mundo fora (aliás, já vieram a Aveiro dar um concertaço) e têm uma carreira de mais de 6 anos. A coisa foi-se arrastando, mas este foi definitivamente (?) o ano delas.
Por outro lado, tenho de questionar-me sobre a possibilidade de uma banda que, apesar das melodias fofinhas e vozes docinhas, não usufrui das qualidades (ou defeitos, vá) básicos da música pop - têm estruturas mais narrativas e exploradoras do que a clássica verso-refrão-verso, gostam de fazer a boa e bela jam, adoram efeitos e, resumidamente, fazem música psicadélica - conseguir uma exposição ainda maior.
De qualquer forma, diria que a BBC só agora é que reparou na Warpaint.
Mas, hey!, vou estar cá para as acompanhar e tenho para mim que elas não vão deixar de fazer grandes fritarias.