Michael Jackson morreu. O sentimento de consternação parece ter atingido uma escala planetária e a notícia tem agora honras de primeiras páginas e de abertura de telejornais em todos os países. O rei morreu. E já que dele não se poderão vender mais escândalos, ao menos que se venda a tragédia.
É altura de ocultar a história e de a suavizar. Esqueçamos a decadência em que há muito caíra. Esqueçamos a bizarria da sua mudança de cor de pele e o ataque que constituiu à luta pela igualdade "racial". Esqueçamos que os media que agora o idolatram são os responsáveis pela sua crucificação e diabolização. Atiremos pedras a Hugo Chávez que, apesar de todos os defeitos, chamou a atenção para um facto inegável: por muito trágico que seja este desaparecimento, a crise política hondurenha é mais importante e nem noticiada tem sido.
É hora de incitar ao sentimentalismo lamechas. E, sobretudo, de esquecer que o mais importante ficou:
É altura de ocultar a história e de a suavizar. Esqueçamos a decadência em que há muito caíra. Esqueçamos a bizarria da sua mudança de cor de pele e o ataque que constituiu à luta pela igualdade "racial". Esqueçamos que os media que agora o idolatram são os responsáveis pela sua crucificação e diabolização. Atiremos pedras a Hugo Chávez que, apesar de todos os defeitos, chamou a atenção para um facto inegável: por muito trágico que seja este desaparecimento, a crise política hondurenha é mais importante e nem noticiada tem sido.
É hora de incitar ao sentimentalismo lamechas. E, sobretudo, de esquecer que o mais importante ficou: