terça-feira, dezembro 29, 2009
segunda-feira, dezembro 28, 2009
2010 com Zorn x12
O incansável artista norte-americano John Zorn vai fazer das suas em 2010. Prometidos estão não mais do que 12 álbuns para ouvir no próximo ano. Pode-se ler no site da sua editora, a Tzadik, que o que aí vem "...will be new music from The Dreamers, Moonchild and Alhambra, 3 new releases in The Book of Angels series, a major new studio composition dedicated to the Korean-American writer Theresa Hak Kyung Cha, a classical release featuring his acclaimed violin concerto Contes des Fées, the DVD release of his opera with Richard Foreman ASTRONOME, a ripping improvised duo recording with Fred Frith and undoubtedly several surprises..."
Todas as quartas terças-feiras de cada mês vai sair um diferente, e o primeiro será já no próximo dia 26 de Janeiro. Há também a informação que a maioria dos álbuns já se encontram completos e acabados, por isso é só esperar para ver.
Todas as quartas terças-feiras de cada mês vai sair um diferente, e o primeiro será já no próximo dia 26 de Janeiro. Há também a informação que a maioria dos álbuns já se encontram completos e acabados, por isso é só esperar para ver.
sexta-feira, dezembro 25, 2009
Faleceu Vic Chesnutt
Vic Chesnutt terá tentado suicidar-se com comprimidos ontem ou hoje de madrugada. Algumas publicações vão mais longe e anunciaram já a sua suposta morte, embora nenhuma fonte oficial o confirme para já. No entanto, Kristen Hersh - música e amiga próxima do cantor - tem como última entrada no seu Twitter "you people are so full of love-thank you for sending it vic and tina's way-the situation is complex and sad, but there's still a little hope". A coisa não se mostra famosa.
Vic Chesnutt tem 45 anos e vive desde os 18 numa cadeira de rodas.
EDIT: No mesmo Twitter que indiquei no texto em cima foi escrito há cerca de duas horas o seguinte: "he's gone...so much to go away in a moment". Chesnutt culminou a sua vontade. Ficam as canções.
Vic Chesnutt tem 45 anos e vive desde os 18 numa cadeira de rodas.
EDIT: No mesmo Twitter que indiquei no texto em cima foi escrito há cerca de duas horas o seguinte: "he's gone...so much to go away in a moment". Chesnutt culminou a sua vontade. Ficam as canções.
na Setlist
Divulgação,
Mediático,
Note-se
quarta-feira, dezembro 16, 2009
Descobertas interessantes
Ora bem, 15 minutos a navegar na rede levaram à descoberta destas 2 pérolas:
Shock Mountain
WE FUCKING LOVE MUSIC
Boa gente, boa música, boa partilha! Vale muito a pena perder tempo a vasculhar qualquer um dos dois. Brevemente estarão ali na barra lateral permanentemente. Enjoy!
Shock Mountain
WE FUCKING LOVE MUSIC
Boa gente, boa música, boa partilha! Vale muito a pena perder tempo a vasculhar qualquer um dos dois. Brevemente estarão ali na barra lateral permanentemente. Enjoy!
terça-feira, dezembro 15, 2009
Andrew WK
Alguém se do "party hard boy"? Já não ouvia falar dele desde 2001, altura do grande I Get Wet, que na altura me deixou completamente siderado. Pois bem, no outro resolvi saber o que é feito desta pessoa. Parece que agora apresenta um programa de teor relativamente estúpido no Cartoon Network chamado Destroy Build Destroy. Mas acontece que também descobri coisas interessantes: o músico Gonzalez, detentor do record do Guiness de 27 horas ininterruptas a tocar piano, desafiou Andrew WK, pianista exímio, para uma batalha de pianos. O resultado é no mínimo surpreendente, vejam aqui e aqui. Andrew WK nunca esteve em Portugal (corrijam-me se estiver errado), o que é uma pena, porque conheço poucos músicos cuja entrega em palco seja igual à do americano. Deixo-vos com um vídeo de uma actuação deste músico que "festeja até vomitar".
domingo, dezembro 13, 2009
quinta-feira, dezembro 10, 2009
Sunn O))) em Portugal!
Dia 2 de Fevereiro marca o regresso da banda seminal ao território português. Data única em Lisboa, anunciou a ZdB. Restantes informações serão divulgadas em breve.
Um dos concertos do ano já em perspectiva. Primeira parte dos Eagle Twin.
Um dos concertos do ano já em perspectiva. Primeira parte dos Eagle Twin.
segunda-feira, dezembro 07, 2009
Sam Alone vem sozinho
Sim, é um nome profícuo para trocadilhos parvos.
Mas, fora de brincadeiras, ele traz menos um Gravedigger na tour: vêm apenas o Guru, o Pedro Matos e o Ricardo Cabrita. De fora fica o irmão de Poli, Mike Ghost. Azar. A essência mantém-se, que é o que importa.
Mas, fora de brincadeiras, ele traz menos um Gravedigger na tour: vêm apenas o Guru, o Pedro Matos e o Ricardo Cabrita. De fora fica o irmão de Poli, Mike Ghost. Azar. A essência mantém-se, que é o que importa.
sexta-feira, dezembro 04, 2009
Public Enemy HOJE em Portugal?
Pois, também estou estupefacto. Aparentemente tocam hoje no Coliseu de Lisboa. Foi José Mariño que avançou a notícia na Antena 3 e parece que foi o único. O pessoal no Coliseu sabe que eles lá tocam hoje? Ainda são uns quantos em palco. Palco esse que tem de ser montado. Um concerto de Public Enemy já não é merecedor de notícia?
na Setlist
Caricato,
Concertos,
Divulgação
Sam Alone em Coimbra?!
Não, não é o Sam Malone do Cheers, é o Sam Alone! Poli, dos Devil in Me, de guitarra na mão e com o Country nas veias. Contextualizados?
Bem, o rapaz vem a Coimbra, diria que finalmente (acho que é a primeira vez). Traz os seus Gravediggers para fazerem companhia e o seu irmão (um grande irmão, diga-se), Miguel Correia, ou Mike Ghost dos Men Eater, para ajudar à festa. Promete, esta coisa. A ver se engano a malta com quem me comprometi na quinta de manhã...
Bem, o rapaz vem a Coimbra, diria que finalmente (acho que é a primeira vez). Traz os seus Gravediggers para fazerem companhia e o seu irmão (um grande irmão, diga-se), Miguel Correia, ou Mike Ghost dos Men Eater, para ajudar à festa. Promete, esta coisa. A ver se engano a malta com quem me comprometi na quinta de manhã...
sábado, novembro 28, 2009
Massive Attack - Heligoland
Já lhe chamaram Weather Underground, Gothic Soul, Hell-Ego Land e LP5 mas o título final foi revelado: Heligoland. Ao fim de vários anos de adiamento, chega em Fevereiro de 2010 o último trabalho dos MA. Muitas sessões de estúdio com inúmeros convidados foram gravadas, mas ao longo de 7 anos muitas ficaram para trás. Tunde Adebimpe, Horace Andy, Martina Topley-Bird e Damon Albarn são algumas das vozes que poderemos escutar daqui a uns meses. Do que já ouvi, realço Splitting The Atom e Atlas Air (conhecido pelos fãs por Marakesh). É o regresso esperado por muitos dos soturnos senhores do trip-hop. Enquanto não sai, podem ir molhando o bico com Splitting The Atom EP.
Até o Ípsilon parece querer ir
Contas feitas, tostões contados, sandocha na mochila... está tudo preparado para os concertos do fim-de-semana, do mês e, quem sabe, do ano (pessoalmente, continuo devastado pelos Minsk, mas os Isis são rapazes para fazer frente a esse concerto épico).
A verdade é que, no que toca a organizar concertos, este é o primeiro de tão grande envergadura que a Amplificasom apresenta e esperemos que não seja o último - esperemos, também, que os pequeninos pequeninos se mantenham, que dão sempre tanto prazer. E é, sem dúvida, um nome grandioso para se trazer a este jardinzinho. Até ao Ípsilon chamou a atenção. Como é que não havia de chamar?
Julgo que não serei o único a dizer: Qual Rock in Rio, qual quê! Eu vou é ver Isis e por mim os outros que vão dar uma curva! (sim, não faz sentido, bem sei. Mas é que aquele slogan do "eu vou" é dos tipos e, pronto, é a única ligação que tenho. Gosto destas coisas, apenas isso. Mas se o Rock in Rio fosse agora tinha uma 'punchline' de topo.)
A verdade é que, no que toca a organizar concertos, este é o primeiro de tão grande envergadura que a Amplificasom apresenta e esperemos que não seja o último - esperemos, também, que os pequeninos pequeninos se mantenham, que dão sempre tanto prazer. E é, sem dúvida, um nome grandioso para se trazer a este jardinzinho. Até ao Ípsilon chamou a atenção. Como é que não havia de chamar?
Julgo que não serei o único a dizer: Qual Rock in Rio, qual quê! Eu vou é ver Isis e por mim os outros que vão dar uma curva! (sim, não faz sentido, bem sei. Mas é que aquele slogan do "eu vou" é dos tipos e, pronto, é a única ligação que tenho. Gosto destas coisas, apenas isso. Mas se o Rock in Rio fosse agora tinha uma 'punchline' de topo.)
quinta-feira, novembro 26, 2009
quarta-feira, novembro 25, 2009
Massive Attack @ Campo Pequeno
No passado fim de semana os britânicos Massive Attack apresentaram-se no Campo Pequeno para finalizar a tournée com 2 concertos consecutivos em Portugal. Eu estive lá no primeiro desses dias e posso afirmar que foi qualquer coisa de espantoso, superando de longe o concerto dado no Festival Super Bock Surf Fest 08.
Para abrir, os Massive Attack escolheram Martina Topley-Bird. A artista participou no novo álbum dos ingleses e estava em tour com eles, pelo que aproveitou para fazer as primeiras partes de todos os concertos, tendo a possibilidade de mostrar o seu trabalho próprio. Acompanhada por um ninja na bateria, a britânica, que emprestara a voz a Tricky no seu primeiro álbum, deu um concerto curto, expondo algum do seu reportório triphop/dub/soul. Transmitindo sempre uma aura de tranquilidade e satisfação, Martina mostrou os seus dotes vocais a par de um xilofone, uma bateria, a ocasional guitarra e outros mil instrumentos - a complementaridade instrumental ajudou a tapar os silêncios e tudo junto criou uma sonoridade própria. Ainda assim, Martina Topley-Bird resultará muito melhor em nome próprio, num ambiente mais familiar e como a música pede, mais íntimo.
Com um Campo Pequeno esgotado, esperava-se uma ligeira apresentação do álbum que está para vir - Heligoland - até porque o Splitting The Atom EP, já lançado, também o é. O último álbum lançado tinha sido 100th Window, lançado em 2003. No entanto, a banda manteve-se activa no que diz respeito a concertos, pelo que a máquina se manteve sempre muito bem oleada.
A parte inicial confirmou as expectativas: material novo através de Hartcliff Star, Babel, 16 Seeter e Bulletproof Love. Robert Del Naja deu logo a conhecer duas das estrelas da noite: Martina Topley-Bird, substituindo Stephanie Dousen, singer/songwriter que actuou com a banda em 2008, e Horace Andy, o eterno clássico colaborador da banda.
A partir daqui o concerto tomou um ritmo frenético, acompanhado sempre pelo placar de LEDs por trás da banda exibindo factos, frases e mensagens polémicas. Um concerto de Massive Attack vem sempre carregado de intervenção política e humanitária, ainda que silenciosa mas complementada pela música envolvente. Desta vez as mensagens de luz estavam na nossa língua, algo que eles alteraram ao longo da tour consoante o país onde tocavam. Risingson marcou o celebrado regresso a Mezzanine pela mão dos mestres Robert Del Naja e Grant Marshall.
Teardrop pela voz de Martina Topley-Bird foi acompanhada por arranjos mínimos e suaves, ficando a voz no primeiro plano (ainda mais!) e o silêncio que se fez sentir no Campo Pequeno tornou o momento mágico. Future Proof ganhou uma nova dimensão ao vivo, nunca tinha ouvido a música de uma forma tão enérgica e intensa. Quando Horace Andy entrou em palco e se ouviram os primeiros acordes de Angel iniciou-se mais um dos momentos da noite. Inertia Creeps voltou a juntar Del Naja e Marshall em mais um momento "mezzaninesco" mas desta vez houve, na minha opinião uma abordagem visual por parte da banda que não foi muito bem conseguida. Sou totalmente a favor da complementação do concerto com adereços visuais, e neste caso acho que é muito importante. No entanto frases como "Grande golo coloca selecção nacional no Mundial" e "Simão Sabrosa deseja acabar a carreira no Benfica" levaram a aplausos do público a meio de uma música que estava a ser tão, mas tão boa. Mal aqui os britânicos, embora eu ache que não era mal intencionado.
O primeiro encore serviu para voltar de novo a Blue Lines com o clássico Unfinished Sympathy, protagonizado pela enorme capacidade vocal de Deborah Miller. Seguiu-se a incendiária Marakesh, faixa nova que muita tinta está a fazer correr no no tubo (ver aqui) e que deixou o Campo Pequeno perfeitamente perplexo: Del Naja cantou o pouco que tinha de cantar e depois deixou que a fluidez e progressão da música tomassem conta da enorme sala e dele também. Acho que o britânico deve ter sido das pessoas que mais vibrou e dançou (sempre de costas para o público) ao som daquela autêntica bomba.
Houve ainda tempo para um terceiro encore (foi só mesmo um brinde, porque depois de Marakesh eu estava mais que satisfeito) limitado a Karmacoma, que finalizou de uma maneira muito groovy e dançável uma excelente noite.
Foi, sem dúvida, dos melhores concertos deste ano, e vem mostrar que não é o facto de os Massive Attack não fazerem um álbum há 7 anos que os torna ferrugentos: pelo contrário - compensam ao vivo e de que maneira!
Setlist:
Bulletproof Love
Hartcliffe Star
Babel
16 Seeter
Risingson
Red Light
Future Proof
Teardrop
Psyche
Mezzanine
Angel
Safe From Harm
Inertia Creeps
Splitting The Atom
Unfinished Sympathy
Marakesh
Karmacoma
Para abrir, os Massive Attack escolheram Martina Topley-Bird. A artista participou no novo álbum dos ingleses e estava em tour com eles, pelo que aproveitou para fazer as primeiras partes de todos os concertos, tendo a possibilidade de mostrar o seu trabalho próprio. Acompanhada por um ninja na bateria, a britânica, que emprestara a voz a Tricky no seu primeiro álbum, deu um concerto curto, expondo algum do seu reportório triphop/dub/soul. Transmitindo sempre uma aura de tranquilidade e satisfação, Martina mostrou os seus dotes vocais a par de um xilofone, uma bateria, a ocasional guitarra e outros mil instrumentos - a complementaridade instrumental ajudou a tapar os silêncios e tudo junto criou uma sonoridade própria. Ainda assim, Martina Topley-Bird resultará muito melhor em nome próprio, num ambiente mais familiar e como a música pede, mais íntimo.
Com um Campo Pequeno esgotado, esperava-se uma ligeira apresentação do álbum que está para vir - Heligoland - até porque o Splitting The Atom EP, já lançado, também o é. O último álbum lançado tinha sido 100th Window, lançado em 2003. No entanto, a banda manteve-se activa no que diz respeito a concertos, pelo que a máquina se manteve sempre muito bem oleada.
A parte inicial confirmou as expectativas: material novo através de Hartcliff Star, Babel, 16 Seeter e Bulletproof Love. Robert Del Naja deu logo a conhecer duas das estrelas da noite: Martina Topley-Bird, substituindo Stephanie Dousen, singer/songwriter que actuou com a banda em 2008, e Horace Andy, o eterno clássico colaborador da banda.
A partir daqui o concerto tomou um ritmo frenético, acompanhado sempre pelo placar de LEDs por trás da banda exibindo factos, frases e mensagens polémicas. Um concerto de Massive Attack vem sempre carregado de intervenção política e humanitária, ainda que silenciosa mas complementada pela música envolvente. Desta vez as mensagens de luz estavam na nossa língua, algo que eles alteraram ao longo da tour consoante o país onde tocavam. Risingson marcou o celebrado regresso a Mezzanine pela mão dos mestres Robert Del Naja e Grant Marshall.
Teardrop pela voz de Martina Topley-Bird foi acompanhada por arranjos mínimos e suaves, ficando a voz no primeiro plano (ainda mais!) e o silêncio que se fez sentir no Campo Pequeno tornou o momento mágico. Future Proof ganhou uma nova dimensão ao vivo, nunca tinha ouvido a música de uma forma tão enérgica e intensa. Quando Horace Andy entrou em palco e se ouviram os primeiros acordes de Angel iniciou-se mais um dos momentos da noite. Inertia Creeps voltou a juntar Del Naja e Marshall em mais um momento "mezzaninesco" mas desta vez houve, na minha opinião uma abordagem visual por parte da banda que não foi muito bem conseguida. Sou totalmente a favor da complementação do concerto com adereços visuais, e neste caso acho que é muito importante. No entanto frases como "Grande golo coloca selecção nacional no Mundial" e "Simão Sabrosa deseja acabar a carreira no Benfica" levaram a aplausos do público a meio de uma música que estava a ser tão, mas tão boa. Mal aqui os britânicos, embora eu ache que não era mal intencionado.
O primeiro encore serviu para voltar de novo a Blue Lines com o clássico Unfinished Sympathy, protagonizado pela enorme capacidade vocal de Deborah Miller. Seguiu-se a incendiária Marakesh, faixa nova que muita tinta está a fazer correr no no tubo (ver aqui) e que deixou o Campo Pequeno perfeitamente perplexo: Del Naja cantou o pouco que tinha de cantar e depois deixou que a fluidez e progressão da música tomassem conta da enorme sala e dele também. Acho que o britânico deve ter sido das pessoas que mais vibrou e dançou (sempre de costas para o público) ao som daquela autêntica bomba.
Houve ainda tempo para um terceiro encore (foi só mesmo um brinde, porque depois de Marakesh eu estava mais que satisfeito) limitado a Karmacoma, que finalizou de uma maneira muito groovy e dançável uma excelente noite.
Foi, sem dúvida, dos melhores concertos deste ano, e vem mostrar que não é o facto de os Massive Attack não fazerem um álbum há 7 anos que os torna ferrugentos: pelo contrário - compensam ao vivo e de que maneira!
Setlist:
Bulletproof Love
Hartcliffe Star
Babel
16 Seeter
Risingson
Red Light
Future Proof
Teardrop
Psyche
Mezzanine
Angel
Safe From Harm
Inertia Creeps
Splitting The Atom
Unfinished Sympathy
Marakesh
Karmacoma
Sobremesa da semana
Aposto que estão agora a acabar de almoçar. Têm ar disso. E só mesmo por isso, tomem lá a sobremesa desta semana. Não têm de quê:
Sim, é o último clip dos Isis, tirado do Wavering Radiant. Há dias no Facebook pus-me a discutir como isso parecia ter líquidos não newtonianos, mas afinal estava redondamente enganado. Garantiram-me que eram magnetes e eu acredito. O significa que se calhar estou cientificamente à frente dos Isis - musicalmente é que não, mas serve de consolo.
Sim, é o último clip dos Isis, tirado do Wavering Radiant. Há dias no Facebook pus-me a discutir como isso parecia ter líquidos não newtonianos, mas afinal estava redondamente enganado. Garantiram-me que eram magnetes e eu acredito. O significa que se calhar estou cientificamente à frente dos Isis - musicalmente é que não, mas serve de consolo.
terça-feira, novembro 24, 2009
*tic tac tic tac*
Sim, o relógio está a contar - e parece que é cada vez mais devagar - cada segundo para aquele que se espera ser um dos concertos do ano. Desta feita, não se fala apenas de uma qualidade impressionante, mas também de uma envergadura decente: os Isis já não são nenhuns meninos! Haja respeitinho!
E, confessem-se, todos vocês, já estávamos desejosos de ter estes marmanjos por cá, caramba! Já não era sem tempo!
Um aperitivo:
Um valente agradecimento aos senhores do costume - eu continuo a apoiar o cantar os parabéns no concerto de Isis - e à Prime Artists.
E, confessem-se, todos vocês, já estávamos desejosos de ter estes marmanjos por cá, caramba! Já não era sem tempo!
Um aperitivo:
Um valente agradecimento aos senhores do costume - eu continuo a apoiar o cantar os parabéns no concerto de Isis - e à Prime Artists.
Hallelujah!!!!!
Finalmente, alguém dotado de um perspicaz bom senso diz algumas verdades sobre os meus ranhosos preferidos. Neste caso, sobre a letra de uma música chamada "Cousins". Veja-se a letra, seguida do comentário inteligente feito no We Listen For You.
Já agora, vamos fazer desta posta um jogo: adivinhem de quem estou eu a dizer mal? Pago um gelado (daqueles que é só nata) ao primeiro que acertar. Mas garanto-vos que subscrevo totalmente a opinião de autor do texto: que letra mais estúpida. Vejam:
AY! AY! AY! AY! AY! AY!
You found a sweater on the ocean floor
They gonna find it if you didn’t close the door.
You and the smile sit outside the side-
In a house on a street they wouldn’t park on the night.
Dad was a risk taker.
His was a shoe maker.
You greatest hits 2006…and a list maker.
Caught in the melody
You eat it, or
You were born with the fevers and-
You’re going to use them all.
(Shitty guitar thing)
(Verse I couldn’t make out)
Me and my cousins,
and
You and your cousins
It’s a line that is always running_
Me and my cousins_
You and your cousins_
I can feel it coming
I understand you find Vampire Weekend cute and cuddly. I know their melodies make you smile and wish you went to an ivy league school. But, PLEASE LISTEN, they are not saying anything! I took too much time trying to write down the lyrics for "Cousins" and what the hell are they trying to say. Leonard Cohen and Tom Waits need to slap these guys with the lyrical bible. Enjoy...or don't. Actually, please don't enjoy these lyrics.
Já agora, vamos fazer desta posta um jogo: adivinhem de quem estou eu a dizer mal? Pago um gelado (daqueles que é só nata) ao primeiro que acertar. Mas garanto-vos que subscrevo totalmente a opinião de autor do texto: que letra mais estúpida. Vejam:
AY! AY! AY! AY! AY! AY!
You found a sweater on the ocean floor
They gonna find it if you didn’t close the door.
You and the smile sit outside the side-
In a house on a street they wouldn’t park on the night.
Dad was a risk taker.
His was a shoe maker.
You greatest hits 2006…and a list maker.
Caught in the melody
You eat it, or
You were born with the fevers and-
You’re going to use them all.
(Shitty guitar thing)
(Verse I couldn’t make out)
Me and my cousins,
and
You and your cousins
It’s a line that is always running_
Me and my cousins_
You and your cousins_
I can feel it coming
I understand you find Vampire Weekend cute and cuddly. I know their melodies make you smile and wish you went to an ivy league school. But, PLEASE LISTEN, they are not saying anything! I took too much time trying to write down the lyrics for "Cousins" and what the hell are they trying to say. Leonard Cohen and Tom Waits need to slap these guys with the lyrical bible. Enjoy...or don't. Actually, please don't enjoy these lyrics.
quinta-feira, novembro 19, 2009
AI!, Mastodonte, que eles vêm aí!
É verdade, outra digressão pela Europa da quadrilha de Atlanta! Pode ser desta que os Mastodon venham a Portugal em nome próprio. Aqui entre nós, já cá faltava. Eis as datas confirmadas:
02/04 Milan, ITA @ Megazzini Generali
02/05 Fribourg, SWI @ Fri-son
02/06 Amsterdam, NET @ Melkweg
02/08 Hamburg, GER @ Gruenspan
02/09 Berlin, GER @ Columbia Club
02/10 Frankfurt, GER @ Batschcapp
02/12 Vienna, AUT @ Arena
02/13 Munich, GER @ Backstage
02/14 Cologne, GER @ Essigfabrik
02/16 Wolverhampton, UK @ Wulfrun
02/17 Bristol, UK @ Academy
02/19 Glasgow, UK @ Barrowland
02/20 Manchester, UK @ Academy
02/21 Newcastle, UK @ Academy
02/23 Nottingham, UK @ Rock City
02/24 London, UK @ Roundhouse
02/04 Milan, ITA @ Megazzini Generali
02/05 Fribourg, SWI @ Fri-son
02/06 Amsterdam, NET @ Melkweg
02/08 Hamburg, GER @ Gruenspan
02/09 Berlin, GER @ Columbia Club
02/10 Frankfurt, GER @ Batschcapp
02/12 Vienna, AUT @ Arena
02/13 Munich, GER @ Backstage
02/14 Cologne, GER @ Essigfabrik
02/16 Wolverhampton, UK @ Wulfrun
02/17 Bristol, UK @ Academy
02/19 Glasgow, UK @ Barrowland
02/20 Manchester, UK @ Academy
02/21 Newcastle, UK @ Academy
02/23 Nottingham, UK @ Rock City
02/24 London, UK @ Roundhouse
terça-feira, novembro 17, 2009
Cancelado o Prayer Fest
O segundo dia do Prayer Fest foi, infelizmente, cancelado. Devido ao mau tempo, a cobertura do palco rompeu e estão inviabilizadas as condições para que este festival continue. A promotora Ritual Som garante o reembolso dos bilhetes.
É demasiado azar, mas não há nada a fazer. Ficamos à espera de que isto não desanime a Ritual Som na organização de um novo Prayer Fest.
É demasiado azar, mas não há nada a fazer. Ficamos à espera de que isto não desanime a Ritual Som na organização de um novo Prayer Fest.
segunda-feira, novembro 16, 2009
Prayer Fest: primeiro dia
Muito há a dizer sobre este primeiro dia. Mas o que, infelizmente, marcou toda a gente foi o facto de os Minsk terem sido interrompidos por ordem da polícia. Já se sabia que força repressiva e cultura são duas coisas que não se conjugam, mas, tendo em conta o grandioso concerto que os Minsk estavam a dar, o que ali aconteceu foi um atentado à arte. Obrigadinha e voltem sempre, *acrescentar insulto à medida do freguês*.
Não fosse isso, podia-se dizer que tinha sido uma boa noite, uma noite perfeita - ou quase.
Não fosse isso, podia-se dizer que tinha sido uma boa noite, uma noite perfeita - ou quase.
domingo, novembro 15, 2009
terça-feira, novembro 10, 2009
Seria uma grande falha nossa...
...não dar os Parabéns à Amplificasom. E um obrigado. Hoje fazem três anos e é tudo deles, porque tudo isto - Enablers :: James Blackshaw :: Osso :: Men Eater :: Pelican :: Larkin :: Capricorns :: Lair of the Minotaur :: Humanfly :: Bossk :: Chang Ffos :: Suma :: Before the Rain :: Katabatic :: Orthodox :: Glenn Jones :: Oblique Rain :: Zatokrev :: Headstone :: Desire :: Josué, O Salvador :: La Ira de Dios :: Missing Dog Head :: Ephel Duath :: Growing :: Boris :: Miguel Prado :: Crushing Sun :: Icos :: Franklin Pereira :: Secret Chiefs 3 :: The Allstar Project :: Caspian :: A Silver Mount Zion :: All Things Shining :: Russian Circles :: These Arms Are Snakes :: Six Organs of Admittance :: Sic Alps :: Wooden Shjips :: Aidan Baker :: Catacombe :: Nadja :: Sunshine Parker :: Monarch :: Löbo :: Wolves in a Throne Room :: Perrine :: Jorge Coelho :: Earth :: A Storm of Light :: Without Death Penalty :: This Will Destroy You :: Grey Daturas :: Year of no Light :: Bruce Lamont :: Minsk :: Kongh :: Constants :: Shooting Spires :: The Firstborn :: Process of Guilt :: L'Enfance Rouge :: Windsor for the Derby :: Heirs :: João Filipe & Henrique Fernandes :: Kayo Dot :: Nimai :: Fuck Buttons :: Indignu :: pg.lost :: Charge Group :: Humanfly :: Zu :: Circle :: Keelhaul :: Isis - foi graças a eles. Esperamos por mais, claro. Se não houver, ficamos agradecidos na mesma.
Melhor, melhor, seria cantar-lhes os parabéns no próximo concerto com o seu selo, uma versão doom. Mas acho que os Isis não iam gostar da brincadeira. A ideia fica aqui na mesma.
Melhor, melhor, seria cantar-lhes os parabéns no próximo concerto com o seu selo, uma versão doom. Mas acho que os Isis não iam gostar da brincadeira. A ideia fica aqui na mesma.
Como é que será o próximo álbum dos Arcade Fire?
Eu não sei e pelos vistos ninguém sabe sequer se haverá um. Mas há músicas novas. (sim, do site da Blitz. Não podem dar tiros no pé a toda a hora...)
segunda-feira, novembro 09, 2009
Imaginem isto sem as partes em que ele canta e a electrónica chouriça
Não era nada mau, não. Tenho um fascínio grande pelo folclore da África Meridional - isto só para aparentar que sei do que falo, mas desenganem-se: não sei do que falo; parto do princípio que eles foram buscar estas sonoridades à parte Sul de África, sem terem ido precisamente para a África do Sul, porque como se sabe a cultura lá é transversal às fronteiras impostas -, muito graças ao senhor Paul Simon, que estes aleijados tentam imitar (ah, o Graceland, o fantástico Graceland). Por isso é que fico triste por eles cantarem tanto durante a música. Se deixassem só as partes mais, vá, "étnicas" (isto não faz grande sentido, desculpem-me, mas é só para as identificar), sem os arranjos ridículos, eu ouvia Vampire Weekend.
domingo, novembro 08, 2009
É já no próximo fim de semana...
...que se realiza o Bracara Extreme Fest, que marca o regresso dos Minsk a Portugal, mas que também conta com nomes como A Storm of Light e Altar of Plagues.
Os Minsk e os A Storm of Light vão estar também, no dia seguinte, em Lisboa.
na Setlist
Divulgação,
Festivais,
Preview
sexta-feira, outubro 30, 2009
Aquela que será a pior cover de sempre.
Os colegas do Inarmónico escolheram um poderosíssimo candidato. É forte, é pesado e, acima de tudo, é péssimo. Basta ver a sua sugestão e a argumentação que a defende para saber-se lógica.
No entanto, eu estou convencido de ter um peso pesado na minha ideia. Diria mesmo melhor, é o MAIS pesado de todos. Scarlett Johansson é lindíssima, tem rasgos de boa actriz, mas, admita-se, é uma cantora terrível. O que se passa ali, musicalmente, é agoniante. Começou pelos Covers e escolheu bem: o Tom Waits. O homem não canta, pelo menos no sentido de cantar - tem uma voz única, uma num milhão, mas não canta, declama (e bem, raios me partam!) -, logo não ia danificar um grande legado, havia uma desculpa.
Segunda tentativa: quem escolher? Se calhar é melhor optar por alguém que seja conhecido por cantar incrivelmente bem, que seja um intérprete fora de série. Errado. Nada mais estúpido, tendo em conta a sua voz de rouxinol moribundo, mas ainda assim a dona Scarlett optou por reinterpretar nem mais nem menos do que Jeff Buckley. Sim, a "Last Goodbye" do Jeff Buckley.
O resultado é abominável. Uma música carregada de feeling, tanto na voz como no instrumental, foi completamente devastada pelo duo mortífero Scarlett Johansson e piano de música Pop de ir ao figo. Para quem não ouviu: tenham medo, tenham muito medo. Esta será a vossa música de Halloween.
No entanto, eu estou convencido de ter um peso pesado na minha ideia. Diria mesmo melhor, é o MAIS pesado de todos. Scarlett Johansson é lindíssima, tem rasgos de boa actriz, mas, admita-se, é uma cantora terrível. O que se passa ali, musicalmente, é agoniante. Começou pelos Covers e escolheu bem: o Tom Waits. O homem não canta, pelo menos no sentido de cantar - tem uma voz única, uma num milhão, mas não canta, declama (e bem, raios me partam!) -, logo não ia danificar um grande legado, havia uma desculpa.
Segunda tentativa: quem escolher? Se calhar é melhor optar por alguém que seja conhecido por cantar incrivelmente bem, que seja um intérprete fora de série. Errado. Nada mais estúpido, tendo em conta a sua voz de rouxinol moribundo, mas ainda assim a dona Scarlett optou por reinterpretar nem mais nem menos do que Jeff Buckley. Sim, a "Last Goodbye" do Jeff Buckley.
O resultado é abominável. Uma música carregada de feeling, tanto na voz como no instrumental, foi completamente devastada pelo duo mortífero Scarlett Johansson e piano de música Pop de ir ao figo. Para quem não ouviu: tenham medo, tenham muito medo. Esta será a vossa música de Halloween.
quarta-feira, outubro 28, 2009
Vic Chesnutt
Lembrei-me que a Constellation voltou a meter um álbum deste senhor cá fora. Um óptimo álbum, por sinal; está ao nível do North Star Deserter, o que diz metade. A verdade é que essa primeira colaboração, com os Silver Mt. Zion e com o Guy Picciotto dos Fugazi, que originou o primeiro álbum editado pelos canadianos, não só deu frutos, bons frutos, plantou novas árvores. At The Cut é a prova disso.
Por acaso, encontrei uma entrevista que o songwriter americano deu há um ano e que pode explicar tudo da melhor forma. Vale a pena ser vista, tal como estes dois últimos álbuns merecem ser ouvidos:
Por acaso, encontrei uma entrevista que o songwriter americano deu há um ano e que pode explicar tudo da melhor forma. Vale a pena ser vista, tal como estes dois últimos álbuns merecem ser ouvidos:
Para quem aguardou muito muito muito
Aqui fica o primeiro single dos Them Crooked Vultures, que, para quem não sabe, são compostos pelo Josh Homme (Queens of the Stone Age), pelo Dave Grohl (Foo Fighters, Nirvana) e pelo baixista de Led Zeppelin, John Paul Jones.
A música, cujo excerto estava no Myspace, está agora na íntegra aqui:
Está Queens of the Stone Age com uns pózinhos de qualquer coisa mais. É bom, eu gosto de Queens of the Stone Age. Vocês não gostam de Queens of the Stone Age?
A música, cujo excerto estava no Myspace, está agora na íntegra aqui:
Está Queens of the Stone Age com uns pózinhos de qualquer coisa mais. É bom, eu gosto de Queens of the Stone Age. Vocês não gostam de Queens of the Stone Age?
domingo, outubro 25, 2009
Finalmente, uma banda com um nome começado com um artigo decente.
Falo dos PAUS. Sinceramente, já estou farto desses chouriços - falo de Os Azeitonas, Os Pontos Negros e afins -, que fazem as suas cópias dos Strokes em português. Têm o seu espaço, mas não me agradam.
Já os PAUS, esses surpreenderam-me logo com a escolha do nome. Bem humorado. Depois com a ideia das baterias ligadas pelo mesmo bombo. Agora decidi-me a ir ao Myspace e ouvir a demo, que tem coisas mesmo muito boas. Ainda estou confuso com o que se passa ali, mas gostei do que ouvi. E aconselho que façam o mesmo (até deixo o LINK PARA O EFEITO).
Aconselho também que vejam as definições que já lhes atribuíram. Para mim, eles são Electro-Progressivo com pitadas de simetria harmónica. Aproveito para confessar que isto não faz sentido e que não tenho o jeito natural para etiquetar a malta.
Já os PAUS, esses surpreenderam-me logo com a escolha do nome. Bem humorado. Depois com a ideia das baterias ligadas pelo mesmo bombo. Agora decidi-me a ir ao Myspace e ouvir a demo, que tem coisas mesmo muito boas. Ainda estou confuso com o que se passa ali, mas gostei do que ouvi. E aconselho que façam o mesmo (até deixo o LINK PARA O EFEITO).
Aconselho também que vejam as definições que já lhes atribuíram. Para mim, eles são Electro-Progressivo com pitadas de simetria harmónica. Aproveito para confessar que isto não faz sentido e que não tenho o jeito natural para etiquetar a malta.
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Arte,
Divulgação,
Note-se,
Reflexão
quarta-feira, outubro 21, 2009
The Rising Sun Experience na FNAC de Coimbra?!
Não é mentira e é intrigante, no mínimo. Como é que eles vão meter lá as pedaleiras todas? Eu não sei, mas gostava de saber.
Se quiserem desvendar este mistério apareçam também no próximo Sábado, 24, às 22h00 lá no centro comercial em cima de uma colina, no lado de lá do rio Mondego, e pode ser que ainda se surpreendam com uma boa camada de música de qualidade.
Se quiserem desvendar este mistério apareçam também no próximo Sábado, 24, às 22h00 lá no centro comercial em cima de uma colina, no lado de lá do rio Mondego, e pode ser que ainda se surpreendam com uma boa camada de música de qualidade.
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Concertos,
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Evolução dos POPO
Alguém se lembra dos The PoPo? Abriram para Nine Inch Nails em 2007 e o mais provável é nunca os vermos por estas bandas. Pois bem, a peculiar banda de Filadélfia na altura era composta por um vocalista/baterista/guitarrista, um vocalista/guitarrista/teclista, um baixista/baterista e um teclista/sintetizador. Confesso que foi um excelente concerto, e fez-me querer conhecer mais da banda. Tinham um álbum homónimo editado pela Buddyhead Records e pouco mais se sabia sobre eles. Só que entretanto... nunca mais se ouviu falar do microfenómeno The PoPo (e já pouco ou nada se sabia sobre eles, portanto quando digo nunca é mesmo nunca).
Mas renasceram das cinzas! Acontece que descobri hoje que os The PoPo já não existem! Deram lugar aos POPO, que é, basicamente, a mesma coisa. Quanto aos membros, saiu o antigo teclista. A banda é agora um trio de "post-hiphop", rótulo que eles próprios inventaram, constituída pelos irmãos Zeb, Shoaib e Hassan. Há agora um myspace novo, e um 7" chamado Kill Tonight, editado pela Mad Decent. E mais 4 faixas novas para escutar no myspace daqueles que se apresentam ao vivo como "The PO!PO!PO!PO!PO!..."
Mas renasceram das cinzas! Acontece que descobri hoje que os The PoPo já não existem! Deram lugar aos POPO, que é, basicamente, a mesma coisa. Quanto aos membros, saiu o antigo teclista. A banda é agora um trio de "post-hiphop", rótulo que eles próprios inventaram, constituída pelos irmãos Zeb, Shoaib e Hassan. Há agora um myspace novo, e um 7" chamado Kill Tonight, editado pela Mad Decent. E mais 4 faixas novas para escutar no myspace daqueles que se apresentam ao vivo como "The PO!PO!PO!PO!PO!..."
terça-feira, outubro 20, 2009
Vocês já ouviram...
...o cabeludo dos The Mars Volta a cantar em espanhol? Não é esse, é o Omar Rodriguez-Lopez. No seu album a solo mais recente - Xenophanes - o lider dos TMV faz o que nos tem habituado, mas com voz sua e a da sua companheira Ximena. O resultado é um belo album, musicalmente falando, mas com umas partes vocais que soam imensamente estranhas.
Só ouvi isto uma ou duas vezes, não diria já que é necessariamente mau - embora me incline para aí - mas lá esquisito é. Isso é.
De resto é uma das melhores coisas a solo dele. Pelo menos não se fica unicamente por ser B-side do projecto-mãe, digamos assim.
Só ouvi isto uma ou duas vezes, não diria já que é necessariamente mau - embora me incline para aí - mas lá esquisito é. Isso é.
De resto é uma das melhores coisas a solo dele. Pelo menos não se fica unicamente por ser B-side do projecto-mãe, digamos assim.
U2 x2
Para além do esgotado dia 2 de Outubro há outro dia 3. Confirmado hoje. Também em Coimbra.
Quem quiser ir para a enorme batalha das Wortens e FNACs, aviso que é já no próximo sábado.
Quem quiser ir para a enorme batalha das Wortens e FNACs, aviso que é já no próximo sábado.
Uma história bonitinha...
...que envolve um homicídio por afogamente, demónios, manicómios, paisagens e músicas novas dos Cult of Luna. Uma receita para a (in)felicidade, no fundo.
Aquele fim-de-semana de que os suecos falaram no Myspace, e de que falo aqui pela primeira vez, seria para gravar algumas paisagens sonoras e músicas novas para acompanhar o livro que conta a história toda de Holger Nilsson, o autor do diário que originou o mais recente Eternal Kingdom. Sim, o livro vai ser editado - descansem os que não sabem ler sueco (seus incultos), vai haver uma tradução em inglês.
As músicas novas irão acompanhar um audiobook, que vem com o dito cujo livro. Óptimas notícias.
segunda-feira, outubro 19, 2009
Como assim dúvida?
Escreve-se no The Guardian que os Bloc Party estão a pensar em dar um tempinho à sua relação, para irem experimentar outros compinchas e outras paragens. Citado, o baterista Matt Tong afirma que ele próprio "wouldn't mind trying something else for a while". Já o frontman Kele Okereke instala a dúvida: "We may take a year off, we may take three years off. We may never make a record again or we may head straight back in and do a record."
Sinceramente acho que já vem tarde. Um album tarde de mais, para ser preciso.
Sinceramente acho que já vem tarde. Um album tarde de mais, para ser preciso.
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Entrevista,
Mediático,
Reflexão
Boredoms
Faz 10 anos daqui a aproximadamente uma semana que saiu o excelente Vision Creation Newsun dos, diria eu, geniais Boredoms. Marca mais do que suficiente para relembrar esta banda, que embora ainda oficialmente no activo já não nos dá um album full lenght de originais desde 2004 - embora ainda este ano tenha editado o EP Super Roots 10.
Quem conhece ou faz ideia por onde andou Yamantaka Eye - provavelmente a figura mais proeminente deste colectivo japonês - sabe muito possivelmente que há selo de qualidade com honras das quais poucos se podem orgulhar. Eye trabalhou com o abaixo citado John Zorn, nos Painkiller ou os enormes Naked City; a banda andou em tour com os Sonic Youth e com os Nirvana, por exemplo; a associação ao Krautrock, e mais precisamente aos Can, tem muito de acertada.
Falo de uma banda que nasceu em 1986, que passou por muitas sonoridades, e que principalmente as fundiu bem. Que se retenham os albuns Pop Tatari, Chocolate Synthesizer (ah, Acid Police...) e o mote deste post, Vision Creation Newsun.
Quem conhece ou faz ideia por onde andou Yamantaka Eye - provavelmente a figura mais proeminente deste colectivo japonês - sabe muito possivelmente que há selo de qualidade com honras das quais poucos se podem orgulhar. Eye trabalhou com o abaixo citado John Zorn, nos Painkiller ou os enormes Naked City; a banda andou em tour com os Sonic Youth e com os Nirvana, por exemplo; a associação ao Krautrock, e mais precisamente aos Can, tem muito de acertada.
Falo de uma banda que nasceu em 1986, que passou por muitas sonoridades, e que principalmente as fundiu bem. Que se retenham os albuns Pop Tatari, Chocolate Synthesizer (ah, Acid Police...) e o mote deste post, Vision Creation Newsun.
domingo, outubro 18, 2009
Novo album de John Zorn
Saiu - confesso que não sei bem quando, mas é deste ano - o segundo album de John Zorn de 2009. Intitula-se O'o e integra-se na Music Romance Series.
Depois do elegante bocejo que dei com o Alhambra Love Songs, é uma bela notícia, porque dá o mesmo quentinho por dentro que The Dreamers, por exemplo - diga-se, da mesma Serie.
Vou então por isto a tocar e por o gato ao colo. Serei um lover boy?
Vou então por isto a tocar e por o gato ao colo. Serei um lover boy?
sábado, outubro 17, 2009
pg.lost vão andar a passear por Portugal
Podendo, é ir vê-los. Novo álbum na calha, novas músicas para apresentar e muitas oportunidades para os ver por esse país fora (se não fosse a data em Lisboa, com que fecham a minitour deste fim-de-semana, eu diria "por esse Norte fora." Claro que tenho consciência que era uma piada condenada à partida.) e satisfazer curiosidades.
O primeiro concerto deve estar agora a acabar, ou então está a meio. Sorte a vossa, malta do Norte, ainda têm oportunidade para os ver amanhã de borla (macacos me mordam!!!) em Braga e no dia que segue no Porto, concertos que, arrisco-me a dizer, têm as mãos dos senhores da Amplificasom, como de costume (benditos). Bem, o do Porto tem certamente o seu selo de qualidade.
Para que a malta do Sul não fique a chuchar no dedo, a Ritual Som arranjou um concertozinho por Lisboa, na segunda-feira.
Temos de admitir, com esta é que nos lixaram: sobra-nos o estúpido argumento da falta de dinheiro para não ver os suecos em concerto.
O primeiro concerto deve estar agora a acabar, ou então está a meio. Sorte a vossa, malta do Norte, ainda têm oportunidade para os ver amanhã de borla (macacos me mordam!!!) em Braga e no dia que segue no Porto, concertos que, arrisco-me a dizer, têm as mãos dos senhores da Amplificasom, como de costume (benditos). Bem, o do Porto tem certamente o seu selo de qualidade.
Para que a malta do Sul não fique a chuchar no dedo, a Ritual Som arranjou um concertozinho por Lisboa, na segunda-feira.
Temos de admitir, com esta é que nos lixaram: sobra-nos o estúpido argumento da falta de dinheiro para não ver os suecos em concerto.
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Não têm nada para fazer hoje de noite?
Estão em casa e sentem-se inúteis? Estão com insónias e dores de costas? Não tenho nada a ver com isso nem, ao contrário do que possam ter pensado, uma solução.
Mas ainda vão a tempo de tentar ISTO, que começa às 2h no Via Club, em Coimbra. Trata-se de Silverio, um "extravagante one man show de Silverio [que] conhece poucos limites no que respeita à ousadia, [e pode] mesmo roçar o ridículo." Não será de todo descabido: "Silverio pretende, com o seu electro-exagero reabilitar o flanco mais divertido do rock como veículo de uma vitalidade e irreverência em perigo."
Caso não estejam em condições de sair de casa, tentem o seguinte:
Tenho ideia que a organizadora é a Off the Record. A fonte, pelo menos, é a promotora de Coimbra.
Mas ainda vão a tempo de tentar ISTO, que começa às 2h no Via Club, em Coimbra. Trata-se de Silverio, um "extravagante one man show de Silverio [que] conhece poucos limites no que respeita à ousadia, [e pode] mesmo roçar o ridículo." Não será de todo descabido: "Silverio pretende, com o seu electro-exagero reabilitar o flanco mais divertido do rock como veículo de uma vitalidade e irreverência em perigo."
Caso não estejam em condições de sair de casa, tentem o seguinte:
Tenho ideia que a organizadora é a Off the Record. A fonte, pelo menos, é a promotora de Coimbra.
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sexta-feira, outubro 16, 2009
os PAUS
Pois bem, no seguimento do post anterior, foi revelada a nova banda que Joaquim Albergaria integra: os PAUS. E cheia de gente de qualidade está ela: Hélio Morais (Linda Martini e If Lucy Fell), Makoto (If Lucy Fell e Riding Pânico) e Shela (If Lucy Fell e Riding Pânico). Já roda no myspace uma demo bastante interessante. Dão-nos também a informação de que a bateria é "siamesa": duas baterias pegadas pelo mesmo bombo (em cima), sendo os baterias Quim e Hélio. Aguarda-se uma estreia ao vivo!
terça-feira, outubro 13, 2009
segunda-feira, outubro 12, 2009
A cultura vai ressentir-se (mais um pouco)
A autarquia de Coimbra continua nas mãos das mesmas pessoas. Precisamente as mesmas que têm colocado a cultura não em segundo plano, mas num vigésimo nono (sejamos positivos, é sempre o meu lema). Se esta ideia consegue ser desanimadora, há que lhe encontrar um ponto de motivação: a cultura, a verdadeira, ficará nas mãos de quem a produz realmente, sem a ajuda de ninguém. Cabe a cada um procurá-la e criar espaços e eventos propícios a isso.
No último fim-de-semana houve exemplos suficientes dessa vontade.
No último fim-de-semana houve exemplos suficientes dessa vontade.
sexta-feira, outubro 09, 2009
Soundscapes #1
É hoje a primeira sessão de música instrumental organizada pela ArtRites, de Coimbra. A ideia, como o nome, claro, indica, é trazer à cidade dos estudantes os projectos de música instrumental que têm vindo a surgir nos últimos anos pelo nosso rectângulo fora.
Desta vez. vamos ter seis dessas bandas, três delas estreantes em Coimbra, e todas com algo novo para mostrar. Serão dois dias de boa música na cidade, o que é, admita-se, surpreendente.
Os tempos em que esta movimentada cidade tinha alternativas aos convívios de estudantes e às discotecas já pareciam longe, mas a verdade é que essa tendência, muito rapidamente, tem sido invertida. Se calhar, hoje, há algum convívio. Mas há mais três alternativas (no mínimo) para quem não quiser ver a sua noite resumida a isso - falei de todas elas mais abaixo -, sendo o Soundscapes de hoje uma muito boa hipótese. Temos a estreia dos ex-Cosmic Vishnu, os Aspen, que com um EP editado pelo anterior projecto já provaram que se davam bem com o Stoner Instrumental e Psicadélico; desta vez vêm mostrar de que material é feito o seu Post-Rock. Há também o regresso dos Löbo, passados 6 meses desde que vieram a Coimbra com os Men Eater, durante a sua digressão nacional de apresentação do álbum Vendaval; agora são os Löbo que vêm apresentar algo: o EP Alma, cuja edição não tarda, será tocado quase na íntegra. Os Alice in Wonderland, agora com uma rodagem maior, muito maior, vão aquecer as hostes com os seus riffs.
Amanhã haverá um cartaz mais linear, mais dentro do Post-Rock clássico, mais paisagista. Traz, finalmente, os Katabatic os La Flag a Coimbra e marca o tão aguardado regresso dos Allstar Project.
A não perder.
Desta vez. vamos ter seis dessas bandas, três delas estreantes em Coimbra, e todas com algo novo para mostrar. Serão dois dias de boa música na cidade, o que é, admita-se, surpreendente.
Os tempos em que esta movimentada cidade tinha alternativas aos convívios de estudantes e às discotecas já pareciam longe, mas a verdade é que essa tendência, muito rapidamente, tem sido invertida. Se calhar, hoje, há algum convívio. Mas há mais três alternativas (no mínimo) para quem não quiser ver a sua noite resumida a isso - falei de todas elas mais abaixo -, sendo o Soundscapes de hoje uma muito boa hipótese. Temos a estreia dos ex-Cosmic Vishnu, os Aspen, que com um EP editado pelo anterior projecto já provaram que se davam bem com o Stoner Instrumental e Psicadélico; desta vez vêm mostrar de que material é feito o seu Post-Rock. Há também o regresso dos Löbo, passados 6 meses desde que vieram a Coimbra com os Men Eater, durante a sua digressão nacional de apresentação do álbum Vendaval; agora são os Löbo que vêm apresentar algo: o EP Alma, cuja edição não tarda, será tocado quase na íntegra. Os Alice in Wonderland, agora com uma rodagem maior, muito maior, vão aquecer as hostes com os seus riffs.
Amanhã haverá um cartaz mais linear, mais dentro do Post-Rock clássico, mais paisagista. Traz, finalmente, os Katabatic os La Flag a Coimbra e marca o tão aguardado regresso dos Allstar Project.
A não perder.
