terça-feira, outubro 30, 2007

Insistindo

...no último post. O seu objectivo era, unicamente, partilhar algumas músicas que nos são de certa forma distantes. Não pretendia, pois, dissertar sobre a qualidade das canções lá contidas (até porque os Ok Go nos são próximos e surgiram pela curiosidade da coreografia do clip). A realidade é que o o primeiro vídeo era péssimo: novela mexicana do Equador cantada, e mal. O segundo não pretendia ser, sequer, uma regra: há música muito boa no Brasil, nem há necessidade de enumerar para provar esta afirmação.
Quanto à música pop indiana, temos de concordar que ainda não chegou ao estado crítico da nossa música popular: não é uma batida simples e quadrada com uma miúda "boa" a abanar-se (porque se trata, acima de tudo, de uma questão de imagem e não de arte) e a cantar com a voz completamente modelada, que muitas vezes nem corresponde à realidade. Essas duas músicas têm energia, melodia e uma coreografia no mínimo brutal. A realidade é que o choque cultural nos leva, a todos(!!), a considerarmos ridículo algo que é bom na Índia - e que é surpreendentemente melhor que metade do que a MTV nos dá a conhecer.

A música, como todos os traços culturais, é uma forma de identificação: algo que seja distante da nossa cultura, passa a ser pior, pois avaliamos tudo pelo nosso padrão de "bom e mau". Mas esta é uma discussão das ciências sociais. Aqui só quero levantar a questão: em que medida é que a música ocidental pode ser um padrão para alguma coisa? Para nós, talvez, já que é a única coisa a que temos acesso...

Foi o meu contributo político-social-diplomata e um pouco económico. Acho que esta é a prova de que a música é um meio de comunicação, que nos leva a reflectir sobre a nossa condição.

segunda-feira, outubro 29, 2007

Diversidade Musical

Acho que este blogue assumiu um rumo muito centrado: estamos demasiado preocupados com a nossa música e nem temos consciência do que se faz fora desta (nem conhecemos bem a nossa realidade, quanto mais as que nos são "estranhas").
Deixo-vos alguns exemplos de música que nos está algo distante:

Música de intervenção do Equador: Delfín - Torres Gemelas


Noise brasileiro: Marli - Bertulina


Pop indiano com grandes grandes coreografias (deixa o Timberlake a um canto) e melodias melhores que as da Beyoncé; depois das anteriores vai saber a morango: autor desconhecido - Rivaldo sai desse lago


Mais Pop indiano, talvez pelos mesmos artistas, já que me parecem bastante parecidos:


Já que se fala em coreografia... vá: Ok Go - Here It Goes Again

quinta-feira, outubro 25, 2007

Rádio vs Música

Ontem assisti a uma conferência sobre a Auto-Regulação nos órgãos de comunicação social, no Centro Cultural de Belém. Gente ilustre, tão ilustre que vinha um do estrangeiro. Os outros eram de Lisboa, que não há dinheiro para tudo. Foi uma discussão interessante sobre o papel dos Media e da forma que este é desempenhado, que quase podemos remeter para uma discussão da actual ditadura que vivemos e que eles suportam. Mas, dos pontos abordados em relação à famosa Auto-Regulação (um tema que já há 10 anos que corre a comunicação social portuguesa sem que nada se altere realmente), um dos que me chamou a atenção foi, naturalmente, em relação à lei da música portuguesa na rádio.

José Fragoso, director da TSF, abordou este assunto em relação ao tema da conferência de uma forma extremamente interessante. Assim referiu que "os mecanismos de Auto-Regulação têm de ser impostos às empresas de comunicação social por entidades exteriores", pelo que só aquando da aprovação desta lei é que a música portuguesa assumiu algum protagonismo, ainda que pouco, nas rádios.
Esta questão leva-me a erguer outros problemas: não terá a mudança e a adaptação que a música portuguesa está a sofrer em relação aos novos estilos musicais alguma coisa a ver com esta "repulsa" das rádios? em que medida a qualidade afecta estas escolhas das rádios? não será este um problema originado pelo assumir do papel de divulgadora pela parte da Internet?

Quanto ao primeiro ponto, parece-me clara a possível resposta. O aparecimento cada vez mais constante de bandas destes novos estilos, mais experimentais, acaba por resultar neste afastamento da rádio da música portuguesa. Vejamos que não só as músicas se estão a tornar mais longas, o que dificulta uma ingressão no sistema da estereofonia, como cada vez mais experimentais, que não facilita a audição a qualquer pessoa menos preparada. Há, claro, exemplos mais fáceis de absorver e que fogem a esta regra, mesmo dentro do experimentalismo, como é o caso mais óbvio dos The Guys From The Caravan.
A qualidade é algo relativo, claro. Trata-se tudo quanto à facilidade de audição, na realidade. A simplificação da música, a partir dos anos 80, tem conduzido a um dificuldade generalizada em se absorver música mais complexa por uma grande maioria, parece-me. Vejamos os anos 90, bastante próximos de nós: os tops de vendas estavam recheados de Rage Against The Machine, Blur e Nirvana. Actualmente, esses lugares pertencem ao Kanye West e ao 50 Cent, que fazem música com samplers e batidas. Este parece-me ser um sinal dos tempos. Vou trazer um bocado ainda maior de opinião para este texto, contando uma situação que ocorreu aquando da minha fase mais "Linda Martini": fui com umas amigas que estavam claramente equivocadas em relação ao que as esperava num concerto destes meninos de Queluz. No final, elas saíram de lá desesperadas a queixar-se da barulheira que foi o concerto, de música muito pesada. Repare-se: estou a falar de Linda Martini, banda que qualquer lamechas ouve e coloca as letras reduzidas no nick do messenger (com todo o respeito pela banda e pelos lamechas). E mais exemplos se poderiam tecer aqui, a fim de sustentar esta opinião.
A terceira questão que me surgiu parece-me bastante mais pertinente que as restantes simplesmente por uma situação: também envolve outra situação referida na conferência: a entidade abstracta mais conhecida por "Mercado". Ora, o Mercado foi mencionado após uma participação muito crítica e pertinente de um membro da audiência, que referiu que desde há 10 anos que o discurso nos media portugueses é o mesmo e que de Auto-Regulação só se ouve falar, mantendo-se esta uma solução utópica para toda a gente. Após ter sido interrompido uma boa quantidade de vezes, este senhor obteve como resposta "o Mercado auto-regula-se", mudando-se assim a génese de todo um discurso que fala da Regulação pelas próprias empresas competentes. Nesta questão, o mercado exige algo às rádios: tudo menos a novidade. Esta novidade implica a necessidade de reformulação da música, numa época em que se acredita no fim da história, partindo do princípio de que tudo está inventado, mesmo nas artes. O público acaba por não estar receptivo a uma coisa que não se apresenta como hipótese nos mecanismos das massas: uma alternativa. Isto é uma consequência da dita globalização, em que tudo se torna um mero produto comercial, mesma a arte acaba mercantilizada. A solução a esta questão, problema na minha opinião, tem sido a Internet, que apresenta a divulgação de forma gratuita, assim como a rádio o fazia há uns 20 anos atrás. O problema da música nacional é um claro fruto da desmobilização das estações de rádio dos papéis de divulgadoras.

Hoje a divulgação é feita a par com a publicidade, pois tudo envolve dinheiro; a Internet cresce enquanto alternativa.

Acho que me enganei ligeiramente...

Talvez o novo álbum dos The Mars Volta não seja tão Punk como eu poderia sonhar. Atingiram a maturidade, apesar de serem menos originais (basta ouvir King Crimson ou Yes para confimar) conseguem experimentar dentro das bases que construíram. E isso não é mau, já que qualitativamente a música não perde.

Mas estou aqui a escrever para quê e para quem?
Ouçam vocês mesmos:

Wax Simulacra

terça-feira, outubro 23, 2007

The Bedlam In Goliath

The Mars Volta revelaram o alinhamento do novo álbum, que deverá andar nas lojas por volta do dia 29 de Janeiro (será uma prenda de natal dos piratas, portanto), a um preço naturalmente exorbitante.
Mas não é para discutir preços que falo disto. É mesmo porque se trata de Mars Volta, a maior referência do Rock-Progressivo actual. The Bedlam In Goliath é constituído por 12 músicas, o que me leva a crer que houve uma qualquer mudança no rumo que a banda estava a assumir: alongam-se as músicas e diminui-se a originalidade, ainda que qualitativamente seja do melhor que por aí corre. É natural que a saída de John Theodore (que agora está com Zack de la Rocha) tenha ajudado a esta mudança, já que a bateria tinha um papel fulcral nos predecessores deste novo registo; não ponho de parte a importância da bateria, que será sempre importante num projecto com claras influências da música da América do Sul, mas será uma interpretação certamente diferente.
Com isto tudo, fico à espera de um álbum mais maduro, talvez um regresso aos registos com uma sonoridade um pouco tocada pelo Punk (como é o De-Loused in the Comatorium), que não permite alongar demasiado as músicas, mas que não lhes retira o espírito mais psicadélico e imprevisível. Acima de tudo, espero que este alinhamento me surpreenda positivamente, ou que no mínimo não me deixe mal:

Aberinkula
Metatron
Ilyena
Wax Simulacra
Goliath
Tourniquet Man
Cavalettas
Agadez
Askepios
Ouroboros
Soothsayer
Conjugal Burns


Deixo-vos aquela que me parece ser a música mais completa de Ampuntecture:

Tetragrammaton (part 1) @ Henry Rollins Show


Tetragrammaton (part 2) @ Henry Rollins Show

sexta-feira, outubro 19, 2007

Editors criticam Radiohead

O baixista de Editors, Russell Leech, considera que os Radiohead deviam ter deixado os fãs ouvir o mais recente In Rainbows antes destes decidirem quanto deviam pagar. -> G E N I A L

E acho que ele tem razão... Não é preciso fundamentar muito para que o ponto de vista se torne óbvio.

quarta-feira, outubro 17, 2007

A Superbanda

Membros dos Interpol, dos Deerhunter e dos Liars juntam-se num supergrupo chamado Reefer Duberland. Paul Banks e Sam Fogarino, dos Interpol, juntaram-se a Bradford Cox, dos Deerhunter, e a todos os músicos dos Liars, após a actuação, numa sala em Chicago, dos nova iorquinos que têm concerto marcado para Novembro, no Coliseu de Lisboa.

A sua sonoridade é a mistura dos sons de cada um dos projectos, pelo que, no único concerto em que estiveram juntos, soou ao experimentalismo de uma banda de Jam. E foi, acima de tudo, uma Jam Session de ecos e riffs repetidos sob a voz carregada de efeitos de Bradford Cox, durante a qual Reefer Duberland se perderam e foram perdendo o público (que foi abandonando a sala à medida que esta actuação surpresa avançava).

Não se sabe para quando será o regresso desta superbanda experimental, os Reefer Duberland, já que todos os projectos principais dos seus membros se encontram em digressão. Mas vamos estando atentos a qualquer coisinha...


Fonte: Pitchfork

terça-feira, outubro 16, 2007

Mais Peter Gabriel

Para quem desconhece Peter Gabriel de todo, também desconhece o seu trabalho de divulgação da World Music e dos problemas que assolam os países subdesenvolvidos. Desde cedo na sua carreira que Gabriel lançou uma iniciativa que ele mesmo subsidia onde procura provar que existem problemas, para que ninguém ande a combater fantasmas. Ao contrário de hipócritas como Bono e Geldof, que se combatem problemas que são simplesmente falados e nem sequer que são a génese da questão, ou seja, fazem publicidade a si mesmos, Peter Gabriel criou a Witness, um programa em que distribui câmaras de filmar e fotografar, para que se mostre às pessoas aqui, deste lado do globo onde a fome apenas é um problema de uma parte grande da população e não da totalidade da mesma, que existem pessoas que precisam de ajuda. Esta sim!, é uma medida de sensibilização que pode trazer frutos, ao contrário de discursos enfadonhos. Como diria o bom cliché: "uma imagem vale mais que mil palavras". E Porque não?

Bom, desta vez, não é pela Witness que Gabriel intervém, mas através de um concerto em que vai partilhar o cargo de cabeça-de-cartaz com Annie Lennox marcado para o dia mundial contra a SIDA (dia 1 de Dezembro) pela organização 46664, da qual ambos foram fundadores. Parece-me óbvio que a questão a ser abordada neste dia, em Joanesburgo, é mesmo o problema do vírus que assombra os cinco continentes de uma forma tenebrosa.
Também confirmados estão Corinne Bailey Rae e Goo Goo Dolls.

O que é que eu ando a dizer?!

Já desde há muito tempo, ainda que de forma muito leve e em poucas palavras, que costumo mostrar o meu desprezo pelos She Wants Revenge, principalmente por estes se mostrarem uma má imitação, sem qualquer novidade, daquilo que foram os Joy Division.

Ora, para sustentar a minha posição, passo a citar:

"E ao segundo álbum, um novo fracasso. Tal como grande parte das bandas que faz da década de 80 a sua fonte de inspiração, os She Wants Revenge falham.


Os She Wants Revenge são um caso paradigmático do perigo que representa o empolamento de certas bandas, incapazes de aguentar o andamento num segundo passo. Depois de uma estreia promissora, ainda que sem acrescentar nada de particularmente próprio, «This Is Forever» é um triste regresso.

Se antes, os She Wants Revenge não mostravam sinais de personalidade, ainda que as canções fossem bons pastiches de Bauhaus, Joy Division ou Cure, desta vez nem isso. «This Is Forever» acaba por ser uma imitação do primeiro álbum, ou seja uma repetição de uma repetição.

O single «Written In Blood» já anunciava um passo estático no mesmo sítio, o que o disco apenas confirma por cima sem a mesma força criativa. Esqueça-se um «Tear Us Apart», ou um «I Don’t Wanna Fall In Love» porque o que aqui há são meros retratos de proporções reduzidas.

Os She Wants Revenge repetem exemplos já conhecidos de Kaiser Chiefs, Bloc Party e The Bravery no que é conseguir baixar a fasquia até limites não imaginados antes. Ainda assim, é apenas o resultado de uma febre que teve os seus dias mas que, neste momento, se está a virar para outras paragens.

She Wants Revenge
«This Is Forever»
Geffen/Universal"

David Pinheiro, in Diário Digital

domingo, outubro 14, 2007

Led Zeppelin é banda de um só concerto

Eis a razão pela qual o regresso de Led Zeppelin se encontra reduzido a um único concerto:
Robert Plant e Alison Krauss lançam, no final deste mês, um álbum intitulado Raising Sand. Este é um álbum de interpretações, e não de originais, por parte de um grupo, como ambos gostam de se intitular. Plant defende que "não é um projecto de um dueto", pelo que, certamente, irá ocupar muito do tempo do vocalista da banda de Jimmy Page.

Acho que esta escolha mostra sensatez por parte de Robert Plant, já que é sabido que a sua voz não é a mesma de há 35 anos, assim como a capacidade de se expressar pela guitarra de Page. Um regresso de Led Zeppelin com uma digressão seria uma forma de banalizar o concerto de Novembro e de quase "estragar" uma existência memorável, nos anos 70.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Sueco invalido graças a Heavy Metal

Um sueco foi considerado incapaz de desempenhar o seu trabalho sem audições intensivas de Heavy Metal. Roger Tullgren assistiu a mais de 300 concertos de Metal em menos de um ano, o que lhe custou o emprego (foi despedido por faltar demasiado) e lhe valeu uma pensão de €400 por ano, assinada por um juiz.
Há 10 anos que o estatuto de invalidez psicológica era procurado pelo sueco, tendo sido diagnosticada a doença agora, por três psicólogos.

Roger Tullgren diz que «da próxima vez que comparecer a uma entrevista pode-se vestir normalmente, já que o documento dos médicos o justificam».

Entrevista ao realizador do filme "Control"


«"Control", a biografia de Ian Curtis, chega às salas de cinema no dia 15 de Novembro. O realizador, Anton Corbijn - um dos mais conceituados fotógrafos do universo da música, parceiro dos Depeche Mode - falou com a "Blitz" sobre os Joy Division e os amores imperfeitos do líder carismático.


Algumas das canções de Control foram cantadas e tocadas pelos actores que interpretam os papéis dos Joy Division. Foi sempre essa a ideia?

Imploraram-me para cantar ao vivo no filme, mas ao princípio disse-lhes que não podia ser. Tomei essa decisão numa fase mais avançada da produção, quando percebi que eles já tinham dominado por completo a música.


Claro que já sabiam tocar…

O Harry (Treadaway, que interpreta Stephen Morris) tocava um bocadinho de bateria, o James (Anthony Pearson, que revive Bernard Sumner) aprendeu a tocar guitarra em cinco semanas. O Joe (Anderson, Peter Hook em "Control") já tinha tocado, mas nunca baixo.


