Eles andam ocupados, isso é verdade, e há algum tempo que ando para falar nisso. Tive oportunidade de os ver, outra vez, em concerto e venho agora redimir-me dos meus pecados.
Acho que toda a gente passa por aquela fase em que fica demasiado crescida por ouvir a banda que nos chutou para novos sons. Eu perdi-me de amores pelo post-rock (apesar de andar a tratar do processo de divórcio agora e a ver que partes da relação é que quero manter) e estes rapazes e rapariga tiveram alguma coisinha a dizer sobre isso.
Depois lá decidi dizer que não, que já não gostava deles porque... bem, não sei bem. A verdade é que eles já não me deixam maluco como antes, mas já muito pouca coisa me deixa nesse estado.
Outra verdade é que eles são bons. O que fazem, fazem bem e as suas actuações estão cada vez melhores (e o crescimento que tiveram em muito ajuda nisto).
O concerto de apresentação do novo álbum Casa Ocupada que vi no Hard Club, há uns tempos, foi prova disto que estou a dizer: estava tão cheio que eles bem podiam ter feito um concerto só de feedbacks que ninguém saía de lá desiludido. Mas eles portaram-se bem.
Simplesmente, não estão na minha praia nem me deixam biruta. As vagas vão mudando, já se sabe.