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terça-feira, outubro 06, 2009
The Bad Plus - For All I Care
Depois de saber que os The Bad Plus vêm à cidade dos estudantes na sexta-feira e à capital no sábado, fui ver se havia novidades da parte dos americanos. E a verdade é que há grandes notícias: editaram o último álbum, intitulado For All I Care, e foi já em 2008! Bom, acontece que, após as primeiras audições, o álbum mantém a qualidade e identidade da banda mas com 2 novidades, sendo uma delas importante. A banda norte-americana escolheu fazer, desta vez, um álbum sem temas originais, isto é, apenas com covers "jazzianas" de temas que fazem parte dos gostos pessoais dos seus elementos. Visitaram outra vez os Nirvana, foram buscar à gaveta os Pink Floyd e até nos Bee Gees pegaram.
A outra novidade é a incorporação de uma vocalista convidada. Pela primeira vez temos palavras na música dos The Bad Plus, pela voz de Wendy Lewis. Será que isto tira a identidade pela qual a banda se esforçou em manter ao longo destes últimos anos? À primeira vista eu diria que não, até porque, pelo que já ouvi, não há um abuso do contributo da vocalista, prevalecendo o contra-baixo, piano e bateria. De qualquer maneira, é um alvo de mais audições sem qualquer sombra de dúvida. Relembro: sexta feira dia 9 de Outubro no TAGV em Coimbra e sábado dia 10 de Outubro no Museu do Oriente, em Lisboa.
A outra novidade é a incorporação de uma vocalista convidada. Pela primeira vez temos palavras na música dos The Bad Plus, pela voz de Wendy Lewis. Será que isto tira a identidade pela qual a banda se esforçou em manter ao longo destes últimos anos? À primeira vista eu diria que não, até porque, pelo que já ouvi, não há um abuso do contributo da vocalista, prevalecendo o contra-baixo, piano e bateria. De qualquer maneira, é um alvo de mais audições sem qualquer sombra de dúvida. Relembro: sexta feira dia 9 de Outubro no TAGV em Coimbra e sábado dia 10 de Outubro no Museu do Oriente, em Lisboa.
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segunda-feira, outubro 05, 2009
Esta semana temos:
O regresso dos Caspian à península avizinha-se. Vai ser uma tour ibérica agenciada pela Amplificasom, com todas as primeiras partes feitas pelos portugueses Katabatic. E é assim que nós passamos fronteiras. A sublinhar o concerto de amanhã em Braga, no Insólito Bar, e o de dia 7, quarta-feira, no Transmission Club (organizado pela Ritual Som):
A sublinhar ainda o Soundscapes #1, organizado pela promotora DIY ArtRites, que marca o regresso dos Löbo a Coimbra. Porquê que se sublinha tanto esse regresso? Porque os presentes vão poder ouvir duas músicas do EP Alma que ainda não foram tocadas em concerto. Espera-se peso, acima de tudo.
Claro que aos setubalenses ainda se juntam algumas estreias na cidade dos estudantes: Katabatic, Aspen (ex-Cosmic Vishnu), La Flag; e conta-se ainda com um regresso dos Allstar Project e com a presença dos locais Alice in Wonderland Syndrome. Eis o cartaz:
Com sorte para os mais abonados de dinheiro, ainda no primeiro dia do Soundscapes #1, sexta dia 9, há o concerto dos norte-americanos Bad Plus no Teatro Académico Gil Vicente. Para estudantes, o preço é 8€ (mais 2€ para os demais), o que é uma verdadeira pechincha. Eu aponto para a dobradinha: The Bad Plus às 21h30 e, depois de hora e meia de concerto, Soundscapes #1, que começa às 23h. Plausível - e uma escolha sensata.
A sublinhar ainda o Soundscapes #1, organizado pela promotora DIY ArtRites, que marca o regresso dos Löbo a Coimbra. Porquê que se sublinha tanto esse regresso? Porque os presentes vão poder ouvir duas músicas do EP Alma que ainda não foram tocadas em concerto. Espera-se peso, acima de tudo.
Claro que aos setubalenses ainda se juntam algumas estreias na cidade dos estudantes: Katabatic, Aspen (ex-Cosmic Vishnu), La Flag; e conta-se ainda com um regresso dos Allstar Project e com a presença dos locais Alice in Wonderland Syndrome. Eis o cartaz:
Com sorte para os mais abonados de dinheiro, ainda no primeiro dia do Soundscapes #1, sexta dia 9, há o concerto dos norte-americanos Bad Plus no Teatro Académico Gil Vicente. Para estudantes, o preço é 8€ (mais 2€ para os demais), o que é uma verdadeira pechincha. Eu aponto para a dobradinha: The Bad Plus às 21h30 e, depois de hora e meia de concerto, Soundscapes #1, que começa às 23h. Plausível - e uma escolha sensata.
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quarta-feira, setembro 30, 2009
Hoje no Porto e amanhã em Lisboa:
O concerto em Lisboa será na Galeria Zé dos Bois. Pelo que sei, na capital está esgotado, na Invicta, sem certezas, ainda há alguns bilhetes - indecisos, sabem onde é que têm de se dirigir para um óptimo concerto.
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Mas... é já daqui a nada!
Sabiam que nos próximos dias 9 e 10 as seguintes bandas actuam em Coimbra: Aspen+Löbo+Alice in Wonderland Syndrome e The Allstar Project+Katabatic+La Flag?
É que é daqui a uns dias, se repararem...
É que é daqui a uns dias, se repararem...
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segunda-feira, setembro 28, 2009
Fuck Buttons - Surf Solar
Esta música é completamente viciante. E é já esta semana, graças aos senhores do costume.
domingo, setembro 27, 2009
Sabem porque é que o Trent Reznor vai pôr a música de parte?
Porque gosta de jogos. Sim, videojogos. É verdade. Acho que quase toda a gente teve a sua fase do Gameboy ou do CS. O Trent Reznor teve a fase do Pong, do Metroid, do Castlevania, do Quake (fez a banda sonora para um dos jogos desta série), do Doom e, claro, do Year Zero, um Alternate Reality Game que ele mesmo desenvolveu em conjunto com o estúdio que pôs cá fora jogos como o Unreal.
Agora, Trent Reznor vê as coisas numa perspectiva diferente, não apenas na perspectiva de músico/compositor. Falou de tudo isso e de mais algumas coisas nesta entrevista à Joystiq sobre a sua relação com jogos. Uma coisa é certa: Trent Reznor acha o Super Mário demasiado burguês e não se consegue identificar com ele (sendo o Super Mário um canalizador, vejo-me obrigado a meter o mentor de NIN num extremo muito extremo da esquerda). Ah! Ele também conta quais os seus projectos para o futuro, coisas que o levaram a meter NIN em stand-by, por agora. Leia-se:
"Rob [Sheridan] and I are working on a project together that's moving forward and focuses on the creation of content from a developer's perspective. Would I do music for an everyday game? Meh. I'm not thrilled about the idea, but if someone cool came to me and had this great game, then I'd consider it. Just like if a great director came to me and said, "I'm doing a film would you want to do the music?" I'd consider it.
That's not my dream job, to be honest with you. The idea of making a cool game or making a cool software platform, now that's wildly exciting to me! Content creation is where me and Rob are headed.
That's sort of a direct result of what we did with Year Zero, in terms of the ARG and presenting it. That was, from my perspective, the most rewarding creative experience, musical or not. Being able to take this world and present it to people in a creative way. It wasn't a game, it wasn't a website, it was kind of all those things in one. It was an experience where it was fun to use all the different kinds of mediums that are available now and, in the end, kind of creep into people's minds.
I like playing shows, and I can play shows. I've played big shows and I've played shitty shows. I've played where people show up and played where people don't show. But what excites me is working on stuff like the Year Zero project more than my current thing. I could keep doing shows. I'm pretty good at it, but I want to fucking start something that I might suck at and try that. You know, to see what it's like to suck for once."
Ou seja:
"We're working on some things that will start to come into fruition post Nine Inch Nails and post our tour. That's one of the reasons I'm stopping the tour, because there are all these other things that I've been wanting to do that are outside playing shows. While I enjoy doing Nine Inch Nails and touring, I've done it enough where there are a lot of other things I'd like to get into. One of those things ... well, I'm probably saying too much, because if it doesn't happen then I'll have to answer questions about it for the next five years. Let's just say that one of the things that's highest priority for me and Rob is the development of some entertainment-based video game–type stuff."
É provável que, mais tarde ou mais cedo, haja uma experiência nova no mundo dos videojogos assinada por T-Rez e Rob Sheridan. Eu estou curioso e, confesso, mal posso esperar. "It's a simple idea. It's kind of dumb and obvious, but could be fun." Para mim serve.
Agora, Trent Reznor vê as coisas numa perspectiva diferente, não apenas na perspectiva de músico/compositor. Falou de tudo isso e de mais algumas coisas nesta entrevista à Joystiq sobre a sua relação com jogos. Uma coisa é certa: Trent Reznor acha o Super Mário demasiado burguês e não se consegue identificar com ele (sendo o Super Mário um canalizador, vejo-me obrigado a meter o mentor de NIN num extremo muito extremo da esquerda). Ah! Ele também conta quais os seus projectos para o futuro, coisas que o levaram a meter NIN em stand-by, por agora. Leia-se:
"Rob [Sheridan] and I are working on a project together that's moving forward and focuses on the creation of content from a developer's perspective. Would I do music for an everyday game? Meh. I'm not thrilled about the idea, but if someone cool came to me and had this great game, then I'd consider it. Just like if a great director came to me and said, "I'm doing a film would you want to do the music?" I'd consider it.
That's not my dream job, to be honest with you. The idea of making a cool game or making a cool software platform, now that's wildly exciting to me! Content creation is where me and Rob are headed.
That's sort of a direct result of what we did with Year Zero, in terms of the ARG and presenting it. That was, from my perspective, the most rewarding creative experience, musical or not. Being able to take this world and present it to people in a creative way. It wasn't a game, it wasn't a website, it was kind of all those things in one. It was an experience where it was fun to use all the different kinds of mediums that are available now and, in the end, kind of creep into people's minds.
I like playing shows, and I can play shows. I've played big shows and I've played shitty shows. I've played where people show up and played where people don't show. But what excites me is working on stuff like the Year Zero project more than my current thing. I could keep doing shows. I'm pretty good at it, but I want to fucking start something that I might suck at and try that. You know, to see what it's like to suck for once."
Ou seja:
"We're working on some things that will start to come into fruition post Nine Inch Nails and post our tour. That's one of the reasons I'm stopping the tour, because there are all these other things that I've been wanting to do that are outside playing shows. While I enjoy doing Nine Inch Nails and touring, I've done it enough where there are a lot of other things I'd like to get into. One of those things ... well, I'm probably saying too much, because if it doesn't happen then I'll have to answer questions about it for the next five years. Let's just say that one of the things that's highest priority for me and Rob is the development of some entertainment-based video game–type stuff."