Tendo conhecido Ian Curtis, na sua opinião, porque razão é que ele se suicidou?

É sempre especulação… Penso que se estamos divididos entre duas mulheres, não parece ser uma situação fácil de viver. Talvez o que o tenha levado a cometer aquele acto tenham sido as drogas que tinha de tomar para controlar a epilepsia. Nos anos 70, tinham efeitos secundários terríveis, que incluíam depressão - em especial quando eram misturadas com álcool, o que ele fazia.


Como é que ele era, na realidade?

Tinha muitos momentos baixos e talvez num desses momentos tenha achado que a sua situação era demasiado pesada para aguentar. Talvez o Ian tivesse um ligeiro fascínio por pessoas que morrem cedo e deixam obra para trás.


Não foi também um pouco ingénuo ao casar tão novo, com Debbie Curtis?

Sim, mas é uma coisa muito inglesa… Comprar uma casa com empréstimo, ter filhos e beber chá. Mas depois conheceu aquela belga, Annik Honere, que representa melhor os interesses na vida.


Houve algum controlo por parte dos New Order em relação ao filme? Correu o rumor de que eles o acharam demasiado coercivo nas filmagens.

Nenhum deles assistiu às filmagens. A minha relação com eles é incrivelmente boa: o Hookie (Peter Hook) dá-me um beijo quando me vê. Há muito tempo que não fala com ele, mas é óbvio que fui a casa deles com o guião e falámos muito sobre o filme.»



Excerto da entrevista contida na revista 'Blitz'

embora retirada do gratuito 'Metro'

sexta-feira, outubro 05, 2007

Michel Gondry com Björk

Lembram-se disto?

Human Behavior direct by Michel gondry


Pois, esta dupla vai trabalhar novamente em "Declare Independence", do mais recente Volta. Michel Gondry tem trabalhos memoráveis com a islandesa; há que estar (imensamente) atento aos resultados.

Closer - Nine Inch Nails

Apesar de ser uma realidade um tanto distante distante (infelizmente), já, esta música aproxima quem a ouve de algo deveras divino. Uma amostra do génio de Trent Reznor, em Nine Inch Nails, para que não fiquem só as saudades do Coliseu, em Fevereiro.

Closer


Esta música é "just like you imagined", não?

quarta-feira, outubro 03, 2007

TOMA LÁ, MADDIE!!

Falou-se muito sobre o facto do caso Maddie ser prejudicial para Portugal. Aliás, é o famoso caso Maddie, porque é alguém estrangeiro e uma situação que mexe com um factor económico chamado turismo. O que não torna as coisas menos ridículas, claro.
Mas quem se sentia pessimista... não se sinta mais; abandone essa característica tão enfadonha que lembra a tristeza do belo fado: Portugal anda no mó de cima.

Dave Mathews decidiu editar em formato DVD o concerto deste ano, no Pavilhão Atlântico. Esta foi a primeira vez que a Dave Mathews Band tocou em Portugal e é, também, a primeira vez que o americano edita um concerto fora de território Norte-Americano.

Vejo-me obrigado a enfatizar: TOMA LÁ, MADDIE MCANN, THE GUARDIAN, PSP e essas coisas todas!!

terça-feira, outubro 02, 2007

Baterista abandona Placebo

Steve Hewitt, baterista dos Placebo, abandonou a banda que já acompanhava desde 1996 e com a qual gravou quatro registos discográficos. O ocorrido encontra-se explicado no site do grupo britânico pelo próprio vocalista, Brian Molko, que expõe as dificuldades de manter um projecto, já que esse se assemelha imenso a uma relação, na qual surgem, naturalmente, alguns desentendimentos.


No entanto, tudo se encontra esclarecido: a decisão de Hewitt foi discutida de forma amigável e não se guardam remorsos, diz Molko; Stefan Olsdal e o vocalista, que mantêm os Placebo no activo, já se encontram à procura de um novo baterista, a fim de trabalharem o sexto álbum de originais.

Novo de Radiohead!!!!

Os Radiohead anteciparam tudo o que deveria acontecer... O Novo álbum, In Rainbows, será lançado já na próxima semana, sendo disponibilizado via online. Aqui, os britânicos possibilitam o comprador a escolher o preço que pode/quer dar pelo novo trabalho da banda.