É provável que, mais tarde ou mais cedo, haja uma experiência nova no mundo dos videojogos assinada por T-Rez e Rob Sheridan. Eu estou curioso e, confesso, mal posso esperar. "It's a simple idea. It's kind of dumb and obvious, but could be fun." Para mim serve.
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Arte,
Entrevista,
Escrita e Citada,
Mediático,
Note-se
sábado, setembro 26, 2009
quinta-feira, setembro 24, 2009
Notas sobre tudo
Pois bem, agora que o Verão acabou mesmo, falta-me voltar atrás e falar sobre coisas que aconteceram que ainda não referi e coisas que estão para acontecer cuja importância tem de ser salientada.
Voltando ao já longínquo Paredes de Coura ’09, faltou-me falar sobre o último dia do festival. Mas se fosse preciso escolher um dia sobre o qual não é necessário falar, teria certamente escolhido este. Foge Foge Bandido, que me tinha cativado em álbum pela simplicidade e divertimento criada por Manuel Cruz, desiludiu bastante ao vivo, pelo menos em ambiente de festival. A presença em palco do mentor do projecto é quase nula, sentadinho ao fundo do palco. Pode ser que resulte melhor em nome próprio, num ambiente mais íntimo. Jarvis Cocker foi uma surpresa agradável, um bom concerto, mas não passou muito disso. The Hives deram um excelente concerto com uma fantástica resposta do público de PDC, deixando-me ainda mais surpreso. Pena mesmo é ser The Hives.
Já a minha excursão pontual ao SW ’09 foi frutífera: Faith No More foi imensamente genial. Mike Patton e os seus compinchas mostraram que não brincam em serviço e presentearam o público português com um alinhamento irrepreensível. Mike Patton, como seria de esperar, fez macacadas nonstop ao longo do concerto, desde entrar de bengala e óculos de sol em palco até beatboxes acompanhados de sintetizador melancólico. Para mim foi, sem dúvida, o concerto do Verão.
Ainda este Verão tive oportunidade de rever Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra em Albufeira – agradável mas nada de transcendente – Fatboy Slim em Portimão – DJ set engraçado mas nada por aí além – e os velhinhos The Stranglers em Lagoa, sendo que este último foi bastante bom.
Quanto ao que aí vem em termos de concertos, aquilo que me vem à cabeça de imediato é mesmo Kayo Dot. Mais não vou dizer porque já aqui foi repetido muitas vezes, e bem, pelo que friso apenas o mais importante: hoje no Porto, Passos Manuel e amanhã em Coimbra, Teatro Estúdio CITAC.
Também no Porto, há Fuck Buttons dia 30 de Setembro no Plano B e dia 1 de Outubro na galeria Zé dos Bois, desta vez em Lisboa.
Legendary Tigerman também vai andar por aí a apresentar o novo disco em Lisboa, Porto, Guimarães e Tondela. Voltando ao jazz, mas desta vez com menos peso, os irreverentes The Bad Plus vão marcar presença no Museu do Oriente em Lisboa dia 10 de Outubro.
De resto e de relevância, vem-me à cabeça Rammstein, que vêm apresentar o novo registo Liebe Ist Für Alle Da, dia 8 de Novembro no Pavilhão Atlântico, e Massive Attack dias 21 e 22 de Novembro no Campo Pequeno.
Sei que há mais mas ou já foi referido aqui no tasco ou então não me pareceu relevante.
Voltando ao já longínquo Paredes de Coura ’09, faltou-me falar sobre o último dia do festival. Mas se fosse preciso escolher um dia sobre o qual não é necessário falar, teria certamente escolhido este. Foge Foge Bandido, que me tinha cativado em álbum pela simplicidade e divertimento criada por Manuel Cruz, desiludiu bastante ao vivo, pelo menos em ambiente de festival. A presença em palco do mentor do projecto é quase nula, sentadinho ao fundo do palco. Pode ser que resulte melhor em nome próprio, num ambiente mais íntimo. Jarvis Cocker foi uma surpresa agradável, um bom concerto, mas não passou muito disso. The Hives deram um excelente concerto com uma fantástica resposta do público de PDC, deixando-me ainda mais surpreso. Pena mesmo é ser The Hives.
Já a minha excursão pontual ao SW ’09 foi frutífera: Faith No More foi imensamente genial. Mike Patton e os seus compinchas mostraram que não brincam em serviço e presentearam o público português com um alinhamento irrepreensível. Mike Patton, como seria de esperar, fez macacadas nonstop ao longo do concerto, desde entrar de bengala e óculos de sol em palco até beatboxes acompanhados de sintetizador melancólico. Para mim foi, sem dúvida, o concerto do Verão.
Ainda este Verão tive oportunidade de rever Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra em Albufeira – agradável mas nada de transcendente – Fatboy Slim em Portimão – DJ set engraçado mas nada por aí além – e os velhinhos The Stranglers em Lagoa, sendo que este último foi bastante bom.
Quanto ao que aí vem em termos de concertos, aquilo que me vem à cabeça de imediato é mesmo Kayo Dot. Mais não vou dizer porque já aqui foi repetido muitas vezes, e bem, pelo que friso apenas o mais importante: hoje no Porto, Passos Manuel e amanhã em Coimbra, Teatro Estúdio CITAC.
Também no Porto, há Fuck Buttons dia 30 de Setembro no Plano B e dia 1 de Outubro na galeria Zé dos Bois, desta vez em Lisboa.
Legendary Tigerman também vai andar por aí a apresentar o novo disco em Lisboa, Porto, Guimarães e Tondela. Voltando ao jazz, mas desta vez com menos peso, os irreverentes The Bad Plus vão marcar presença no Museu do Oriente em Lisboa dia 10 de Outubro.
De resto e de relevância, vem-me à cabeça Rammstein, que vêm apresentar o novo registo Liebe Ist Für Alle Da, dia 8 de Novembro no Pavilhão Atlântico, e Massive Attack dias 21 e 22 de Novembro no Campo Pequeno.
Sei que há mais mas ou já foi referido aqui no tasco ou então não me pareceu relevante.
quarta-feira, setembro 23, 2009
Digam lá que isto não vale dois concertos (ou três)?
Como diriam os anglófonos: I rest my case.
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segunda-feira, setembro 21, 2009
Entrevista a João Pedro Coimbra (Andrew Thorn)
Arrisco-me a dizer que foi das melhores entrevistas feitas no Ponto Alternativo. João Pedro Coimbra foi baterista dos Bandemónio, é o mentor dos Mesa e agora tem este novo projecto, os Andrew Thorn. Têm aqui uma boa forma de se familiarizar com ele.
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Escrita e Citada,
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sábado, setembro 19, 2009
E o novo dos Do Make Say Think que está mesmo bom?
Pois é, conseguiram dar uma nova dimensão ao que já faziam bem: acrescentaram uma dimensão mais ambiental à música e fugiram do formato canção mais óbvio, como funcionavam antes. Quer dizer que ficaram Post-Rock banal? Nunca! O Melhor é que continuam os Do Make Say Think de sempre, apenas se excederam e fizeram músicas mais ricas, além de bonitas e fora dos clichés do seu género, longe dos crescendos e das explosões. O toque Folk está, como sempre, presente e nítido.
Afinal, quem é que disse que para se fazer bom Post-Rock são precisas distorções e delays? Quem tem essa ideia não conhece estes senhores; e se mesmo conhecendo-os ainda há quem pense assim, falta-lhes ouvir Other Truths. O título do álbum, aqui e fora do contexto, fala por si.
Afinal, quem é que disse que para se fazer bom Post-Rock são precisas distorções e delays? Quem tem essa ideia não conhece estes senhores; e se mesmo conhecendo-os ainda há quem pense assim, falta-lhes ouvir Other Truths. O título do álbum, aqui e fora do contexto, fala por si.
quinta-feira, setembro 17, 2009
Falta uma semana!!!
Apesar de todo um burburinho sobre os dois concertos, a verdade é que esta é uma das bandas que mais surpreendeu nos últimos anos. Acho que não é preciso recuar até ao grandioso (é dizer pouco) Choirs of the Eye para perceber de que se tratam de génios; os Kayo Dot têm dado provas da sua genialidade ao longo de toda a sua carreira - e aqui vale a pena recuar até aos maudlin of the Well e tentar ouvir outros projectos em que Mia e Toby se tenham envolvido, nomeadamente o side-project Tartar Lamb e os subtis Gregor Samsa - e há que reconhecer-lhes esse mérito e ainda o que ainda está para vir (que também o vão merecer). Sublinhe-se, aqui, que não vai faltar muito para isso, que há um álbum novo para ser editado ainda este ano pela Hydra Head.
Com isto, não é exagero dizer que estes senhores merecem a vossa atenção em ambos os concertos, porque, em condições diferentes, de uma banda deste calibre, pode-se esperar coisas diferentes e não apenas um alinhamento mais reduzido (gosto, sinceramente, de acreditar nisso). Até porque, feliz ou infelizmente, não é uma "Marathon" ou uma "Gemini Becoming the Tripod" que vamos apanhar, mas, provavelmente, músicas novas - ou até experimentalismos senis (se deus existe, será mesmo assim que as coisas se vão passar!!!!!!).
Não estou a empolar a banda, a verdade é que os Kayo Dot merecem este respeito e por isso não me vou cansar, nestes próximos tempos, de sublinhar estes dois concertos (polémicas e nóias de parte):
Com isto, não é exagero dizer que estes senhores merecem a vossa atenção em ambos os concertos, porque, em condições diferentes, de uma banda deste calibre, pode-se esperar coisas diferentes e não apenas um alinhamento mais reduzido (gosto, sinceramente, de acreditar nisso). Até porque, feliz ou infelizmente, não é uma "Marathon" ou uma "Gemini Becoming the Tripod" que vamos apanhar, mas, provavelmente, músicas novas - ou até experimentalismos senis (se deus existe, será mesmo assim que as coisas se vão passar!!!!!!).
Não estou a empolar a banda, a verdade é que os Kayo Dot merecem este respeito e por isso não me vou cansar, nestes próximos tempos, de sublinhar estes dois concertos (polémicas e nóias de parte):
terça-feira, setembro 15, 2009
Intronaut na India
É verdade. E por acaso é daquelas bandas que eu vejo a tocar num ambiente todo transcendente, cheio de incenso, bom para levitar.
Eu acho que eles ficaram contentes.
Eu acho que eles ficaram contentes.
segunda-feira, setembro 14, 2009
E quando eu pensava que o Facebook era inútil, eis que ele se revela, bem, útil
Pois, porque foi através do Facebook que eu descobri que os Zu vão actuar na Galeria Zé dos Bois no dia 3 de Novembro. Ora... a Amplificasom ficou de confirmar mais 3 concertos hoje, precisamente. Será que descobrimos um deles? (Secretamente, tenho esperança que um deles seja Cult of Luna, mas sei que não faz grande sentido, visto eles não estarem em tour.)
Actualização: Viram?
Actualização: Viram?
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Reflexão
sábado, setembro 12, 2009
Quando a música pára no noticiário
...E não é pelas melhores razões. Eu hoje estava todo divertido, melhor, ensonado, a ver televisão quando dou por mim a ouvir o comentário à notícia da rentrée política do senhor Obama pela boca do vocalista de Blind Zero, Miguel Guedes. So há uma pergunta a fazer num momento crítico como este: "Mas que raio...?! O Miguel Guedes?!"
Normalmente a música é notícia quando, sei lá, envolve a Madonna e mais uma adopção polémica, ou uma agressão, ou mesmo a morte do Michael Jackson. Vá, se a Mariza ou a Ana Moura fizerem um barbecue no estrangeiro a coisa também aparece. E para nós é isso a música: fado lá fora ou marosca. E com isto, eu fico mesmo sem perceber porque é que o vocalista dos Blind Zero virou comentador - nem como. Será um positivo sinal de mudança? Será que já se reconhece o valor de um músico (ainda que eu fizesse outro tipo de escolha)?
Normalmente a música é notícia quando, sei lá, envolve a Madonna e mais uma adopção polémica, ou uma agressão, ou mesmo a morte do Michael Jackson. Vá, se a Mariza ou a Ana Moura fizerem um barbecue no estrangeiro a coisa também aparece. E para nós é isso a música: fado lá fora ou marosca. E com isto, eu fico mesmo sem perceber porque é que o vocalista dos Blind Zero virou comentador - nem como. Será um positivo sinal de mudança? Será que já se reconhece o valor de um músico (ainda que eu fizesse outro tipo de escolha)?
quarta-feira, setembro 09, 2009
Kayo Dot a dobrar \oo/
Permitam-me o entusiasmo e respectivo símbolozinho de cornos no título, que isto merece. Não só haverá Kayo Dot no Porto (hurra!!!) no dia 24, como também haverá em Coimbra (hurra hurra!!!) no dia 25.
Tendo em conta o preço dos bilhetes, sempre singelo, eu vou apostar na dobradinha: ver ambos os concertos. E aposto que me vai ficar mais barato do que o concerto de Depeche Mode que tenciono ver em Novembro - se alguém quiser apostar, avise na caixa de comentários.
Claro que eu não sou nenhum alarmista e tenho a confirmação AQUI e AQUI do que irá acontecer. A verdade é que esta é uma banda de pessoas brilhantes cheia de música incrível, imprevisível e rica - não sei o que esperar de nenhum dos concertos e por isso vejo os dois, pode ser que me surpreenda e muito (assim o espero, o que faz com que não seja tão surpreendente, mas...).
Já que estou nestas coisas, deixo o (sempre) bonito cartaz do concerto de Kayo Dot no Porto, organizado pelos senhores do costume em colaboração (habitual, também) com a Lovers & Lollypops:
Tendo em conta o preço dos bilhetes, sempre singelo, eu vou apostar na dobradinha: ver ambos os concertos. E aposto que me vai ficar mais barato do que o concerto de Depeche Mode que tenciono ver em Novembro - se alguém quiser apostar, avise na caixa de comentários.
Claro que eu não sou nenhum alarmista e tenho a confirmação AQUI e AQUI do que irá acontecer. A verdade é que esta é uma banda de pessoas brilhantes cheia de música incrível, imprevisível e rica - não sei o que esperar de nenhum dos concertos e por isso vejo os dois, pode ser que me surpreenda e muito (assim o espero, o que faz com que não seja tão surpreendente, mas...).
Já que estou nestas coisas, deixo o (sempre) bonito cartaz do concerto de Kayo Dot no Porto, organizado pelos senhores do costume em colaboração (habitual, também) com a Lovers & Lollypops:
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domingo, setembro 06, 2009
A surpresa que aí vem
Para alguns não será, mas para muitos acredito que sim. Para já só ouvi ventilações mas:
Julgo não mentir se disser que vai haver novidades nos próximos tempos. Ah, aquilo é o MySpace dos Kayo Dot, para os mais distraídos.
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terça-feira, setembro 01, 2009
Isis em Portugal
Confirmadíssimo, marquem nas agendas os dias 28 e 29 de Novembro, que estes senhores vão estar em Almada e no Porto, respectivamente. Adivinharam quem os traz, a Amplificasom. Os bilhetes podem sem comprados, para além dos locais habituais nestas andanças da promotora portuense, também em Wortens e FNACs e tudo, e tudo, e tudo. O papelinho da sorte custa 20 euros.
28 de Novembro - Circle, Keelhaul e ISIS no Incrível Almadense, Almada
29 de Novembro - Circle, Keelhaul e ISIS no Teatro Sá da Bandeira, Porto
Mais info - Amplificasom
P.S. - Ainda melhor. Circle e Keelhaul abrem para Isis em ambas as datas.
28 de Novembro - Circle, Keelhaul e ISIS no Incrível Almadense, Almada
29 de Novembro - Circle, Keelhaul e ISIS no Teatro Sá da Bandeira, Porto
Mais info - Amplificasom
P.S. - Ainda melhor. Circle e Keelhaul abrem para Isis em ambas as datas.
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Ponto Alternativo: Um ano em retrospectiva
Sim, faz hoje um ano que o Ponto Alternativo "abriu as portas ao público." A mim, parece-me tudo muito recente, mas seria injusto dizer que não senti o tempo a passar, até por causa da responsabilidade que acabei por assumir quando decidi levar o projecto avante - e sei que não falo apenas em meu nome quando digo isto.
Acho que, apesar da inexperiência, só se pode fazer um balanço positivo do nosso trabalho, principalmente devido a o mérito não ser apenas das pessoas que abraçam o projecto: a verdade é que temos tido a oportunidade de trabalhar com pessoas que gostam tanto de música quanto nós e que nos facilitam imensamente a vida. Falo das bandas que temos visto em concerto e que têm mostrado disponibilidade para serem entrevistadas, falo dos promotores que, em condições precárias, nos dão trabalho e nos facilitam os contactos, falo de quem gere espaços de concertos... O Ponto Alternativo tem vivido muito da boa-vontade destas pessoas todas, muito porque, acredito, vêem a mesma boa-vontade em nós.
Assim, contamos com entrevistas a The (International) Noise Conspiracy [sue], Icos [sue], Crushing Sun, The Guys From the Caravan, Lobster, Black Bombaim, Nadja [can], The Rising Sun Experience, oLudo e Löbo, e temos ainda uma entrevista ao mentor dos Mesa, João Pedro Coimbra, sobre o seu mais recente projecto, os Andrew Thorn, que será publicada nos próximos dias.
Vimos concertos de todas as bandas acima referidas (salvo Rising Sun Experience), e de bandas como Silver Mt. Zion, A Storm of Light, Jackie-o Motherfucker, Minsk, Telepathe, These Arms Are Snakes, Josué o Salvador (...), Catacombe, Katabatic, The Sound of Typewriters, e de nomes como Yann Tiersen e Damo Suzuki. Ainda fomos ao Vagos Open Air e ao Arrábida World Music Festival.
Fizemos, também, reviews de álbuns, tantas quanto possível e algumas de bandas que estão agora a dar os primeiros passos (lembro-me da review que fizemos ao EP dos Wage) - política que queremos manter -, e reportagens sobre a relação entre o Jazz e a literatura e sobre o actual movimento de Rock da Alta de Coimbra.
Naturalmente, depois deste investimento, não pretendemos ficar por aqui. Há mais para vir, mais entrevistas, reviews de concertos, reportagens e algumas novidades, que serão reveladas a seu tempo.
Foi um ano cheio e em cheio. Nós esperamos poder fazer mais e melhor e esperamos que quem visita o Ponto Alternativo também o espere (passo a redundância). Para o ano volta-se a falar disto.
Acho que, apesar da inexperiência, só se pode fazer um balanço positivo do nosso trabalho, principalmente devido a o mérito não ser apenas das pessoas que abraçam o projecto: a verdade é que temos tido a oportunidade de trabalhar com pessoas que gostam tanto de música quanto nós e que nos facilitam imensamente a vida. Falo das bandas que temos visto em concerto e que têm mostrado disponibilidade para serem entrevistadas, falo dos promotores que, em condições precárias, nos dão trabalho e nos facilitam os contactos, falo de quem gere espaços de concertos... O Ponto Alternativo tem vivido muito da boa-vontade destas pessoas todas, muito porque, acredito, vêem a mesma boa-vontade em nós.
Assim, contamos com entrevistas a The (International) Noise Conspiracy [sue], Icos [sue], Crushing Sun, The Guys From the Caravan, Lobster, Black Bombaim, Nadja [can], The Rising Sun Experience, oLudo e Löbo, e temos ainda uma entrevista ao mentor dos Mesa, João Pedro Coimbra, sobre o seu mais recente projecto, os Andrew Thorn, que será publicada nos próximos dias.
Vimos concertos de todas as bandas acima referidas (salvo Rising Sun Experience), e de bandas como Silver Mt. Zion, A Storm of Light, Jackie-o Motherfucker, Minsk, Telepathe, These Arms Are Snakes, Josué o Salvador (...), Catacombe, Katabatic, The Sound of Typewriters, e de nomes como Yann Tiersen e Damo Suzuki. Ainda fomos ao Vagos Open Air e ao Arrábida World Music Festival.
Fizemos, também, reviews de álbuns, tantas quanto possível e algumas de bandas que estão agora a dar os primeiros passos (lembro-me da review que fizemos ao EP dos Wage) - política que queremos manter -, e reportagens sobre a relação entre o Jazz e a literatura e sobre o actual movimento de Rock da Alta de Coimbra.
Naturalmente, depois deste investimento, não pretendemos ficar por aqui. Há mais para vir, mais entrevistas, reviews de concertos, reportagens e algumas novidades, que serão reveladas a seu tempo.
Foi um ano cheio e em cheio. Nós esperamos poder fazer mais e melhor e esperamos que quem visita o Ponto Alternativo também o espere (passo a redundância). Para o ano volta-se a falar disto.
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